segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

FOI - E É - O "SUPREMO", OTÁRIO - José Nilton Mariano Saraiva

FOI - E É - O “SUPREMO”, OTÁRIO - José Nilton Mariano Saraiva

Inconstitucionalissimamente agindo, um juiz de primeira instância, provinciano e deslumbrado, findou por influir decisivamente nos destinos da nação, ao obstar, em decisão eivada de irregularidades, a então ascendente trajetória do candidato preferencial do povo à Presidência da República, Lula da Silva, ao condená-lo e prendê-lo sem nenhuma prova, tanto que sob a alegativa da prática de “ato de ofício indeterminado” (ou seja, inexistente).

E se Sérgio Moro e seus procuradorezinhos raivosos agiram ao bel prazer à margem da lei, não há como deixar de se reconhecer e atribuir os devidos créditos ao Supremo Tribunal Federal que, covarde e irresponsavelmente, abdicou do seu papel de guardião da nossa Carta Maior (Constituição Federal), ao não só aceitar passivamente todas as cabeludas irregularidades perpetradas por aquele juiz de piso, mas, principalmente, por chancelar tudo o que era originário de Curitiba.

Tanto é que, mais tarde, quando o estrago já houvera sido feito, um dos seus membros, Gilmar Mendes, assumindo sua porção “madalena-arrependida”, foi taxativo: “É um grande vexame e participamos disso. Somos cúmplices dessa gente. Homologamos delação. É altamente constrangedor e temos que dizer: nós falhamos. A República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura, Gente ordinária. Se achavam soberanos. Gente sem nenhuma maturidade, Corrupta na expressão do termo. Violaram o Código de Processo Penal”.

Inexplicavelmente, entretanto, desde novembro de 1918 o mesmo Gilmar Mendes, solicitou “pedido de vistas” do processo de suspeição do juiz Sérgio Moro (que poderá anular toda a safadeza usada contra Lula da Silva) e até hoje não se definiu sobre (embora haja dado a declaração acima).

Portanto, se alguém inquirir sobre o principal responsável pela situação calamitosa do Brasil atual, a resposta simplória, irrecorrível e definitiva há de ser:

FOI - E É - O “SUPREMO”, OTÁRIO.

 


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