Tenho o costume de pisar em falso.
Sei do risco da torção.
Do osso quebrar-se.
Não nego o frenesi dos sinais na manhã seguinte.
A luxúria amparada pelas boas ações da semana.
É um ato de loucura e contentamento -
Um céu estrelado do pântano
é mais sensual e diabólico.
Sinto debaixo dos pés frio e ardor.
Brasa em que se anda torna a brilhar.
Desde cedo tratei de cultivar a arte do origami.
Sempre esperando que o vento logo venha
e desembrulhe o que foi antes um sonho -
Uma tirinha de papel laminado.
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