quarta-feira, 30 de julho de 2014

A "tucanalhada" possessa - José Nilton Mariano Saraiva

Como tivemos Copa do Mundo, sim, e de estrondoso sucesso (elevando o nome do Brasil e seu povo, internacionalmente, apesar do rotundo fracasso do futebol), insatisfeitos porque não conseguiram “baldear o coreto” de vez, como pretenderam, a “tucanalhada” agora parte com “gosto de gás” pra tentar sujar as eleições presidenciais, ante a perspectiva de vitória de candidata Dilma Rousseff; assim, a ordem é jogar pesado, deslealmente até, usar todos os artifícios possíveis e impossíveis, por mais abjetos que sejam,  visando desestabilizá-la (já que continua na liderança das pesquisas faltando dois meses para o pleito).

E o primeiro “petardo” (verdadeiro míssil) nessa direção partiu exatamente do poderoso segmento financeiro (um dos mais beneficiados nos últimos anos), através dos espanhóis do Banco  Santander, que sem o menor escrúpulo ou constrangimento achou por bem enviar carta a um determinado segmento dos seus correntistas (os famosos “top” de linha, teoricamente formadores de opinião) alardeando sobre o perigo que uma vitória de Dilma representará: na sua visão caolha, uma verdadeira vida de cão, via caos econômico.

Trata-se, evidentemente, de exercício de terrorismo puro e explícito, tal qual igualmente houvera sido feito lá atrás, quando da primeira vitória de Lula da Silva, quando a “tucanalhada”, ante o fracasso iminente  garantia que a inflação voltaria com força total, o dólar dispararia, a Bolsa de Valores se transformaria numa babel e por aí vai, caso ele vencesse. Tanto que, para “amansar” o mercado (que sobrevive de expectativas), na oportunidade o candidato Lula foi literalmente obrigado a garantir formalmente que os contratos seriam respeitados em sua plenitude e que nenhum “choque” heterodoxo estaria em gestação. Ganhou e cumpriu o prometido.


Urge, pois, que preventivamente nos “vacinemos” com a boataria que decerto correrá solta até o dia da eleição, anunciando o “fim do mundo” se Dilma for eleita.  Afinal, a possessa “tucanalhada” já provou que, com eles, do pescoço pra baixo é tudo canela. E haja porrada, a torto e a direito, já que capazes de tudo. 

terça-feira, 29 de julho de 2014

segunda-feira, 28 de julho de 2014

UM MAU COMEÇO - José Nilton Mariano Saraiva

Pensava-se que a hecatombe resultante da fragorosa e imoral derrota do Brasil para a Alemanha por inacreditáveis 7 x 1  e o conseqüente fim do sonho do hexacampeonato serviria para que mudanças profundas fossem processadas no tocante ao comando do futebol nacional.

E a tal CBF, acossada pelo clamor popular e peitada por uma mídia que justificadamente não lhe deu sossego um só momento, a partir de então, acusou o golpe e logo entendeu que não tinha alternativa que não anunciar urgentes medidas nesse sentido.

E aí, a primeira grande decepção: para começar, a convocação do ex-goleiro da própria seleção, Gilmar Rinaldi, para ser o coordenador geral de futebol da CBF (de todas as seleções da CBF), mesmo e apesar da sua atividade (até o dia anterior), como “empresário de jogador de futebol” e, pois, sujeito a legislar em causa própria.

E o despreparo do referido senhor para o cargo ficou explicitado quando, em entrevista para o Grupo Bandeirantes (TV), dia seguinte à nomeação, foi de uma tremenda sinceridade ou de uma imaturidade a toda prova, ao declarar com todas as letras: “Eu não posso dizer que sou bonzinho, que sou honesto, mas...“ (o vídeo está disponível na Internet).

Notaram o detalhe ??? O coordenador de todas as seleções de futebol do Brasil (daqui pra frente), que até ontem vivia de percentuais de “comissões” pela venda de jogadores, admite com todas as letras e sem o menor constrangimento, que NÃO É HONESTO, mas que isso não influenciará o seu trabalho.


Questionamentos que se impõem: isso é ou não é um mau começo ??? há sinceridade ou sarcasmo na declaração do senhor em questão ??? com um perfil desses, teremos realmente mudanças daqui pra frente ???

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A "contundência" dos números - José Nilton Mariano Saraiva

Aqueles que, meses atrás, ensandecidos e apopléticos, pregavam que “não vai ter Copa” ou que, se houvesse iríamos passar vergonha ante o mundo todo durante sua realização (o tal Ronaldo “Gordo” Nazário, por exemplo), a esta hora devem estar “bufando de raiva” com o sucesso da Copa das Copas, a maior de todas as Copas, a Copa do Mundo do Brasil.

