sábado, 10 de julho de 2021

JUS AO NOME: "SAFADÃO" - José Nilton Mariano Saraiva

 JUS AO NOME: “SAFADÃO” – José Nílton Mariano Saraiva

É repugnante, asqueroso e de enojar as pessoas probas e sérias, o comportamento de determinadas figuras públicas que se valem do “estar na mídia” (mesmo que momentaneamente) para incorrerem de forma sub-reptícia nas mais abjetas e ilegais atitudes, dignas de integrantes de alguma organização mafiosa italiana.

Por aqui, o exemplo recente é de um tal “Safadão” (a própria alcunha já sugere não ser grande coisa) que, por ser integrante de uma determinada categoria (artística ???) incompreensivelmente incursa no rol dos habilitados a se imunizarem antes do mortal comum, ao ser chamado para se vacinar em um determinado local, não aceitou e saiu a procurar um outro onde disponível estivesse a vacina da sua preferência, conseguindo-a mais à frente (segundo divulgado pela mídia).

Pra completar, levava a tiracolo a companheira de momento, que mesmo sem idade suficiente para tal (nem profissão definida ou reconhecida que a habilitasse) e, portanto, tomando o lugar de alguém mais necessitado, recebeu também sua vacina.

O detalhe é que, embora haja sido vacinada no período da manhã, ao ser flagrada e questionada sobre a grave irregularidade, ela e o companheiro alegaram (desonestamente) estar se valendo de um tal “xepão”.

Para os que guardam pouca familiaridade com o termo “xepão” em termos imunológicos, são aquelas vacinas que “sobram” ao final do dia, MAS QUE TÊM QUE SER APLICADAS NO MESMO DIA, ate que em pessoas não agendadas (ou seja, são aplicadas obrigatoriamente entre o crepúsculo do dia e a chegada da noite).

Como, no caso específico, a aplicação se deu no meio da manhã, não há uma outra palavra pra defini-la: o casal SAFADÃO incorreu em SAFADEZA explícita.

O Ministério Público vai adotar alguma providência ???

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