domingo, 31 de maio de 2020

A "FACE OCULTA" - José Nilton Mariano Saraiva


Neste grave e delicado momento em que, através de “editoriais” contundentes e alertas esclarecedores à sociedade, os principais periódicos “direitistas” do país (Folha, O Globo, Estadão, Zero Hora e por aí vai) assim como o mais influente canal televisivo (TV Globo), foram literalmente “forçados” pela dinâmica dos fatos a reconhecer que o candidato que decisivamente apoiaram e ajudaram a eleger na última eleição presidencial (o Bozo) não passa de um “blefe” oceânico, autêntica “farsa” amazônica, porquanto comprovadamente despreparado para a função, além de envolvido com milícias de alta periculosidade (e aí Polícia Federal, cadê o Queiroz ???), não tem sentido ficarmos passivos e inertes à retórica belicista, às ameaças e provocações, às chantagens e arrotos de um bando de generais aposentados (e com sede de poder), e que foram estrategicamente distribuídos em seu entorno exatamente para “assustar” a todos e especialmente ao exército de arrependidos que o sufragaram (na verdade, tudo está a indicar que a nova posição da mídia aponta para uma “reviravolta” iminente).
Fato é que esses poucos meses de exercício do ex-capitão do exército (o Bozo) no comando da nação serviram, num primeiro momento, para demonstrar sua absoluta incompetência e despreparo e, após, para nos mostrar a “face oculta” dos fardados.
E o que se vê é que os generais por ele convocados para assessorá-lo não passam de adeptos desbragados de um mercenarismo vulgar, e sem maiores compromissos com a nação propriamente e nem com o Estado Democrático de Direito, tão duramente conquistado (e o exemplo maior nos é dado pelo próprio ex-comandante geral do exército, general Villas Bôas que, mesmo acometido pela terrível e degenerativa Esclerose Lateral Amiotrófica-ELA, que o impede até de caminhar, ainda assim e deixando de lado qualquer escrúpulo, deu um jeito de arranjar uma “boquinha” remunerada no governo do Bozo, além de, vergonhosamente, incluir uma das filhas no “pacote”).
A propósito, não custa lembrar que, já depois de eleito, em uma solenidade palaciana veiculada pela TV, o Bozo, dirigindo-se ao ainda comandante do exército, lembrou-lhe que estava ali (como presidente da república) graças a ele, e que jamais iria esquecer isso, levaria para o túmulo.
Mas, retomando o fio da meada, o fato é que, intimamente, referidos generais devem saber e ter consciência plena que os tempos são outros, que não há mais espaço para marchas militares provocativas e ameaçadoras, tendo em vista o Brasil ter se tornado visível demais e adquirido respeitabilidade internacional (a partir do governo Lula da Silva) e, principalmente, que aqueles que poderiam (numa improvável prática) operacionalizar um pretenso golpe (a arraia-miúda do exército) mui provavelmente não aderiria a um projeto de enfrentamento que só beneficiaria os “milicos graduados”.
Assim, a hora é de engrossar as fileiras e estimular o “renascer” do quarto poder (a mídia), manifestando-nos onde e quando pudermos contra o governo do Bozo, sempre na lembrança de que fomos vítimas de uma eleição tanto atípica quanto fraudulenta, mas que ainda há tempo para que se processem as necessárias correções.
Antes tarde do que nunca, partindo-se do pressuposto que “cão que ladra não morde”.
É pagar pra ver.



sábado, 30 de maio de 2020

"BROXADA" ESPETACULAR - José Nilton Mariano Saraiva


Faz tempo, muito tempo, tempo imemorial, que o Supremo Tribunal Federal praticamente abdicou, por covardia ou (terá sido ???) deplorável conivência e conveniência dos seus integrantes, de exercer seu honroso papel de “guardião” de nossa Carta Maior, conforme lhe é determinado legalmente.




E o pior é que, numa hora por demais substantiva, “broxou” espetacularmente ante um provinciano e limitado juizeco de primeira instância (Sérgio Moro), ao chancelar todas as absurdas arbitrariedades por ele perpetradas (hoje reconhecidas como tal) ao longo da tal Operação Lava Jato, que findaram, alfim, por interferir decisivamente numa eleição presidencial, desaguando no quadro atual, qual seja, a eleição de um miliciano abusado e analfabeto para presidente da república.