Tal constatação pode ser observada nos números da pesquisa do Instituto Data-Folha, relativos à avaliação feita por 2.209 estrangeiros de mais de 60 países nos aeroportos de São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza, entre os dias 1º e 11 de julho.

São números contundentes e irrecorríveis, a saber: 

a) 95,0% dos turistas estrangeiros avaliaram a recepção propiciada pelos brasileiros como ÓTIMA ou BOA, daí estarem dispostos a voltar mais à frente, para um período mais longo (férias); b) 61,0% estiveram no país pela primeira vez nesta Copa do Mundo; c) 92,0 % dos visitantes elogiaram o CONFORTO E A SEGURANÇA dos estádios da Copa; d) 84,0% dos entrevistados avaliaram a organização da Copa como ÓTIMA ou BOA (12% a consideraram regular); e) 84,0% dos que nos visitaram rotularam de ÕTIMA ou BOA as atrações turísticas: f) 83,0% dos estrangeiros se disseram POSITIVAMENTE SURPRESOS com o Brasil; g) 76,0% dos “gringos” aprovaram a qualidade do transporte aéreo e dos aeroportos; h) 73,0% consideraram ÓTIMA ou BOA a qualidade do transporte até as arenas;  i) 69,0% dos visitantes disseram que gostariam de morar no Brasil; j) 46,0% dos visitantes avaliaram a mobilidade urbana melhor do que o esperado; k) 41,0% aprovaram os sistemas de comunicação (aqui, precisamos  melhorar); l) 98,0% acharam os brasileiros simpáticos; m) 84,0% rotularam o brasileiro de honesto;  n) 92,5 foi a nota data pela FIFA para a “nossa” Copa do Mundo. 
       
Tais números nos fazem lembrar que, faltando apenas um mês para o início da Copa do Mundo, boa parte da imprensa internacional, tendo por base relatos de segmentos desonestos da mídia brasileira (a VEJA, por exemplo), publicou matérias depreciativas em relação ao nosso país, duvidando que tivéssemos condições de patrocinar um evento internacional de porte como uma Copa do Mundo; particularmente emblemática foi a principal revista alemã “Der Spiegel”, que publicou uma edição que trazia na capa uma “bola de futebol” pegando fogo e cruzando o céu da Baía de Guanabara, como que alertando sobre os riscos que rondavam o Mundial; ou seja, quem se arriscasse a vir pra cá teria que ter muito cuidado, senão, não voltaria pra casa. A nossa Copa, diziam, estaria fadada ao fracasso e seria um iminente perigo em termos de segurança.
Mas, como nada é melhor que um dia atrás do outro (com uma noite no meio, evidentemente), hoje, ante a realidade de uma Copa do Mundo exemplar em termos de organização, segurança, mobilidade, recepção carinhosa do nosso povo e da infra-estrutura que encontraram no país, esses mesmos veículos tiveram a dignidade de se desculpar, em primeira página, ao tempo em que e enalteciam o Brasil como uma grande, potente e bonita nação, habitada por um povo alegre e simpático.
Pra desespero dos “bufões ensandecidos”.


terça-feira, 15 de julho de 2014

A "presença da ausência" - José Nilton Mariano Saraiva

Claro que, em razão da Copa do Mundo de realizar “NO” Brasil, tinha que ser “DO” Brasil, principalmente em razão do nosso “pedigree” na matéria; claro que, mesmo e apesar das limitações do nosso time, num jogo normal e incentivados por uma torcida numerosa e vibrante, tínhamos, sim, absoluta e plena condição de bater a seleção da Alemanha e seguir em frente; claro que tal não aconteceu em razão da escolha de uma opção tática pra lá de equivocada da nossa experimentada comissão técnica (que, sabe-se agora, lamentavelmente não envelheceu só biologicamente) e pisou feio na bola (e isso em plena semifinal de uma Copa do Mundo) já que oferecendo “de bandeja” o meio campo aos alemães, onde eles sempre são mais fortes e trafegam com extrema facilidade; claro que, ao contrário dos alemães (como era previsível) quem tremeu foram alguns dos nossos (Fernandinho e Bernard, por exemplo) e isso comprometeu o desempenho do time como um todo; claro que um placar desmoralizante e imoral desses (7 x 1) é algo improvável e atípico em um jogo de duas seleções poderosas, principalmente em uma disputa de Copa do Mundo e dificilmente (ou jamais) repetir-se-á (mas será lembrado, ad eternum, exatamente pela atipicidade);  enfim, foi uma partida desastrada, surreal mesmo, tanto que os próprios alemães (demonstrando um “respeitoso constrangimento”), se abstiveram de comemorar como mereciam (e trataram de enfatizar isso, pós-jogo), porquanto claramente diminuíram o ritmo durante o segundo tempo (poderiam, sim, ter feito 10 ou mais gols, se continuassem com o mesmo vigor, tal a pasmaceira que tomou de conta dos nossos jogadores e seu comando-caduco).

