Que sumiu destas páginas. Não mais vi suas charges e cartuns instigantes. Aquela parte da humanidade que não se encontra na fileira dos contentes. Tinha uma capacidade crítica sintética que é quase um dom na nossa verborragia de todos os dias.
E Lupin lembrei de você por um acontecimento que nem sei se lhe é uma boa recordação. E nem para os que estiveram no solavanco daqueles dias. Um sentimento de morte e de dor. De integridade desfeita. De agressão ao núcleo mais preservado que se imaginou.
E Lupin tocava exatamente nesta questão. Até os nossos núcleos de preservação já foram invadidos. Tudo virou pop, consumível, rotulado, precificado. Quando até os alicerces que deveriam sustentar uma exuberante doutrina são descobertos para que de suas ruínas se extraiam entradas pagas, aquelas charges publicadas por Lupin disseram o que era necessário.
E por isso retorno a esta questão da crítica. Da coragem de expor todo um terreno instável que ou provoca tragédia por desmoronamento ou deixa as pessoas atoladas à espera que a morte as liberte.
Pronto Lupin. Era só para fazer um elo entre os últimos dias e aqueles.
Zé do vale, veja que coisa impressionante: faz séculos que
ResponderExcluirnão visito o CARIRICUL e hoje,
não sei porque razão reslovi
dá uma espiada.
vi lá seu texto me citando e
fiquei emocionado.
a lembrança que você teve. o
carinho com que me cita.
pode até ser que volte a postar aqui.
tenho muita coisa nova e muita coisa
POLÊMICA.
sentei praça no Facebook e me acomodei.
lá também já aprontei muito das minhas. das minhas LIBERDADES.
onde eu vou semeio discórdias. mas também muitas "concórdias."
é isso.
grande abraço.