E se alguém ainda tem qualquer resquício de dúvida sobre o papel deplorável e criminoso do Supremo no transcurso, basta atentar para a (outrora) inimaginável e bombástica “confissão-reconhecimento” de um dos seus mais destacados integrantes, o falastrão e prolixo ministro Gilmar Mendes que, ao cortar na própria carne, foi de uma contundência inusual (ipsis litteris):


É um grande vexame e participamos disso. SOMOS CÚMPLICES DESSA GENTE. Homologamos delação. É altamente constrangedor. Todos nós que participamos disso temos de dizer: nós falhamos. (...) A República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura, gente ordinária. Se achavam soberanos. Gente sem nenhuma maturidade, Corrupta na expressão do termo. Violaram o Código de Processo Penal”.


A reflexão tem muito a ver com o quadro atual, quando o Supremo Tribunal Federal vivencia um diuturno, bombástico e avassalador processo de desgaste, inclusive com alguns “iluminados” advogando pelo seu fechamento imediato ou até sua extinção. E no comando de tais ameaças e manifestações, ninguém menos que o “troglodita” que está Presidente da República, com o aval dos “generais de pijama” que lhe dão uma aparente sustentação (e tendo como caixa de ressonância os abusados “filhos-numerais”. já merecedores de um “cascudo”).


Fato é que a situação chegou a um estágio tal que não há mais espaço para retrocessos ou tergiversações; agora, ou o Supremo Tribunal Federal se afirma de vez como poder garantidor do legalmente constituído, fazendo-se respeitar (exigindo o cumprimento das suas determinações), ou o miliciano e seus generais-babaquaras implantam de vez um regime ditatorial.


E a iminente ameaça de golpe já foi verbalizada via TV pelo “filho-numeral 02” (Eduardo “bananinha” Bolsonaro) que, arrogantemente, declarou: “a questão não é SE (vai haver golpe) mas, sim, QUANDO será” (é bom que não olvidemos que essa mesma figura já houvera sugerido, lá atrás, que bastaria “um cabo e um soldado” para fechar o Supremo).


As cartas estão na mesa. Nós, os longevos, que já passamos por uma ditadura braba, sabemos quão traumático foi aquele negro período, daí a torcida para que o Supremo Tribunal Federal deixe de lado a frouxidão, leniência e covardia que tem adotado nesses últimos anos, “peitando” a perigosa quadrilha que se instalou no Palácio do Planalto.


Instrumental legal pra isso possui: a Constituição Federal. É só aplicá-la, sem ligar para os arroubos e caras feias de generais frouxos e desdentados (até porque, “generais sem tropa não passam de velhos rancorosos enfeitados de medalhas”).


Pra começar, e mostrar a milicianos e babaquaras que não teme as ameaças oriundas do lado de lá, por qual razão não mandar “PRENDER” o “filho-numeral 02” por prática de uma miscelânea de delitos (terrorismo explícito ao anunciar um golpe via concessão governamental, sugestão de fechamento do próprio Supremo, e por aí vai).

É chegada a hora do embate final.


sábado, 23 de maio de 2020

O "CABARÉ" DO PLANALTO - José Nilton Mariano Saraiva

No Crato d’outrora (entre as décadas 1960/1970) afora os sofríveis periféricos, dois “cabarés” (ou zonas/puteiros) se destacavam: o da Maria Alice e o da Glorinha.

No da “Maria Alice”, encravado num local não muito seguro (a localidade conhecida por “gesso”), a coisa era um tanto quanto "misturada", tanto em termos de frequentadores (clientes) como no tocante à “mercadoria” disponibilizada (mulheres, da região) e, em razão disso, vez por outra surgiam acirradas refregas passionais  (aquele lance em que o “bonitão” da noite anterior (que se julgava o “tal”)  perdia o rebolado ao ver sua “diva” nos braços de um outro e partia pra tomar satisfações (chegou até a morrer gente baleada pelo “rival” na disputa por uma daquelas desqualificadas mulheres).

