Já se passaram 95 anos (14 de Janeiro de 1914) da morte da famosa beata Maria de Araujo. Hoje, após assistir o filme “Milagre em Juazeiro do Norte” fiquei comovido pela sua história de fé e transcendência. Eu não nasci aqui, e por isso pouco sabia de sua história. Hoje, tenho que reconhecer quanto essa mulher participou efetivamente do fenômeno religioso de Juazeiro do Norte. O interessante que muitos daqui mesmo duvidam do milagre ocorrido nessa bela região de muita fé e religiosidade. Mas, eu não sou daqui e muito menos vivi na sua época. E apesar disso, sinto uma alegria imensa em reconhecer a santidade nessa mulher que por suas características teve o seu nome quase que riscado da história religiosa pela própria igreja. E ao ver o filme me senti profundamente tocado pelo sobrenatural e “vi” na sua trajetória as marcas inconfundíveis da santidade. O mais interessante no fenômeno da santidade é que o divino não escolhe cor, raça, região, religião, posição social, econômica ou política etc., para se manifestar. E por eu saber disso, que acredito ser muito provável que a hóstia tenha sangrado de sua boca pobre, humilde, sertaneja, negra e santa. Quem já viveu pessoalmente um milagre sabe como é ser canal do divino. Por isso, me dirijo a senhora – Maria de Araujo – dizendo que também tive essa graça do milagre em 1988 quando manifestei o poder divino em meu peito e em minhas mãos, e poucos foram aqueles que conseguiram acreditar na minha história. Hoje, a única coisa que gostaria de fazer antes de deixar esse mundo, é escrever um livro para os homens de fé que continuarem vivendo nesse mundo dessacralizado e dominado pela “fé na matéria”. Pois, a tua fé não foi na matéria – com certeza! – mas no(e com o) Espírito.
A senhora pertenceu ao hemisfério de baixo (sul) talvez por isso que o seu milagre não foi de pronto reconhecido. Isto porque fomos educados a sempre acreditar, sem questionar, que os santos e santas do hemisfério de cima (norte) eram perfeitos (as) e cheios (as) de graça. Mas, a senhora quebrou esse paradigma religioso: hemisfério do sul, pobre, negra, sertaneja, brasileira, cearense, e ainda mais de uma pequena cidade escondida e naquela época bastante “atrasada” (no sentido material) – Juazeiro do Norte! Eu sinto da minha intuição que a sua história é verdadeira. E terei em minha memória a sua imagem santa representando os excluídos, os humilhados e todos aqueles que tiveram sua fé duvidada por mentes cheias de razão, mas vazia de sensibilidade e amor.
Assim, aonde a senhora estiver – com certeza no Céu! – que receba desse humilde cientista e religioso o reconhecimento de sua façanha espetacular. O seu exemplo de fé e santidade jamais poderá ser esquecido. Nasci no Rio de Janeiro e lá vivi até 2002 e por isso pouco sabia de sua história. Agora sei que nessa terra onde moro agora existiu uma santa: Maria de Araujo. E não preciso de nenhum reconhecimento ou fundamentação teológica para fazer esse gesto de reconhecimento, pois a minha intuição sagrada me diz agora: Tu és Santa!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – (88)92019234
A senhora pertenceu ao hemisfério de baixo (sul) talvez por isso que o seu milagre não foi de pronto reconhecido. Isto porque fomos educados a sempre acreditar, sem questionar, que os santos e santas do hemisfério de cima (norte) eram perfeitos (as) e cheios (as) de graça. Mas, a senhora quebrou esse paradigma religioso: hemisfério do sul, pobre, negra, sertaneja, brasileira, cearense, e ainda mais de uma pequena cidade escondida e naquela época bastante “atrasada” (no sentido material) – Juazeiro do Norte! Eu sinto da minha intuição que a sua história é verdadeira. E terei em minha memória a sua imagem santa representando os excluídos, os humilhados e todos aqueles que tiveram sua fé duvidada por mentes cheias de razão, mas vazia de sensibilidade e amor.
Assim, aonde a senhora estiver – com certeza no Céu! – que receba desse humilde cientista e religioso o reconhecimento de sua façanha espetacular. O seu exemplo de fé e santidade jamais poderá ser esquecido. Nasci no Rio de Janeiro e lá vivi até 2002 e por isso pouco sabia de sua história. Agora sei que nessa terra onde moro agora existiu uma santa: Maria de Araujo. E não preciso de nenhum reconhecimento ou fundamentação teológica para fazer esse gesto de reconhecimento, pois a minha intuição sagrada me diz agora: Tu és Santa!
Prof. Bernardo Melgaço da Silva – (88)92019234
Caro professor, só como sugestão,vale a pena a leitura do livro "o Padre e a beata" do grande escritor Nertan Macedo.
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