Dilma
avança na classe C, que pode decidir a eleição - POR PAINEL -27/09/14 02:00
EFEITOS DO BOMBARDEIO - A campanha agressiva fez Dilma Rousseff (PT) avançar rapidamente
sobre Marina Silva (PSB) na chamada classe C, com renda familiar de 2 a 5
salários mínimos. Há uma semana, as duas estavam empatadas no grupo com 34%.
Agora a petista abriu sete pontos: 37% a 30%. Na simulação de segundo turno,
Marina viu sua vantagem de 11 pontos no Datafolha dar lugar a um empate
técnico: 47% a 44%. O segmento é o principal alvo da propaganda de TV e
concentra quatro em cada dez eleitores.
ZONA VERMELHA - O discurso petista de
que Marina ameaça os programas sociais teve forte impacto no Nordeste. No
segundo turno, Dilma dobrou sua vantagem na região, de 13 para 26 pontos. Se a
eleição fosse hoje, ela venceria a rival por 59% a 33%.
DERRETENDO - Marina encolheu nos dois
maiores colégios eleitorais. Em São Paulo, perdeu seis pontos em duas semanas e
agora tem 34%. Dilma ficou com 27%. Aécio Neves (PSDB) ganhou seis pontos e
aparece com 22%.
DISTRIBUINDO - Em Minas, Marina perdeu
sete pontos em duas semanas e agora tem 19%. Seus eleitores se dividiram entre
os mineiros Aécio e Dilma. A petista lidera com 36%, e o tucano foi a 29%.
SATISFEITOS - Em uma semana, a
presidente recuperou quatro pontos entre os eleitores que aprovam seu governo:
subiu de 71% para 75%. Entre quem acha a gestão regular, ela ganhou três
pontos, e Marina perdeu seis.
SONHÁTICOS - A candidata do PSB
perdeu a dianteira entre os mais jovens. Caiu de 37% para 32% em uma semana.
Dilma foi de 32% a 36%.
REVOADA TUCANA - Marina também desidratou
entre simpatizantes do PSDB. Há uma semana, alcançava 31% no grupo. Hoje tem
23%. Aécio subiu de 56% a 68%.
SEM EUFORIA - Dilma foi orientada a
não se empolgar com a possibilidade de vitória no primeiro turno. “É besteira
entrar nessa agora. Temos que botar o pé no chão”, diz um alto conselheiro.
A NOIVA GENI - O PT preparou outra peça
de rádio contra Neca Setubal, aliada de Marina e herdeira do Itaú. “Para os
banqueiros, tudo. Para os bancários, neca”, diz o jingle
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