“LADROAGEM” COMPROVADA - José Nilton Mariano Saraiva
quarta-feira, 30 de junho de 2021
"LADROAGEM" COMPROVADA - José Nilton Mariano Saraiva
quarta-feira, 23 de junho de 2021
"NEGACIONISMO" EM ALTA - José Nilton Mariano Saraiva
“NEGACIONISMO” EM ALTA – José Nilton Mariano Saraiva
quarta-feira, 16 de junho de 2021
"IMUNIZADA", SIM SENHOR - José Nilton Mariano Saraiva
“IMUNIZADA”, SIM SENHOR - José Nilton Mariano Saraiva
terça-feira, 15 de junho de 2021
O "PARQUE DO COCÓ" (II) - José Nilton Mariano Saraiva
O “PARQUE DO COCÓ” (II) – José Nilton Mariano Saraiva
Apesar de ser uma das poucas áreas verdes dessa autentica e verticalizada “selva de pedra” em que se transformou a cidade de Fortaleza e, consequentemente, diretamente responsável pela série de benefícios daí advindos, o “Parque do Cocó” sempre foi tratado como um filho bastardo pelos detentores do capital, assim como pelas autoridades constituídas (Governo do Estado e Prefeitura de Fortaleza).
Assim, espelhando-se no mau exemplo dado pelo proprietário do Shopping Iguatemi que, lá atrás, quando ainda não existia essa preocupação toda com o meio ambiente, erigiu o seu “brinquedinho” de gerar rendimentos em pleno coração do Cocó, desvirginando-o e prostituindo-o, sem preocupar-se com o crime que estava cometendo, até recentemente inescrupulosos empresários da iniciativa privada (segmento imobiliário), brandindo documentos jurássicos e sem nenhuma preocupação com os malefícios daí decorrentes, volta e meia ameaçaram erguer torres de apartamento naquela área nobre, de olho no lucro decorrente.
O poder público, de sua parte, jamais ficou atrás, cujo exemplo mais emblemático foi a construção da Av. Sebastião de Abreu, aqui em Fortaleza, que comporta amplas calçadas (em ambos os lados), largo canteiro central, além das pistas de rolamento (fluxo e contrafluxo) com cerca de quatro faixas de tráfego cada, daí sua largura total ficar entre 60/80 metros, dividindo o parque em dois, norte e sul.
À época, pra “tirar a suja”, hipocritamente decidiu-se que referida avenida não seria asfaltada, mas, tão somente calçada com paralelepípedo, a fim de evitar a “agressão ao meio ambiente”, como se a própria construção da imponente avenida não representasse uma permanente e incurável cicatriz.
Fato é que, dia a dia e paulatinamente, a área do “Parque do Cocó” foi sendo “comida pelas beiradas”, pondo em risco sua própria existência, daí a explosão de descontentamento que eclodiu anos atrás, quando o então Governo do Estado (Cid Gomes) anunciou a intenção de construir uma “ponte do tipo estaiada” sobre o Rio Cocó, além de um mirante em suas proximidades, bem como seus acessos rodoviários. Os equipamentos deveriam ser construídos mediante uma Parceria Público Privada (PPP) e orçados em R$ 298,6 milhões.
Na ocasião, o argumento apresentado foi o de que a “ponte estaiada” e acessos contribuiriam para desafogar o fluxo de veículos nas avenidas Sebastião de Abreu, alimentada principalmente pelas avenidas Antônio Sales, Padre Antônio Tomás e Santos Dumont em direção à avenida Washington Soares.
A “ponte estaiada”, projetada para ter 850 metros de cumprimento, seria implantada entre o bairro Cidade 2.000 e o Centro de Eventos do Ceará (CEC), sendo suportada por dois mastros distantes 500 metros um do outro, de forma a intervir o mínimo possível na área de preservação do rio.
Teria dois trechos de acesso em laje de concreto, sendo do lado Sul com 250 metros de extensão e do lado norte 100 metros; “trecho estaiado” – seguro por cabos - com 500 metros, sendo o vão central de 250 metros e dois adjacentes com 125 metros; quatro faixas de 3,60 metros de largura; quatro faixas de segurança e barreiras de concreto lateral e central; dois mastros com 64 metros de altura. Para facilitar o acesso, uma avenida que contornaria a Cidade 2.000.
Além
da ponte, teríamos
um Complexo
de Cultura e Lazer, e
o
Mirante de Fortaleza, com
estrutura em forma de torre, possibilitando uma visão panorâmica de
Fortaleza e vista do Rio Cocó, com
cerca
de 100 metros de altura.