No mais (e nisso parece ser proibido falar), tivemos também a derrota da mídia brasileira. É que, antes de se preocupar com os adversários do Brasil propriamente, a atenção maior foi, antes e durante a Copa (e até agora, após) tentar incutir da mente dos torcedores que a seleção tinha um novo “líder” capaz de guiá-la ao “olímpo”, levá-la aos píncaros da glória, guindá-la ao panteão dos heróis imortais: o tal Neimar (cai, cai) que, no nosso entendimento, é apenas um bom jogador e não esse fenômeno que propagam.

Ora, amigos, “liderança” não se encontra disponível nas prateleiras das bodegas do interior, ou nas gôndolas dos grandes supermercados das capitais ou nas bancas das feiras-livres da periferia; “liderança” não se compra, não se impõe, não se transfere e nem se atribui via decreto, bilhete, norma, portaria ou coisa que o valha. “Liderança” é algo de berço, natural, carismática, única, personalíssima. E disso o tal Neimar é desprovido, do dedão do pé à cabeleira moicana-tingida.

Assim, nada mais hipócrita que a recorrente imagem da TV mostrando no túnel de acesso ao gramado o tal Neimar abraçando um a um os colegas, antes de cada partida, ao tempo em que o narrador global destacava sua forte “liderança” ante os demais; nada mais cafona do que a imagem dos jogadores entrando em campo para uma semifinal de Copa do Mundo usando “bonés” personalizados, saudando o tal Neimar (fora do jogo, por contusão); nada mais ridículo que exibir, durante o canto do Hino Nacional, a camisa do tal Neimar, como se fora ele um “herói” já falecido, a quem todos devêssemos reverência (passa longe disso).

E talvez por isso mesmo, por se preocuparem demasiadamente com um “ausente”, foi que os jogadores da seleção brasileira literalmente não se fizeram “presente” no jogo decisivo. Burra e irrestrita solidariedade ???

Ainda por cima, nada mais inapropriado e extemporâneo que trazê-lo de volta da boa vida que desfrutava na praia (para a concentração), depois de tê-lo dispensado (já que contundido), objetivando “liderar” os colegas na batalha pelo terceiro lugar do torneio (aí, a emenda saiu pior que o soneto, porquanto o “distinto” se sentiu à vontade para, do banco, desrespeitosamente “assumir” o lugar do Felipão, no tocante à orientação dos que estavam em campo (e você já parou pra pensar num time “orientado” pelo tal Neimar ???). Deu no que deu.

Vida que segue.

A lamentar, que a menininha que “...não tava nem na barriga da minha mãe quando o Brasil foi campeão”, vá ter que esperar por um pouco mais de tempo pra ver isso (ou, quem sabe, seja a sua futura filha que terá o privilégio).


segunda-feira, 14 de julho de 2014

O "legado intangível" - José Nilton Mariano Saraiva

Silentes, omissos, protegidos pelo manto da escuridão (e torcendo fervorosamente contra, durante todo o desenrolar da competição), agora que o Brasil perdeu a Copa do Mundo mais fácil da história, os “engenheiros de obras prontas” de repente rompem o casulo e já tratam de culpar o governo pelo desastre do Mineirão, prenunciando que o resultado se refletirá nas próximas eleições presidenciais. Veremos.

Sabem, mas fingem ignorar: 1) que a CBF é uma instituição privada e, portanto, o Governo não tem ingerência ou como interferir nas decisões e falcatruas dos seus dirigentes corruptos, eleitos pelas também corruptas federações estaduais (exemplo: ainda hoje o tal Ricardo Teixeira, seu ex-presidente exilado em Miami, recebe uma gorda mesada mensal de dezenas de milhares de reais da CBF (dizem que mais de 100 mil reais), ninguém sabe a título de quê; e 2) que a Copa do Mundo do Brasil foi um sucesso, foi a Copa das Copas, a maior de todas as Copas, sim, e isso em razão da intervenção do governo brasileiro que, após concorrer e vencer a eleição da FIFA objetivando patrociná-la, dotou o país da infra-estrutura necessária a que todo corresse sobre os trilhos.  Ou alguém já esqueceu que meses antes era voz corrente (dos “eternamente do contra”) que os nossos aeroportos não iam ter condição de atender à demanda, que a mobilidade urbana inexistiria, que os turistas não encontrariam nenhuma segurança nas ruas e estariam entregues à sanha dos marginais, que os nossos estádios (ou arenas) não estariam prontos antes de 2038 (segundo a VEJA) ???

