Nunca consegui guardar um livro especial.
Vendia-o no sebo mais próximo -
ou distante.
E com a grana ia beber e fumar.
A relíquia sempre foi o impalpável.
As ideias, as imagens, os sentimentos -
e hoje que não me suicido
para onde foram todos os livros.
Sinto falta de Fernando Pessoa,
Neruda e Baudelaire.
Engraçado -
não me lembro agora
deles nenhum poema.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSocorro Moreira disse...
ResponderExcluirAs impressões que a vida nos imprime , misturam-se e fazem a receita de um bolo delicado , que além de matar a nossa fome , nos delicia.
Abraços domingueiros.
Domingos,
ResponderExcluirGosto desta sua faceta mais intimista, onde você se revela nos hábitos cotidianos.
Gosto de passear pelos versoa e sentir a essência das palavras.
Gostei mesmo!
Abraço,
Claude