Mas, como a coisa foi feita de maneira um tanto quanto truculenta, abrupta e grotesca, sem qualquer discussão ou apresentação de alternativas outras à sociedade (atitude típica dos Ferreira Gomes), ambientalistas, arquitetos, políticos, parte da população e a própria academia apelaram para o Ministério Público Federal, que, sensível aos argumentos apresentados, proibiu, pelo menos temporariamente, que a obra prosseguisse (mas que o projeto existe, existe).
O incrível de tudo isso é que, embora tenha sido criado há 32 anos (1989), via decreto governamental 20.253, que definiu áreas a serem desapropriadas, o “Parque do Cocó” só foi oficializado em 2017 (uma das reivindicações dos ecologistas/ambientalistas).
O novo projeto vai adequar a área como unidade de conservação de proteção integral segundo o sistema nacional (snuc), indicando que O PARQUE DEVE SER DE POSSE E DOMÍNIO PÚBLICO. A medida prevê o controle e a preservação do que é considerado o pulmão verde de Fortaleza e dá maior embasamento à atuação da gestão ambiental, policial e de fiscalização e monitoramento da área.
A nova regulamentação foi viabilizada a partir de acordo entre o Governo Estadual e Secretaria do Patrimônio da União (SPU), responsável pelas áreas que foram anexadas, que a partir de agora passam ser gerenciadas pelo Estado, que também recebeu terras que antes pertenciam à Prefeitura de Fortaleza. Com o ato, o parque cearense vai supera, em tamanho, o Parque Ibirapuera, de São Paulo, e o Central Park, de Nova Iorque.
segunda-feira, 7 de junho de 2021
O "DIN-DIN" FALOU MAIS ALTO - José Nilton Mariano Saraiva
O “DIN-DIN” FALOU MAIS ALTO – José Nílton Mariano Saraiva
ESSES JAPONESES... VÔTE !!! - José Nilton Mariano Saraiva
ESSES JAPONESES….. VÔTE !!! - José Nilton Mariano Saraiva
Uma antiga lenda reza que, quando os nipônicos (japoneses) começaram a despontar como candidato a potência mundial, os americanos, enciumados, só pra “zonar” ou mostrar que eram os tais, fabricaram e enviaram de presente ao governo japonês um certo parafuso, cuja característica maior era ser da espessura de um fio de cabelo, não pixaim (mesmo sem se saber pra que diabos serviria ou qual a sua utilidade prática); na realidade, apenas pra mostrar “quem era quem”, em termos tecnológicos, assustá-los de alguma forma.
Não mais que uma semana depois, receberam de volta o mesmíssimo parafuso, só que “ligeiramente modificado”: agora, havia, em seu interior, uma rosca (mesmo sem se saber o que ali enroscar ou pra que enroscar). Era a senha do que viria pela frente. A partir de então, o Japão notabilizou-se pela sofisticação do seu parque tecnológico e, principalmente, pela miniaturização dos seus inventos: são tantas coisas pequeninas, bonitinhas e, ao mesmo tempo, grandiosas e imprescindíveis.
O destaque, evidentemente, vai para os robôs, essas máquinas maravilhosas, inteligentes, eficientes e que substituem o homem com larga vantagem, já que, além de não cansarem, custam razoavelmente barato, são de uma precisão milimétrica, versáteis e tem largo e diversificado uso, destacando-se na indústria automobilística.
Agora, no entanto, os japoneses extrapolaram, foram além, muito além do imaginável, ao investirem nos “robôs humanoides”, que teriam o poder de interação com o ser humano. A gigante Toyota, por exemplo, fez o lançamento oficial de “robôs enfermeiros” que, graças à sua aparência física e inteligência, serão capazes de ajudar os idosos em algumas de suas tarefas. Mas - questiona-se - e se forem “robôs enfermeiras”, poderiam satisfazer os desejos sexuais de certos senhores idosos ou até menos idosos ???
Na verdade, em caráter experimental, “as robôs” que se prestam a atividade sexual já existem, no Japão. Produzidas desde 2003, pela Universidade de Osaka, as “Actroids” têm pele de silicone, respiram, piscam, expressam surpresa e raiva e sua inteligência artificial lhes permite responder às perguntas (fáceis) feitas pelos curiosos. Algumas, ao toque no seio, gemem, murmuram frases no ouvido do parceiro e tal. Outras, até, praticam a felação.