Já o da “Glorinha”, erigido quase que no centro da cidade (praticamente entre residências familiares), se destacava pela discrição e, consequentemente, pelo “conveniente” desprezo que lhe era devotado pelos “religiosos” moradores do entorno, como que “conformados” por tal tipo de vizinhança (até porque a dona tinha amizades poderosas na cidade e uma pretensa ordem de “despejo” dificilmente encontraria guarida por parte de algum juiz de plantão, já que possivelmente  também frequentador do ambiente).

Só que no aconchegante “ambiente interno”, a partir do comando firme da respeitada proprietária (Glorinha), das acomodações pra lá de confortáveis, da música ambiente suave e convidativa  e da formação de um seletíssimo “plantel de profissionais” escolhidas a dedo no sul do país (mulheres de deixar qualquer um de queixo caído), fazia toda a diferença.

Funcionando durante toda a semana, na Glorinha se faziam presentes quase que a totalidade dos endinheirados do Crato (comerciantes de alto coturno, médicos, advogados, engenheiros, professores, dentistas, industriais e, enfim, a “nata” dos então detentores da bufunfa), a maioria com a “argola” de casados no dedo da mão esquerda e, aos domingos, com a família, frequentadores assíduos das Igrejas da cidade (Sé e São Vicente).

A “coisa” era tão atraente, que o “cabaré da Glorinha” alçou voo, atravessou fronteiras e literalmente ficou conhecido em todo o Brasil, tanto que os então caixeiros-viajantes que em profusão “pintavam” na cidade, já vinham com a expressa  “recomendação” de, por cima de pau e pedra e mesmo sob chuvas, trovoadas, raios e relâmpagos, “conhecer o cabaré da Glorinha”. E de lá saiam fartos e satisfeitos (quando não apaixonados por alguma “profissional” alienígena) a difundirem aquela “maravilha” por outras plagas.

A reflexão acima é só pra afirmar, confirmar e reafirmar que, nos cabarés da Maria Alice e Glorinha, na então esfuziante cidade do Crato, nunca houve algo parecido com o cabaré do Palácio do Planalto, na recente reunião comandada pelo Bozo e secundado por generais de pijama ridículos.

Quanta vergonha para todos nós brasileiros.     

quinta-feira, 21 de maio de 2020

O "NAZISMO" EM TODO O SEU ESPLENDOR - José Nilton Mariano Saraiva


Afastado sumariamente do governo por não concordar com o seu 

“chefe” (o “coiso”, JB) no tocante ao procedimento de como 

combater o coronavírus (isolamento social ou não), o médico e ex-

ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta aos poucos vai se 

“soltando” (ou “destravando” a língua, no mote popular), permitindo-

nos conhecer escabrosas intimidades do poder.

A denúncia da vez (horripilante), porquanto representativa crua e fiel do “nazismo em todo o seu esplendor”, (o menosprezo ao ser humano) tem a ver com a inserção irresponsável e criminosa, na bula (exclusividade brasileira) do medicamento “cloroquina”, da “recomendação/indicação” para combate ao “coronavírus”.
Ou seja, entre quatro paredes e testemunhada por uma inexpressiva cambada de canalhas, a “bula brasileira” do medicamento cloroquina (contrariando todas as outras bulas existentes no mundo), seria alterada inescrupulosamente. (tal medida, ainda segundo Mandetta, seria viabilizada via decreto presidencial).
Ipsis litteris: O presidente se assessorava ou se cercava de outros profissionais médicos. E eu me lembro de quando, no final de um dia de reunião de conselho ministerial, me pediram para entrar numa sala e estavam lá um médico anestesista e uma médica imunologista, que estavam com a redação de um provável ou futuro, ou alguma coisa do gênero, decreto presidencial. A IDEIA QUE ELES TINHAM ERA DE ALTERAR A BULA DO MEDICAMENTO NA ANVISA, COLOCANDO NA BULA A INDICAÇÃO PARA COVID-19”. O ex-ministro disse ainda que naquela oportunidade havia ministros presentes e que o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, também estava no encontro.
Ante o exposto, e já que o nosso Poder Legislativo está coalhado de figuras medíocres e descompromissadas com o país, a saída seria o Poder Judiciário (que até aqui tem sido uma negação total) assumir o “protagonismo” de vez,  fazendo o que deve ser feito: cassar, sem maiores delongas,  os integrantes da chapa eleita de forma fraudulenta e desonesta.





