DEBANDADA DE MAFIOSOS - José Nílton Mariano Saraiva
Circula, na Internet, a informação de que a “fuga” apressada do Bozo para os Estados Unidos, com a família, não seria simplesmente uma forma de não passar a faixa presidencial para Lula da Silva.
Na verdade, a intenção seria seguir de lá diretamente para Roma, na Itália, sem retornar ao Brasil (deixando seu "gado" mugindo indefinidamente em frente ais quartéis), tendo em vista a perspectiva real de ser preso caso por aqui apareça, porquanto já não dispõe do foro privilegiado.
Tanto, que a Embaixada italiana no Distrito Federal já teria recebido o pedido da família, incluindo os filhos Carlos, Eduardo e Flávio, na tentativa de obter a emissão da cidadania para a quadrilha.
Como se sabe, no STF Bolsonaro e seus familiares são objeto de inquéritos, patrocinados por Alexandre de Moraes, em razão de crimes variados, assim como propagar informações falsas sobre a Covid e a Aids.
Assim, uma fuga de Bolsonaro para a Itália em tese dificultaria a execução de eventual pena imposta ao ex-presidente, já que o acordo de Cooperação Judiciária em Matéria Penal entre Brasil e Itália estabelece que que “a cooperação não compreenderá a execução de medidas restritivas da liberdade pessoal nem a execução de condenações”.
Nos bastidores, vieram a público informações de que no último jantar político de Bolsonaro em Brasília, na casa de Fábio Faria, seu ex-chefe da Secom, ele teria sido aconselhado a deixar o País o mais rápido possível (e, por mais absurdo que pareça, tal recomendação teria sido endossada e referendada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, presente ao evento).
Mas, como os “filhos-numerais” permanecem por aqui, bem que a Polícia Federal, preventivamente, poderia desde já reter os passaportes respectivos a fim de evitar a debandada mafiosa.
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