Pois é, pra desespero de todos eles tudo correu às mil maravilhas, não houve nada fora do normal e o nosso povo fez a sua parte tratando todos os visitantes com simpatia, distinção e cortesia (no que foram recepcionados).

Por isso, de uma coisa não tenham dúvidas: após a Copa das Copas a imagem do Brasil lá fora é uma outra, totalmente favorável, e isso se refletirá a médio prazo no aumento do fluxo de turistas e na conseqüente chegada de mais divisas. É o que poderíamos denominar de “legado intangível” (devido à eficiente e poderosa propaganda “boca-a-boca”).

E isso simplesmente porque os “gringos” (alemães, belgas, americanos, argentinos, africanos e por aí vai) adoraram o Brasil e literalmente redescobriram-no (só que mais moderno, mais aprazível, mais agradável, mais bonito e, enfim, com um povo extremamente agradável e solícito).


E os frustrados “bananas da vida” teimam em não reconhecer o óbvio.  

sexta-feira, 11 de julho de 2014

URCA realiza I Feira de Cultura e Turismo de Municípios do Cariri na ExpoCrato, em parceria com cidades da Região



A abertura oficial será na noite deste domingo e na segunda-feira, acontece o cortejo da cultura popular, com mais de 600 brincantes de nove cidades da região e interior de Pernambuco

Pela primeira vez municípios do Cariri estarão apresentando suas principais potencialidades em caráter conjunto, por meio da I Feira de Cultura e Turismo de Municípios do Cariri. Serão nove cidades, com os seus principais atrativos na área do turismo, além das riquezas culturais sendo expostas para um público estimado em cerca de 20 mil pessoas, de 13 a 20 de julho, no Ginásio Poliesportivo da Universidade Regional do Cariri (URCA), em Crato.

O evento poderá passar a integrar um calendário permanente durante o período da ExpoCrato e envolver mais municípios da região nos próximos anos. Neste primeiro ano, uma homenagem especial a um dos expositores, na cidade sede da I Feira, com o tema “Abraçando os Municípios, nos 250 anos do Crato”.

No momento em que se debate várias formas de viabilizar e fortalecer o turismo na região, os gestores junto com a Pró-reitoria de Extensão da URCA buscaram debater novas alternativas de divulgação. Segundo a pró-reitora, Sandra Nancy, a ExpoCrato é o maior evento da região e a própria universidade já tem um espaço determinante, levando aos visitantes, todos os anos, a sua produção científica, ações junto à sociedade e também essas riquezas. Conforme ela, a feira nasce com a diversidade e a cara do Cariri, com toda a sua riqueza e peculiaridades. “É uma forma não apenas de fortalecer esses segmentos, mas divulgar”, diz.

As cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Santana do Cariri, Missão Velha, Nova Olinda, Assaré estão entre as que deverão compor o consórcio de turismo a ser criado, e para isso contará com um mapeamento das principais potencialidades dessas localidades. Também foram convidados para participar das feiras os municípios de Várzea Alegre e Exu, no Pernambuco. A pró-reitora justifica a participação dessas cidades por conta de várias ações já desenvolvidas em conjunto.

Como forma de divulgar a gastronomia desenvolvida na região e mais especificamente nessas localidades, será criado espaço regional, com a degustação dos principais pratos com o sabor caririense. A feira terá abertura oficial no dia 13, às 20 horas.

Foto: arquivo/URCA
No dia 14, acontece um grande cortejo saindo da praça da Sé, às 17 horas, em direção ao parque de exposições e a feira. Serão cerca de 60 grupos, com mais de 600 brincantes, representando todas as cidades, com maneiro-pau, reisados, quadrilhas, bandas cabaçais, grupos de coco, escolas de samba, sanfoneiros, repentistas, grupos de xaxados, penitentes, incelências, lapinhas, dentre outras manifestações da cultura. Durante a semana haverá roda de conversas, com representantes dos municípios, à tarde, e à noite, no espaço do Ginásio Poliesportivo, com apresentações regionais.

Fonte: Assessoria de Comunicação da URCA

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Não vamos à FINAL - José Nilton Mariano Saraiva

UMA SÓ PALAVRA DEFINE A RIDÍCULA ATUAÇÃO DO BRASIL, ONTEM:

V E R G O N H A
V E R G O N H A
V E R G O N H A
V E R G O N H A

V E R G O N H A 
 V E R G O N H A 
V E R G O N H A  

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Vamos à "FINAL", sim !!! - José Nilton Mariano Saraiva

Contestar que a Alemanha tem um time forte, duro de bater e bem treinado, quem há de ??? Negar a excelência de alguns dos seus craques, como ??? Inadmitir que em termos de estratégia-planejamento extra-campo eles são exemplo, pra que ???