quarta-feira, 20 de maio de 2020

"MISSÃO EXCLUSIVA" - José Nilton Mariano Saraiva


Definitivamente, a sempre questionável “aura” de respeitabilidade, ética e austeridade que outrora era atribuída aos “generais” (do Exército) dessa vez foi pro espaço, já não existe. É que os próprios deixaram-se cooptar irremediavelmente por um insano e tresloucado ex-tenente (do mesmo Exército) que, por um aborto da natureza, “está” Presidente da República.

O resultado é que, no governo do “traste” (JB) o que não falta no momento são milicos de pijamas (generais), conspiradores, aéticos, senis e improdutivos, naturalmente que atraídos por um “complemento de renda” suculento e a perspectiva de lá se manterem “ad eternum” (via golpe), mesmo que à custa da respeitabilidade.

E o retrato emblemático da “zorra” em que se transformou o Palácio do Planalto nos é dado agora, quando o general Eduardo Pazuello (ainda da ativa), sem nenhuma intimidade com a delicada e sensível área da saúde pública (principalmente tendo à frente uma pandemia galopante e agressiva, como o é a do coronovírus) e numa inconteste prova de falta de compromisso com a seriedade, resolveu deixar-se humilhar publicamente ao assumir o Ministério da Saúde com a MISSÃO EXCLUSIVA de apor sua assinatura no documento liberatório do uso geral da cloroquina, autorizando seu uso indiscriminado (e responsabilizando-se, sozinho, pela tragédia que decerto resultará), por imposição do chefe analfabeto e provocador (pois bem, achando pouco, de pronto o general “sem cacife” agregou ao seu gabinete mais nove milicos que rezam pela mesma cartilha e, consequentemente, o  ajudarão a  infernizar a vida de milhares de patrícios).

Para se avaliar o enorme grau de irresponsabilidade contido na aceitação de tal convite e o que terá que executar logo após, basta lembrar que seus dois antecessores no Ministério da Saúde (médicos renomados) literalmente “provocaram” suas demissões ao não concordarem em assinar o protocolo liberatório de tal medicação, porquanto comprovadamente de efeitos colaterais devastadores ao ser humano.

Instado a pronunciar-se sobre, o “coiso” (JB) mostra todo o seu desprezo para com a situação e à população em geral, ao declarar textualmente, rindo, que..... “por enquanto, deixa lá o general Pazuello, está indo muito bem. É um gestor de primeira linha. É um tremendo de um gestor, está fazendo um excepcional trabalho lá” (que dizer que o cara assumiu só faz dois dias e já “está fazendo um excepcional trabalho lá” ???. Que avaliação mais insana, não ???).

Como o Rodrigo “torcicolo-bundão” Maia já mostrou que é mesmo um covarde-potencial ao sentar-se sobre os mais de trinta pedidos de “impeachment” e anunciar que a prioridade será o combate ao vírus (e o Brasil que se “phoda” nas mãos dos milicos), a esperança é que o Poder Judiciário se redima da sua medíocre atuação de anos e até aqui, fazendo o que deve ser feito e o que as pessoas conscientes almejam (afastar a quadrilha Bolsonaro do poder).  


