sábado, 23 de fevereiro de 2008

A flor que não morreu ... (Para Lupeu )



Eu pinto com o pensamento
desboto com o esquecimento
mancho com beijos
retoco o desejo
sopro a poeira dos medos
risco recados no espelho
e brilho no sol das manhãs .
Esta noite , uma surpresa ...
o riso da vida , na cor do batom !
Areia de Itapoan
macaubeira do Crato
pequi na sopa de feijão
zoada de informação
Parece que nunca cortou os cabelos ...
tem versos no shampoo de aroeira
Um cheiro de Juazeiro
corpo fino , mente solar
inteligência poética , no imaginar
Tudo é livre , menos a lembrança ...
Se mudar o filme , se mata a canção !
Santeiro das formas
poeta dos anjos
escarrra beleza
exala paixão ...

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