De uma outra fornada, e já agora idealizada por um cientista solitário, nasceu “Aiko” (amada em japonês), que se prestaria a usar a Internet, ler jornais, fazer relatórios e poderia colaborar com os serviços de segurança, já que capaz de detectar, em um aeroporto, 250 fisionomias por segundo, além de informar, com absoluta precisão, a que horas e de que portão partirá um determinado avião. Só que, ao formatá-la, ele se descuidou, de forma que programas pornográficos da Internet influenciaram o sistema de “Aiko” e, por tabela, seu vocabulário é um tanto quanto liberal: fala sobre sexo como uma desbocada prostituta de um cabaré qualquer.
O problema é que já se fala na perspectiva de se convocar o “cientista ermitão” para prestar esclarecimentos à “justiça do futuro”, já que sobre ele paira a suspeita de “abusar sexualmente” da sua parceira, pra todos os efeitos ainda uma “robô adolescente”. E os robôs, acreditem, têm direitos. Pelo menos é o que pensa o escritor Isaac Asimov.
E agora, José ???
sexta-feira, 4 de junho de 2021
"NISE YAMAGUCHI E A ILUSÃO DO CONHECIMENTO" (Felipe Machado)
Nise Yamaguchi e a ilusão do conhecimento (Felipe Machado)
04/06/21 - 11h25 - Atualizado em 04/06/21 - 11h27
Há muitos problemas no Brasil, mas certamente a ignorância é um dos mais prejudiciais à coletividade. Quando pensamos em alguém ignorante, geralmente associamos o adjetivo a um indivíduo com educação precária ou alguém que não teve a oportunidade de frequentar uma boa escola. Sim, ser um País com onze milhões de analfabetos, cerca de 6,6% da população, também é problema enorme.
Qualquer analista internacional acharia absurdo um dado como esse em pleno século 21, mas há um bom tempo desistimos de ser levados a sério por qualquer analista internacional. Nosso maior problema no momento, no entanto, é outro. Como afirmou o historiador Daniel J. Boorstin, estudioso da influência da mídia no comportamento social, “o maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento”.
Quem viu o depoimento de Nise Yamaguchi na terça-feira (1) à CPI da Covid poderá compreender a dimensão do estrago que a tal ilusão do conhecimento pode causar não apenas à ignorante em questão, mas a todo um povo. Nise (recuso-me a chamá-la de doutora em respeito aos médicos de verdade) acreditou que seu conhecimento sobre medicina era suficiente para se autodeclarar especialista em infectologia. Não era. Ela não entende nada de infectologia, como seu depoimento comprovou.
Sejamos justos: no início da pandemia, a cloroquina, ivermectina e várias outras substâncias aleatórias trouxeram esperanças no tratamento contra a Covid-19. Era uma doença nova, e qualquer tentativa de encontrar uma maneira de socorrer as pessoas era legítima. O problema é que a ciência tem como característica a comprovação científica (desculpe-me pela obviedade), ou seja, basicamente qualquer coisa pode ser testada, mas há coisas que funcionam, e outras que não tem qualquer consequência. Um paciente que toma água todo dia e sobrevive a um câncer pode até acreditar que a razão da cura foi a água, mas será fácil constatar que moléculas de H2O não tiveram nenhuma implicação no caso. É a mesma coisa com a opinião de Nise no combate ao coronavírus: ela acreditou em si mesma. Baseada em quê? Em sua própria ignorância.
Só isso explica uma suposta médica citar em uma comissão parlamentar um estudo descontinuado em dezembro de 2020. Só para lembrar, estamos em junho de 2021. Onde estava Nise nos últimos seis meses? Em coma? Dormindo? Numa ilha deserta? Será que ninguém lhe contou que o estudo da Fundação Henry Ford em que ela se baseou para influenciar toda a política pública de saúde do Brasil no último ano era tão inútil que foi abandonado? Ao ser indagada pelo senador Alessandro Vieira, Nise confessou sua ignorância: “essa informação eu não tinha”, disse ela, à CPI. Vieira pediu, então, que ela mostrasse QUALQUER estudo que confirmasse a eficácia da cloroquina. Nise revirou seus papeis e não encontrou nada. Ou seja: a realidade não compactua com Nise.
Nas redes sociais, os bolsonaristas ficaram em polvorosa alegando que os senadores foram desrespeitosos com Nise Yamaguchi. Não consigo entender o que se passa na cabeça dessas pessoas: acham aceitável uma médica enganar as pessoas receitando um remédio que levou milhares à morte mas não acham correto uma comissão de senadores expor que ela é uma charlatã negacionista.
A ignorância é mesmo um dos maiores problemas do Brasil.
quinta-feira, 3 de junho de 2021
"LUANA ARAÚJO" x "CAPITÃ CLOROQUINA" - José Nilton Mariano Saraiva
“LUANA ARAÚJO” x “CAPITÃ CLOROQUINA” - José Nilton Mariano Saraiva