Entretanto, a possibilidade de bater de frente com o Brasil no meio do caminho, nessa fase - não prevista no pragmatismo alemão objetivando disputar a final da Copa do Mundo - acabou por acontecer. E, em acontecendo, acabou por abalar seus fundamentos, balançar com a sua estrutura (inclusive e principalmente psíquica).

Assim, os alemães terão que obliterar tal pretensão, porquanto se defrontarão (antes da final) com uma seleção que lhes provoca calafrios e temores. Tanto que, em 21 confrontos (aqui ou lá fora, inclusive em Copa do Mundo) vencemos 12, empatamos 05 e deixamos de ganhar apenas 04. Portanto, o favoritismo é nosso, sim senhor. Para eles, reservado se acha o terceiro lugar no pódio.

O fato do tal Neimar não jogar, que os pessimistas de plantão tentam transformar numa monumental tragédia, verdadeiro fim de mundo, ao contrário, só nos beneficia e favorece. É que o time, agora não dependente (ou não centralizando todas as jogadas) numa só peça, tenderá a render mais em termos coletivos. E, historicamente, em qualquer ramo de atividade quando a individualidade é olvidada o conjunto tende à superação, ao crescimento.

No mais, como já expressamos numa postagem anterior, um evento milionário e do porte de uma Copa do Mundo de Futebol tem, nos bastidores, interesses inconfessáveis. E é, pois, digno de registro, o depoimento e a atitude extremamente corajosa do chefe da Departamento Médico da seleção, Doutor Runco, ao garantir, em horário nobre, ao vivo a a cores, num dos programas da emissora global, que o tal Neimar não tem a mínima condição de jogar as partidas restantes e, definitivamente, não será escalado, tá fora.

A importância de tal registro é vital, porquanto a própria mídia já começa a ventilar com insistência tal possibilidade, numa “forçação de barra” sem precedentes, evidentemente que “dirigida e pautada” pelos patrocinadores (por motivos óbvios); além do que, inflado pelo “disse-me-disse”, pela possibilidade de transformar-se numa espécie de “salvador-da-pátria”, o próprio jogador já manifestou sua intenção de entrar em campo, sim, de qualquer maneira (mesmo que de muletas e empacotado em coletes ortopédicos). Não escalaram o Ronaldo-Gordo, por imposição do patrocinador, na final da Copa de 1998, sem a mínima condição de jogo ???

Particularmente, desacreditamos que, em passando pela Alemanha (como o faremos) Felipão e sua comissão técnica se vergarão à pressão descomunal da torcida e ao rolo compressor de uma mídia desonesta e hipócrita (inclusive internacional) escalando o tal Neimar. E por uma razão objetiva: seria aético e uma “desmoralização pública” e sem precedentes dos integrantes do Departamento Médico da seleção, chefiado pelo Dr. Runco. E o perfil do comandante-técnico da seleção não nos encaminha nessa direção.

Alfim, uma pertinente indagação: será que o uso do uniforme “genérico-prostituto-rubro-negro-alemão” (igual ao do Flamengo) de alguma forma atiçará a fome de gols do “carente” atacante Fred, useiro e vezeiro em balançar as redes de tal time, nos jogos do Fluminense ???


Quem sabe... Torçamos para que sim.

sábado, 5 de julho de 2014

"NO" BRASIL e "DO" BRASIL - José Nilton Mariano Saraiva

A rigor, nas duas últimas partidas (contra Chile e Colômbia), embora com 11 jogadores em campo o time do Brasil jogou com 10, tal a omissão do jogador Neimar (que, aliás, já houvera atuado apenas razoavelmente nos três jogos anteriores). É que, segundo a filosofia reinante no meio futebolístico, mesmo não jogando nada, aquele que é considerado o “craque” do time não pode ser sacado, na perspectiva de que num átimo de segundo decida o jogo (ou não é isso que o Messi vem fazendo na Argentina, na atual Copa ???). Assim, centralizando todas as manobras do time em um só jogador, temos que torcer para que ele não “amarele” (o que aconteceu).

E foi pensando nisso, que já havíamos aludido, aqui mesmo, que a perigosa “depen(neimar)dência” da nossa seleção poderia causar-nos preocupações futuras, como agora, quando o jogador, lesionado, não poderá entrar em campo para a semifinal contra a poderosa seleção alemã.

