A CPI da Petrobras
vai refinar o mensalão;
vi o chefe da usura
cantarolando o refrão
o que fala do castelo,
dos grampos e do acórdão.
CPI da malandragem
dos ministros arrogantes;
CPI dos "que se lixem"
CPI dos meliantes
que habitam no Congresso
dos safados elegantes
CPI para Roraima
da tramagem Raposa do Sol
CPI da trairagem
que saqueia nosso paiol
CPI para a Funai
das "ongues do girassol
CPI pra Petrobras
pra saber se é correta;
dos parlamentaristas
refinados na mutreta.
Para a "lista fechada"
a CPI do "secreta".
È isso aí Armando. O presidente, O Cara evita ser fotografado e aparecer em publico ao lado do Jose Dirceu, personificado por todas as mazelas do congresso, inclusive afastado por seus semelhantes. As escondidas o nemeia coordenador dos negocios que resultarão em apoios a pretensa candidata. E o povo entra direitinho nas suas espertezas.
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ResponderExcluirMorais,
ResponderExcluirPegando o gancho...
Figura nefasta esse José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil do “Cara”. É uma mistura de Al Capone e Didi (dos Trapalhões). Zé Dirceu foi líder estudantil filiado ao Partido Comunista Brasileiro–PCB e no regime militar atuou na clandestinidade.
Ele, (à época mais conhecido pelo codinome “Daniel”) foi preso em 12 de Outubro de 1968, durante a realização do 30º Congresso da UNE, em Ibiúna. Mas em 05 de setembro de 1969, menos de um ano após sua prisão, foi um dos 15 militantes comunistas banidos para o México, em troca da vida do embaixador dos EUA, que havia sido seqüestrado no dia anterior, no Rio de Janeiro, pela ALN e pelo MR-8.
Do México, "Daniel" ,ou Zé Dirceu (ou vice-versa) seguiu para Cuba, onde, durante o ano de 1970, a partir de maio, participou de um Curso de Guerrilhas. No total, José Dirceu permaneceu em Cuba durante 18 meses quando teria feito uma operação plástica nos olhos e no nariz, para voltar ao Brasil com segurança e fazer a luta armada.
Como não gosta de se arriscar, Zé Dirce ou “Daniel”), ou vice-versa, só voltou ao Brasil em Abril 75, quando a luta armada já havia terminado.
A partir daí, com o falso nome de "Carlos Henrique Gouveia de Mello", radicou-se em Cruzeiro d'Oeste, no Paraná, onde se casou com uma ricaça da região, com quem teve um filho. Quando ocorreu a anistia ele contou quem era à esposa. Ou seja, durante anos enganou até a própria mulher através da falsidade ideológica. Esta, indignada separou-se dele e nunca mais quis vê-lo. No final de 79, Zé Dirceu regressou a Cuba, dizem que para retificar a antiga operação plástica.
Depois mudou-se para São Paulo (onde se casou mais três vezes) filiou-se ao PT, tornou-se íntimo do “Cara”. Foi dele a idéia do PT abandonar as idéias de implantar um socialismo ostensivo ( abraçando nova tese de reformas com leis aprovadas pelo Congresso; foi dele a idéia de feitura da famosa "Carta aos Brasileiros", na qual Lula garantia a manutenção da iniciativa privada ao poder. E quando o "Cara" chegou à presidência da República, Zé Dirceu passou a ser o segundo homem mais forte do governo. Já se considerava o “Rei da Cocaca Preta” e passou a tratar mal Deus e o mundo. Pisou na bola quando subestimou o deputado Roberto Jefferson e este o denunciou como mentor do Mensalão.
Penso que o resto da história o povo ainda se lembra...Embora o brasileiro tenha memória curta, haja vista que o Zé Dirceu foi aplaudido ontem no Memorial Padre Cícero...