terça-feira, 19 de maio de 2020

"VENDER ESSA PORRA" - José Nilton Mariano Saraiva

“Essa porra” que, para infelicidade geral da nação, é quem está mandando e desmandando, fazendo e desfazendo hoje no país (o economistazinho de quinta categoria, Paulo Guedes), deveria “se mancar” que, num governo de homens sérios, normais e comprometidos com a modernidade da nação e o bem estar da população, alguém da sua estirpe jamais seria chamado a assumir qualquer função de destaque, como a que lhe foi atribuída pelo desgoverno atual (talvez e, piedosamente, aproveitado fosse como um vulgar “office-boy”).
E por uma razão simplória: graduado há duzentos anos na ultraconservadora Universidade de Chicago, berço do neoliberalismo mais arraigado, trata-se de um “técnico” (afinal tem formação acadêmica) limitado, irascível, adstrito a uma cartilha de poucas páginas e de conceitos anacrônicos e superados, não condizentes aos dias atuais (e, pior, nunca procurou se reciclar).
Além do que, traz em seu curriculum uma longa, suspeita e controversa passagem pelo mercado financeiro, onde, (segundo se comenta), ficou “podre-de-rico” através de operações não lá muito republicanas (alguns dos fundos de pensão das estatais teriam sido vítimas preferenciais e o acionado judicialmente).
Portanto, só num governo comandado por um miliciano “analfa” (e seus filhos desonestos e abusados) e um filósofo (???) gagá e decrépito (que reside escondido na “matriz”, de onde vive dando pitacos), a uma figura medíocre e limitada como Paulo Guedes seria concedido tantos poderes.
Como, após mais de um ano sob seu comando, a Economia degringolou de vez e as promessas feitas ao “deus-mercado” jamais foram cumpridas (e não o serão) em razão do receituário de mão única e catastrófico (vender tudo e phoder" os pobres), essa “porra louca” resolveu carimbar o funcionalismo público como responsável pelo seu fracasso retumbante.
Daí ter que “vender essa porra do Banco do Brasil” e acabar ou privatizar o BNB, a Caixa e o BNDES seria a “solução” para a reaquecer a Economia, propositadamente olvidando os excelentes serviços de tais estatais no soerguimento do país, até recentemente.
A propósito, no tocante a tais estatais um fato curioso: como, em razão do rigor, dificuldade e  exigência dos seus ultra-concorridos concursos, muitos daqueles teoricamente “cobras”, que participaram (em mais de uma oportunidade) e nunca conseguiram aprovação, hoje gratuitamente tratam de denegri-las, escamoteá-las, desprezá-las e, enfim, torcerem contra e de forma acalorada, rotulando-as covardemente de “refúgio de marajás” (particularmente, conhecemos uma “penca” deles).
Aqui pra nós, será que o Paulo Guedes é um desses frustrados, daí querer “vender essa porra” do Banco do Brasil ???
Um sorvete de chuchu com cobertura de pepino para quem descobrir.

domingo, 17 de maio de 2020

O "ALIENÍGENA" EXTERMINADOR - José Nilton Mariano Saraiva


Meses atrás, em plena Região Nordeste do Brasil, deu-se uma luta intensa e acirrada entre os próprios Estados que a compõem, e para a qual foram chamados a participar políticos de um modo geral (vereadores, prefeitos, deputados, senadores e governadores, independentemente da filiação partidária), associações de classe, empresários miúdos e de alto coturno, comerciantes, comerciários, industriais, igreja e, enfim, a sociedade civil como um todo.

À época, o objeto de desejo ou “prenda” (única) cobiçada por gregos e troianos era o HUB do transporte aéreo, espécie de centro distribuição e transferência de voos para conectar os passageiros até seu destino final. Em português límpido e cristalino, uma maneira de incrementar e alavancar o turismo (nacional e internacional) no Estado escolhido.

Pois bem, ao fim de refrega tão disputada,  o Ceará (e mais especificamente sua capital, Fortaleza) foi o Estado escolhido para tal, em razão de um aeroporto de padrão internacional, de Fortaleza ser uma  cidade pujante e pulsante para satisfazer endinheirados e exigentes visitantes e, fundamentalmente, por ser o Estado geograficamente mais próximo da Europa.

Claro que a partir daí a nossa “indústria sem chaminé” (turismo) cresceu espetacularmente, as belezas naturais do Ceará alçaram um voo estupendo, a “gringarada brancosa” (europeus) descobriu a beleza brejeira e morena das nossas mulheres (muitas contraíram matrimônio e se mandaram), nossas praias passaram a fazer parte do “cardápio” das mais exigentes agencias de turismo do mundo e, enfim, nossas então cambaleantes divisas foram “marombadas” em 
dólares, significativamente.