Mas, como há males que vêm pra o bem, paradoxalmente o time do Brasil vai realizar contra a Alemanha uma de suas melhores partidas (até agora não o fez), classificando-se para a partida final. E por razões simplórias: a) porque agora o time não atuará em função apenas e tão somente de um só jogador, em detrimento do conjunto (que, assim, será privilegiado); b) porque o “espírito de superação” se fará presente, com todos se doando ao máximo pelo objetivo comum; c) porque temos um técnico com ascendência sobre os atletas e capaz de motivá-los ao máximo; e d) porque, mesmo quando no auge da sua forma, os jogadores alemães “tremem” quando têm o Brasil pela frente. Definitivamente, como dois mais dois são quatro.

Há que se atentar, entretanto, que existem interesses inconfessos por trás de um evento portentoso e de cifras milionárias, como o é uma Copa do Mundo de Futebol. Assim, o perigo é: 1) que o(s) “patrocinador(es)” da seleção (e até o do atleta) exija(m) sua presença em campo na partida final, mesmo que de muletas, isso, claro, após passarmos sem ele pelos alemães (exemplo emblemático de tal situação foi a final da Copa da França, em 1998, quando o Brasil jogou todo o tempo com 10 atletas, tendo em vista que o tal Ronaldo-Gordo, após um ataque epiléptico momentos antes do jogo, sem a mínima condição de atuar foi irresponsavelmente escalado pelo patrocinador, com o aval do comando da CBF. Tanto que o jogador Edmundo, cujo nome já constava da súmula, foi “deletado”. Deu no que deu: França 3 x 0 Brasil, fácil fácil); 2) assim, por mais esdrúxulo e imoral que possa parecer, não nos surpreendamos se um outro laudo médico for emitido nos próximos dias atestando que a lesão não foi tão grave quanto anunciada anteriormente e que, em razão de se tratar de um atleta jovem, livre de vícios e blábláblá, estará habilitado a participar da partida final (mesmo que “entupido” de analgésicos e “empacotado” por diversos coletes ortopédicos); e é aí que mora o perigo. Urge, pois, não olvidar o passado.

No mais, como a Copa é “NO BRASIL”, vai ser “DO BRASIL”. Com ou sem choro, ninguém nos tira.


O resto... é perfumaria barata, de quinta categoria.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Equício

J. Flávio Vieira

                               Equício vivia encafifado com aquele mistério quase que kafkiniano. Estava ali , como um Sócrates moderno,  tentando entender os destinos do mundo. Ou como  um Hamlet , reencarnado, com seu tablet erguido em feitio de caveira,   e sua dúvida remasterizada :
-- Ter ou não ter, eis a questão!
 Como teria sido possível, remói o nosso Equício, a humanidade ter sobrevivido por tanto e tanto tempo, sem o Smartphone ?  Houve vida neste planeta antes da Internet ? Para que serviam os dedos e as mãos se não podiam deslizar nas telas de LED ? Houve uma época em que as pessoas precisavam ainda falar, se encontrar, se locomover para terem qualquer atividade social! Já se imaginou uma loucura dessas? Hoje essa maquininha faz tudo isso por nós! O livro que gostaria de ter está aqui dentro, a musiquinha que quero ouvir está à distância de um toque, o filme , a voz da namorada, a pizza, as compras , tudo está perfeitamente ao alcance de Equício, com um simples deslizar de tela. A coisa ficou fácil, prática e sobra tempo e mais tempo para a gente curtir esta viagem leve e  curta chamada de vida. Nossos avós, pensa Equício, precisavam se desdobrar para conseguir a caça, para descolar o alimento, para sobreviver em meio às enfermidades, às guerras. As mulheres tinham, biblicamente, os filhos com dor, não existia energia elétrica, rádio, TV, cinema. Já pensou na loucura do  mundo sem shopping? Do almoço sem Mac Donald´s ?  De ter que fazer a própria comida? E o deslocamento em lombo de burro? Um mundo sem carro, sem moto, sem trem bala e sem avião ?  
            -- Como eram infelizes nossos avós !
            Equício  tem essa revelação na fila do ônibus, onde aguarda , pacientemente, a volta para casa. Tudo depois de um longo dia de trabalho, como office-boy num escritório de advocacia.  Com sorte chegará umas dez horas da noite e às quatro terá que recomeçar de novo o trabalho de Sísifo.  Aproveita e manda um SMS para a namorada que já não vê há uns dez dias. Pelo  WhatsApp  conversa com alguns amigos que lhe mandaram mensagens e vídeos.  Lembra que precisa organizar um fim de semana para visitar os pais. Internos   num abrigo de idosos , depois que se foram se transformando num estorvo para a família ( infelizmente ainda não existe, nesses casos a tecla “Deletar”) , ele já não os contacta há uns três meses.       
                          Quando o ônibus , por fim, sai em meio ao congestionamento, Equício  vai observando, hipnotizado, as luzes dos teatros, dos cinemas, dos museus da cidade grande. Quantas opções de divertimento nós temos!  Um fim de semana desses, vou tirar para visitá-los!  Chegando à parada, desce, veloz, na velocidade típica dos novos tempos : a número cinco do créu. Olha para um lado e para outro, temendo o trombadinha.  Nem percebe, no céu, uma lua cheia argêntea,  esplendorosa, totalmente supérflua nos dias de hoje, ao alcance de um simples olhar.  Nem sabe que , a despeito de tudo, as Cataratas do Iguaçu continuam caindo com clamor e sem chips; o mar persiste quebrando suas ondas, ritmicamente, em Paraty, sem nenhum App; o Amazonas corta a floresta sob a música  dos pássaros e o mergulho incontrolável dos peixes. Equício   pega, por fim, seu Santo Graal, o aparelho pequenino que lhe dá poder, magia e  segurança e que lhe serve como filtro do mundo.  Pronto !  Eis o  admirável mundo novo : A solidão está perfeitamente atingível a um simples toque !


