terça-feira, 9 de junho de 2020

ALÉM DE MORTOS... "EXTERMINADOS" - José Nilton Mariano Saraiva


Definitivamente, nas academias militares já não se formam “generais” como em priscas eras. E então, quando um desses generais é deslocado do seu “habitat” natural (a caserna) para o exercício de alguma função gerencial em algum órgão ou Instituição governamental (por exemplo), preparemo-nos porque a tendência é surgir muita “bordoada” dai pra frente.
A reflexão tem ver com a estapafúrdia decisão do “general” que responde interinamente pelo Ministério da Saúde do governo, (um tal Pazuello) que, por “não guardar a mínima intimidade” com nada que diga respeito à saúde, aceitou atender à sugestão do primeiro amigo do “Bozo“ (o desonesto empresário Luciano Hang, vulgarmente conhecido como o “véi da Havan”), no sentido de, num passe de mágica, fazer sumir, de repente e sem qualquer justificativa, uma significativa parcela de mortos pelo coronavírus, objetivando claramente “emagrecer” ou “desnutrir” a estatística sobre o “estrago” produzido por essas bandas.
É que o “deus Bozo” (em conluio com o dito cujo) já houvera decidido, monocraticamente, que no “SEU” Brasil o número de vítimas pelo Covid 19 não poderia nunca, jamais, em hipótese alguma (por cima de pau e pedra, chovendo ou fazendo sol) ultrapassar a 1.000 óbitos diários, devido à repercussão negativa para o seu governo e, portanto, necessário que, “além de mortos fossem sumariamente exterminados”.
Dessa forma, numa falta de transferência assustadora, o mapa diário sobre a evolução da doença foi criminosamente adulterado, omitindo-se informações básicas que impedem acompanhar os efeitos da pandemia, assim como de se ter um norte para a tomada efetiva das providências atinentes.
A coisa foi tão imoral e escabrosa, que o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, literalmente resolveu “intervir”, visando por ordem na casa, ao ordenar que a metodologia antes utilizada (com a demonstração do quadro epidemiológico completo) seja reposta de pronto (ou seja, “casos” e “mortos” em 24 horas, que vinham sendo omitidos, deverão voltar à planilha diária do Ministério da Saúde).
Sensibilizados, os além de mortos… exterminados”, agradecem por esse ato de fé e caridade cristã.







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