terça-feira, 4 de março de 2014

FUCK .E.U* (Victória Nuland - Subsecretária de Estado Americano) - José do Vale Pinheiro Feitosa

“Não os temais, pois não há nada encoberto que não venha a ser revelado e nem oculto que não venha a ser conhecido. Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meu discípulo, e a verdade vos libertará.”
Evangelho de São Mateus e São João.
“Em um mundo de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário.”
George Orwell.
Cada pequena vela acende um canto do escuro.
Roger Waters

O momento é muito grave. O que acontece na Ucrânia, na Síria, na Venezuela, no Egito e em muitos outros lugares acontecidos, em acontecimento e por ainda acontecer tem um denominador comum: a mão dos Estados Unidos da América. E, principalmente, os Estados Unidos não atendem mais aos interesses do seu povo: são apenas as marionetes das grandes transnacionais, bancos e corporações.

Quando Snowden revelou toda a trama de espionagem daquela máquina de estratégias, sabotagens e perseguições estava marcado um poder antipopular que atende aos interesses somente de uma minoria (os famosos 1%). Logo o território mais livre que se conseguiu em termos de debate se mostrou um grande embuste manipulado e vigiado por forças que desejam dominar a liberdade de todos.

Esta contradição permanente entre o livre pensar e o controle totalitário (ao estilo big brother) é um móvel dramático do início desse século XXI e é uma longa herança do século passado. Acontece que os grandes e universais meios como os livros, o teatro, o rádio, a televisão, o cinema e agora a internet (que é uma telecomunicação) são instrumentos que facilitam a promoção de controles, manipulações e poderes centrais totalitários.

Esses meios atingem muito rapidamente grandes massas populares usando técnicas de psicologia social, levantando mitos culturais, estimulando ódios antigos e trazendo para o presente aberrações anacrônicas qual o antissemitismo, a perseguição de africanos na Europa, o ódio dos ucraniano aos russos como é o último rastro de ódio e sangue.

Organizações políticas de direita se multiplicam pela Europa, em grave crise econômica, desemprego e quebra dos direitos sociais. O denominador comum destas organizações é o nacionalismo com forte ação de xenofobia. A xenofobia é o denominador comum da direita europeia em seus vários matizes.

Acontece que temos desde uma direita democrática que aceita o jogo das contradições até a extrema direita, violenta, do tipo fascista, que não tem limites para a ação de causar danos ao que consideram o inimigo. Em situações de descontentamento popular em relação aos governos esta direita violenta se impõe sobre a maioria. Afasta os lideres moderados e ocupa a cena principal.

Na Ucrânia quem venceu foi a extrema direita manipulada por agentes estrangeiros e certamente pelo papel financiador e estimulador dos EUA que pretendem causar prejuízos à Rússia. Criar uma inquietação na fronteira da sua velha inimiga. A única nação que ainda se contrapõe ao jogo da política externa americana, como no caso da Síria. Este é o jogo político internacional de extrema gravidade.
Muita gente não sabe. Mas quem venceu a segunda guerra mundial foram os Russos. Os americanos fizeram corpo mole sem entrarem na Europa até quando o grande exército russo estava na fronteira da Alemanha. Eles apostaram no desgaste humano e de materiais da União Soviética para que restasse aos EUA, ao final da guerra, uma hegemonia inquestionável.


Não foi o que aconteceu até os anos 90. Mas adveio a crise econômica, a União Soviética destroçada, a União Europeia se compondo e a China crescendo. Esse é o quadro que desemboca nesse ano de 2014, com uma farsa de guerra fria e uma tragédia de terceira guerra mundial que ninguém mais imaginava. 

* FODA-SE UNIÃO EUROPEIA.

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