Crato, 03 de Julho de 2014

"Duelos de Titãs" - José Nilton Mariano Saraiva

A priori, não há o que temer. Agora, a briga é de “cachorro-grande”. E a Colômbia nunca o foi (como não o é, atualmente). Assim, no lucro e com a certeza do dever cumprido, os esforçados jogadores colombianos voltarão pra casa cantando o “amor febril”. Ganharemos, e o faremos com relativa tranqüilidade, apesar da desconfiança de muitos, mas com o time finalmente se estabelecendo em campo (atentem para o Fred).

Já quem não deve ter tanta tranqüilidade, mas certamente seguirá na competição, será a poderosa Alemanha (cujo jogo realizar-se-á antes do embate do Brasil). É que o esquadrão da França, embora pratique um bom e vistoso futebol, não é dos mais competitivos. Portanto, Brasil e Alemanha defrontar-se-ão numa estupenda semifinal. E aí eles tremerão, porque o nosso time já terá engatado e a nossa camisa impõe respeito.

Do outro lado, um embate de arrepiar, verdadeiro teste pra cardíacos: Argentina e Bélgica têm tudo pra patrocinar um dos grandes jogos dessa “Copa de todas as copas” e de tantos grandes jogos. Se jogar o que jogou contra os americanos, os belgas têm tudo pra despachar “los hermanos” (que vêm ganhando, mas sem convencer).

E, finalmente, já sabendo do vencedor do jogo Bélgica versus Argentina, a Holanda entregará o bilhete de volta com uma singela dedicatória de agradecimento à “zebra” Costa Rica, que ficará pelo meio do caminho, sem perdão. Assim, a Holanda fará uma semifinal portentosa com o vencedor do jogo acima.

Enfim, após alguns memoráveis “duelos de titãs”, daqui a exatos 10 dias teremos oportunidade de presenciar um Maracanã (em azul e amarelo) “transbordando” de gente pra acompanhar um mui provável Brasil x Holanda (ou Brasil x Argentina ou um inédito Brasil x Bélgica), quando teremos oportunidade de acabar de vez com essa frescura de “maracanazo”.


Lembram da frase escrita no ônibus da seleção - “Prepare-se. O HEXA está chegando” ??? Pois é, tão feliz profecia há de materializar-se. E por uma razão simplória: porque o povo brasileiro se fez merecedor - e até os “gringos” hão de reconhecer isso, a posteriori.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

URCA divulga programação do V Palco Sonoro na Expocrato



A Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Regional do Cariri - URCA divulga a programação musical que integrará o V Palco Sonoro, promovido pela Instituição. O evento se realizará no período de 14 a 19 de julho de 2014, durante o período da Expocrato. Os artistas foram selecionados através de edital.

Dia 14 (Segunda)
19h00 - Nuverse
20h00 – Baixa Gravidade
21h00 – Don Rasta

Dia 15 (Terça)
19h00 – Elisa Moura
20h00 – Calazans Callou
21h00 – Panticola e Casaca de Couro

Dia 16 (Quarta)
19h00 – Aécio Ramos
20h00 – Soul Musical
21h00 – Os Peleja

Dia 17 (Quinta)
19h00 – Algarobas
20h00 – Geração Ypisilone
21h00 – Blues Cream

Dia 18 (sexta)
19h00 – Os Caba de Gonzaga
20h00 – Forró di Raiz
21h00 – Raphael Belo Xote

Dia 19 (Sábado)
19h00 – Águas em Marte
20h00 – Dudé Casado
21h00 – Tiro Certeiro

Fonte: Pró-Reitoria de Extensão - URCA

terça-feira, 1 de julho de 2014

O "pragmatismo" alemão - José Nilton Mariano Saraiva

Embora sua história haja sido manchada indelevelmente em razão de ter sido espécie de ator principal nas duas Grandes Guerras Mundiais dos tempos modernos (1914/1918 e 1939/1945) a Alemanha, a partir de então e apesar da sua pequenez territorial (é um pouco maior que o nosso Maranhão, só que com uma população espantosa de mais de 82 milhões de habitantes), firmou-se como uma das maiores potências do mundo em termos técnico, científico, econômico-financeiro, esportivo e cultural, dentre outros.

