Na tarde de hoje, 3, o bispo da Prelazia do Marajó, dom Luiz Azcona; o bispo da diocese de Abaetetuba, dom Flávio Giovenalle e o bispo da diocese de Castanhal, todos do Pará, recebem a imprensa para uma coletiva, ao qual, darão mais detalhes sobre o que eles esperam da continuidade e do acompanhamento dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia no Estado do Pará. Também serão divulgados novos casos de abuso sexual de crianças e adolescentes no interior do Pará. Na semana passada, dom José Luiz Azcona fez mais uma denúncia de corrupção de menores, tráfico de seres humanos e formação de quadrilha na cidade de Portel, em Marajó, onde é bispo.
De acordo com o bispo, há evidências suficiente da existência de uma rede de corrupção que envolve exploração sexual de crianças como o de uma mãe que aceitou vender a filha por 500 reais, matéria esta exibida no programa Fantástico, do dia 31 de maio. De acordo com relator da CPI da Pedofilia, o deputado Arnaldo Jordy, nos últimos cinco anos, 25 mil casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes foram denunciados no Pará. Ele aponta que entre as causas para a ocorrência e reincidência desses casos, está a impunidade. Entre as principais dificuldades para apurar esse tipo de crime existe a relação de proximidade e de poder que existe entre vítima e acusado, o que “acaba muitas vezes jogando o problema para debaixo do tapete”, afirma o deputado.
De acordo com o bispo, há evidências suficiente da existência de uma rede de corrupção que envolve exploração sexual de crianças como o de uma mãe que aceitou vender a filha por 500 reais, matéria esta exibida no programa Fantástico, do dia 31 de maio. De acordo com relator da CPI da Pedofilia, o deputado Arnaldo Jordy, nos últimos cinco anos, 25 mil casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes foram denunciados no Pará. Ele aponta que entre as causas para a ocorrência e reincidência desses casos, está a impunidade. Entre as principais dificuldades para apurar esse tipo de crime existe a relação de proximidade e de poder que existe entre vítima e acusado, o que “acaba muitas vezes jogando o problema para debaixo do tapete”, afirma o deputado.
São números impressionantes (uma média de 5.000 – cinco mil – vítimas por ano).
ResponderExcluirE a imprensa não divulgou praticamente nada dessa tragédia.
Os bispos do Pará estão dando uma ajuda significativa à CPI da Pedofilia.
Espera-se que os culpados ( muitos são os próprios pais ) sejam exemplarmente punidos.
Será que isso ocorre só no Pará?
A pedofilia tem que ser combatida severamente.
ResponderExcluirArmando colocando o assunto no ponto. O valor do humanismo católico pela voz subversiva (desta ordem torta) dos sempre bispos do Pará.
ResponderExcluirCaro Armando,
ResponderExcluirColocando o assunto no ponto (como disse o Prof. José do Vale-Filho). Os Bispos do Pará são verdadeiros heróis que, destemidos, denunciam e cobram providências para acabar com tanta imoralidade. Registro que a Prelazia do Marajó tem sede em Soure (PA), onde residi por 4 anos e conheci de perto o Bispo Dom Luiz Azcona e sua luta em defesa dos desvalidos.
Que Deus os proteja.
Tarciso.
Tarcísio,
ResponderExcluirInteressante - e confortador - saber que o episcopado brasileiro é formado, em sua grande maioria, por homens idealistas, prudentes, equilibrados e zelosos com as igrejas particulares que lhe foram confiadas.
A Província Eclesiástica do Ceará não foge à regra. Temos aqui 9 dioceses todas administradas por bons pastores que dão sua vida para pregar a Boa Nova do Cristo. Dois são italianos (o de Crato e o de Quixadá), 1 é alemão (de Limoeiro do Norte), 1 é espanhol ( o de Tianguá), os 5 restantes são brasileiros (Fortaleza, Sobral,Crateús,Iguatu e Itapipoca).
Nenhum é cearense...
Nenhum é cearense...
ResponderExcluirO comentário final do Armado deve-se dever à lembrança do saudoso Dom Helder Câmara, o pequeno homem de aspecto frágil e palavra forte que, cearense, foi Arcebisbo de Olinda e Recife durante o último período ditatorial no Brasil. É assim mesmo Armando, "ninguém é profeta em sua aldeia".
Abraço.