Ao contrário do meu amigo Dihelson, eu acho que o Bernardo é um grande pescador, que não tem medo de ribanceira, não tem este sentimento de afogado. Ele diz, na lata, claro como um metal, o que pensa e como pensa. Não tem este negócio de embalar, colocar papel de presente. A mensagem dele é como ele: um vulcão de vida própria, jamais emprestada e não aceita sombra para tomar-lhe a luz do sol.
Quem em sã consciência, que efetivamente tenha sido militante num partido político, numa religião, numa administração, não possui uma crítica tão clara como a que fez sobre o PT do Crato. Tem erro nisso? Não tem, podem apostar que a idéia de “baronato”, de oportunismo e pegar um atalho para o próprio progresso pessoal (em detrimento do coletivo) sempre estará em pauta. Isso é só do PT? Não. Não é.
Por isso a grande questão dos partidos revolucionários sempre foi a autocrítica, compreendida como a crítica sobre a compreensão da realidade, sobre as estratégias de luta política e sobre as práticas de cada membro do partido. A autocrítica foi suficiente? Todos sabem que não. Mas não por ela e sim por não ter sido completa.
O Bernardo deve pescar é aqui no Cariricult mesmo. Aqui sempre se expressou sem que ninguém precisasse vir para tutelá-lo. Levou e deu pancada, nos deu muitas alegrias pelo seu modo irreverente, a sisudez não é a regra deste blog. Pelo que sei nenhuma foto dele foi censurada aqui e nenhum texto também. Ele afirma o que pensa, existe quem concorde e quem não, como acontece a todos.
Sabe Bernardo, o que está precisando mesmo neste blog é de gente que acredite efetivamente no Serra. Que tenha plena convicção que o Serra é o melhor para estas eleições. Que não venha com a derrota já estampada na testa, pois isso normalmente resulta em um discurso raivoso e ressentido.
Se isso estivesse acontecendo aqui, os eleitores da Dilma, certamente estariam muito mais satisfeitos. Não se constrói um projeto de nação e menos ainda de voto, como se fosse uma partida de futebol. O projeto é o que se decide pelos próximos anos e aí todos fazem parte: situação e oposição. Ambos se fortalecem para fortalecer o principal que é o país.
Quem em sã consciência, que efetivamente tenha sido militante num partido político, numa religião, numa administração, não possui uma crítica tão clara como a que fez sobre o PT do Crato. Tem erro nisso? Não tem, podem apostar que a idéia de “baronato”, de oportunismo e pegar um atalho para o próprio progresso pessoal (em detrimento do coletivo) sempre estará em pauta. Isso é só do PT? Não. Não é.
Por isso a grande questão dos partidos revolucionários sempre foi a autocrítica, compreendida como a crítica sobre a compreensão da realidade, sobre as estratégias de luta política e sobre as práticas de cada membro do partido. A autocrítica foi suficiente? Todos sabem que não. Mas não por ela e sim por não ter sido completa.
O Bernardo deve pescar é aqui no Cariricult mesmo. Aqui sempre se expressou sem que ninguém precisasse vir para tutelá-lo. Levou e deu pancada, nos deu muitas alegrias pelo seu modo irreverente, a sisudez não é a regra deste blog. Pelo que sei nenhuma foto dele foi censurada aqui e nenhum texto também. Ele afirma o que pensa, existe quem concorde e quem não, como acontece a todos.
Sabe Bernardo, o que está precisando mesmo neste blog é de gente que acredite efetivamente no Serra. Que tenha plena convicção que o Serra é o melhor para estas eleições. Que não venha com a derrota já estampada na testa, pois isso normalmente resulta em um discurso raivoso e ressentido.
Se isso estivesse acontecendo aqui, os eleitores da Dilma, certamente estariam muito mais satisfeitos. Não se constrói um projeto de nação e menos ainda de voto, como se fosse uma partida de futebol. O projeto é o que se decide pelos próximos anos e aí todos fazem parte: situação e oposição. Ambos se fortalecem para fortalecer o principal que é o país.