O seu povo é, reconhecidamente, dotado de uma inteligência privilegiada e ímpar, o que, de par com a escolha preferencial do governo pela educação e pesquisa, propicia o surgimento de luminares e cientistas de escol nos mais variados segmentos da vida: da medicina à astronomia, da física nuclear à literatura jurídica, do automobilismo ao futebol, e por aí vai.

Assim, é fácil detectar que uma das características marcantes desse povo é sua idiossincrasia, sua determinação, seu “pragmatismo” por excelência; em tudo (ou quase, vide abaixo) que se mete o alemão se sai bem e dá o recado bem dado, exatamente porque preparado, culto e extremamente disciplinado.

Tomemos, genericamente, o futebol como exemplo e, particularmente, a atual Copa do Mundo que o Brasil tem a honra de patrocinar (e tem dado um verdadeiro show). Às 32 seleções que se habilitaram a participar do torneio, a FIFA concedeu o direito de livremente escolherem o estado e/ou cidade da federação que gostariam de ficar, durante a realização do torneio.

Pois bem, enquanto alguns optaram por hotéis localizados em cidades/praias badaladas (Ipanema, Santos, etc) e outros por cidades de porte médio (mas de fácil acesso dos nativos), os alemães adquiriram um imenso terreno numa praia pra lá de deserta, na Bahia, longe do burburinho das cidades, onde construíram o próprio hotel, que tem acomodado toda a delegação durante o torneio. Lá, isolados da badalação e, literalmente, do mundo, priorizaram o treinamento sob o causticante sol do meio dia (um verdadeiro tormento para quem tá acostumado com temperaturas siberianas) a fim de se adaptarem ao horário dos jogos que farão no país. Deslocamentos para as cidades onde jogarão somente às vésperas de cada pugna, com imediato retorno após. E ninguém reclama ninguém diz nada, porquanto sabedores que só através do sacrifício imposto por uma disciplina férrea terão chance de atingir o objetivo colimado. Essa uma das facetas do seu “pragmatismo” (no jogo de ontem, contra a Argélia, por exemplo, o preparo físico foi fundamental para uma vitória alemã na prorrogação, já que os africanos, mesmo habituados a temperaturas escaldantes, se “arrastavam” em campo em sua parte final, quando os germânicos fizeram os dois gols que os habilitaram a seguir em frente).

No entanto, a prova mais lídima desse mesmo “pragmatismo” já nos houvera sido concedida lá atrás quando, ao se classificarem pra disputar a Copa do Mundo, no Brasil, os alemães não se importaram em, literalmente, se “prostituir”, ao adotarem uma camisa com as cores e o padrão da do Flamengo, sabedores tratar-se de um time de massa, por aqui. E assim, fugindo da seriedade que os caracteriza e provocando uma “brecha” abominável em seu proceder, o discreto, austero e respeitado uniforme em preto e branco alemão foi substituído por um outro que não tem nada a ver com a sua tradição e história. O objetivo (velado naturalmente) foi o de ganhar a simpatia e apoio da torcida flamenguista (bem que poderiam ter adotado o uniforme do glorioso Vasco da Gama ou Corinthians, detentores de imensa torcida no Brasil, e cujas cores são similares às suas).

Fato é que, independentemente de tudo isso (e até como duro castigo por transmutar-se de alvinegro pra rubro-negro por mera conveniência) os alemães frustrar-se-ão quando, numa das semifinais, usando a camisa do Flamengo, enfrentarem a seleção brasileira com o seu uniforme tradicional (que lhes provoca fininhas,  comichões, caganeiras e arrepios). Ou seja, depois de todo esse cuidado, todo esse planejamento, toda essa discrição, terão que contentar-se com o terceiro lugar, em razão de terem inserido a “prostituição” em seu “pragmatismo”, via escolha de um uniforme inadequado e indesejado pela própria torcida alemã. Aí, então, esse “estranho no ninho”, o uniforme “rubro-negro-alemão”, será de pronto aposentado.

Alguém tem dúvida ???