segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O homem é feroz. O homem é bicho feroz. O homem é capaz de tudo. O homem destrói outro ser humano.

É! O homem é feroz.

O homem não tem medo de nada não.

Deus tem poder e nós não temos poder. Deus é quem nos dá o poder. Nós não temos poder.

Nós temos coragem. Nós somos corajosos.

O poder sabe o que é que é. O poder a gente carrega dentro de si. A gente tem a certeza que Deus comanda nós.

A certeza é o poder”.
Raimundo Castro do Santos – o pescador Mundinho de Paracuru.

Algumas pessoas têm confiado o poder político supremo a monarquias, outros a oligarquia, outros ainda às massas. Nosso legislador, no entanto, não foi atraído por nenhuma dessas formas de política, mas deu a sua constituição sob a forma que – se uma expressão forçada for permitida – pode ser chamada de ‘teocracia’, colocando toda a soberania e autoridade nas mãos de Deus”.

Historiador Judeu Flávio Josefo.

Todo o debate nos tempos atuais concentra-se no poder.

Naturalmente o poder do Estado, que no nosso caso é democrático e de direito. Basta apenas que compreendamos a nossa luz: democrático e de direito. Tudo que destas duas instituições (não são meros conceitos, são termos decompostos em definições e normas) se lhes aprouver, cabe na luta política legítima.

Todo aquele que se insurge contra a democracia e os direitos ali consignados são passíveis de defesa constitucional.

Mesmo que venha com as palavras bíblicas, as tábuas da moralidade, o código penal ou qualquer tempestade mental das quais surgem palavras amargas que mesmo lançadas ao vento, jamais clareiam a tormenta.


Gritos, xingamentos e palavrões apenas geram mais confusão e outras palavras amargas. 

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