A tática de Zé do vale de tentar arrastar as pessoas para o Cariricult é muito engraçada. Ele diz aí que diferentemente do "meu amigo Dihelson", rs rs rs tentando empurrar o "meu amigo Dihelson" lá pro fundo do abismo para com isso sobressair o nome de Wilson Bernardo. Só que o Zé do vale não conta com uma coisa simles:
ResponderExcluirWilson é um cara inteligente, Zé!
Ele não precisa de bajulação para que se faça presente nos locais. Ele vem se quiser. Uma das grandes virtudes de Wilson Bernardo, e que eu muito admiro, é saber muito bem separar quem é água e quem é óleo na vida dele.
Abraço,
Dihelson Mendonça
Meu caro amigo e querido e raivoso e abestado e muito mais adjetivos que existam de carinhoso e maldoso que possa ter. O texto não é uma bajulação ao Bernardo, mas você percebeu que era uma crítica a você ao jogar todos os que escrevem no Cariricult numa vala comum. Não quero afundá-lo, menos ainda me anima ficar brigando com você, mas a verdade é que foi a pessoa com quem mais briguei nas letras. Mas brigar faz parte e você tem pavio curto: é bom de futucar, só para sentir a reação. Só deixei de publicar no seu Blog do Crato por que ele era privado e estava a serviço da prefeitura. Mas nunca perdi de vista que você é uma boa companhia, é dinâmico, fica fulo por tudo e costuma ser destrambelado em algumas ocasiões. Mas tem bom senso, embora por vezes queira dar uma de juiz. É um quadro da minha terra e se expõe e isso é muito bom para que superemos a imobilidade interiorana que o crescimento hegemônico da políta do litoral nos impôs aí.
ResponderExcluirAgora não fique com inveja não. Deixe de ser mimado. O Bernardo é ousado para caralho. Tem um potencial grande e pode muito bem postar no cariricult e no blog do crato que ainda sobra matéria para outros tantos blogs. Deixe de ser ciumento rapaz.
Mais uma coisa: aquela postagem sua com os pitbulss não foi bem pensada. Estava sob imenso impacto do que lhe dissera o Zé Flávio. Deixe de besteira, pois o maior foco da tua crítica é você mesmo. Que briga pelo Serra como se fosse o último suspiro de sua vida. Mantenha seu bom espírito e tire tudo a limpo com o Zé FLávio de olho no olho. Só vocês dois, sem este público os assistindo. Nunca esqueça um detalhe que parece não está sendo percebido por você: o Zé sempre foi muito solidário com você e com o Blog do Crato. Só deixou de publicar lá, na minha avaliação, por um erro seu de querer calar as posições políticas dele enquanto dava voz a quem lhe era contrário.
Por último: nos anos setenta um escritor, com o cognome de Carlos Castaneda escreveu uma série de livros sobre retalhos filosóficos bem ao gosto daqueles anos. Havia um índio das áreas áridas do méxico a quem chamava Dom Juan (se não me engano)e que ensinava como nosso caminhar e nossos rastros nos expunha ao conhecimento dos nossos predadores. Pois bem, neste longo texto, deixei uma série de marcas para emocioná-lo pelo que o conheço, pois sei que vai ferver e vir com todos as armas para cima de mim. É só esperar a resposta. E olher que ainda nem li a sua resposta ao que escrevi no cariricaturas.
Zé do Vale, eu poderia te responder tanta coisa...mas aí já teríamos outra réplica, e tréplica, que é o que você está atrás: Do debate, do Embate, da participação, da movimentação das coisas. Esse sempre é o seu jogo.
ResponderExcluirMas, sinceramente, amigo, eu não estou in the mood nem com tempo mais para as brincadeiras costumeiras, agora que fui solicitado a uma grande causa, para perder mais esse tempo tão precioso.
Eu prefiro que você responda ao Índio que está dentro de você e ele me contará no futuro.
Boa saúde aí com na sua "hérnia", que eu já ouvi dizer.
Dihelson Mendonça