Tudo transcorria bem e de acordo com o script estabelecido, quando recentemente se constatou que a bordo dos portentosos “jumbos” internacionais que atravessam o Oceano Atlântico até aqui, oriundos principalmente do continente europeu, um passageiro silencioso e indesejável se fazia presente, o coronavírus, tão minúsculo (na verdade invisível) como letal.

Refazendo sua trajetória mortal (independentemente do quadro pandêmico que atravessamos), descobriu-se que em São Paulo (turismo corporativo), Rio de Janeiro (carnaval) e Ceará (belezas naturais) o “alienígena exterminador” encontrou campo fértil de propagação, daí o estrago feito até aqui (os três estados pontuam as estatísticas de mortes até o momento).

Como, segundo dados oficiais do governo do Ceará, só no mês de fevereiro pretérito desembarcaram no Estado 18.000 (dezoito mil) estrangeiros, não seria despropositado afirmar que provavelmente muitos deles seriam hospedeiros do “alienígena exterminador”.

Essa outra face oculta da moeda (turismo) num primeiro momento há de ser combatida com rigor em nosso aeroporto internacional, através de uma fiscalização rigorosa dos que por aqui aportam oriundos de outros países.

Afinal, de que adianta incrementar nossas divisas, se junto vem um “alienígena exterminador” impiedoso.  



sábado, 16 de maio de 2020

NO "ESCURINHO" DO GABINETE PRESIDENCIAL - José Nilton Mariano Saraiva

Após estudos profundos sobre, cientistas de todo o mundo chegaram à inquestionável conclusão que o uso da “cloroquina” (sulfato de hidroxicloroquina) no tratamento do coronavírus não é recomendado, tendo em vista não ter sido confirmado sua eficácia  (o seu uso tende a acarretar seríssimos problemas cardíacos, levando o usuário à morte, principalmente àqueles pacientes que se tratam em casa e não são monitorados em hospitais – aqui pra nós, a maioria da população brasileira).
Pois bem, apesar da manifestação contrária desses experts, o “alienígena” (alguns desconfiam tratar-se de um “lunático”) que está Presidente da República (vulgarmente conhecido por o “coiso”,  o “traste” ou o “bozo”) demitiu os dois últimos Ministros da Saúde (médicos conceituados) por insistir que prescrevessem (mesmo não concordando) tal medicação, em larga escala, como se fora a solução definitiva do problema.
Só que, covarde como o é, e certamente pra se precaver de problemas a posteriori, no “escurinho” do gabinete presidencial o “traste” preventivamente “tirou o braço da seringa” ao editar a medida provisória 966/2020, que isenta de responsabilidade administrativa gestores que cometerem erros no combate ao coronavírus (ou seja, o próprio e seus comparsas).
É que, querendo dar uma de “salvador da pátria” (sem ter que pagar pela previsível “convulsão social”, mais à frente), já houvera determinado, lá atrás, que o Exército (Laboratório Químico Farmacêutico do Exército) produzisse cloroquina à vontade, e o resultado é que EM TRES SEMANAS foram produzidos 1.250.000 comprimidos, quando antes eram produzidos 125.000 comprimidos em UM ANO INTEIRO para consumo interno contra a malária (mas o próprio Exército informa que a capacidade total  pode chegar a “um milhão por semana”, se necessário).
Para os desavisados, a matéria prima é “importada” da Índia e, tudo indica, sem licitação e/ou divulgação (e como “a ocasião faz o ladrão”, alguns de imaginação mais fértil são levados a imaginar -  será que os milicos comandados pelo “coiso” estão se beneficiando de alguma forma da pandemia, daí ignorarem cientistas de todo o mundo ??? Será ???).   

sexta-feira, 15 de maio de 2020

A "OPERAÇÃO URUGUAI" - José Nilton Mariano Saraiva

Iludem-se os que pensam que o “traste” que está Presidente da República será capaz de renunciar ou de decidir-se por uma medida mais extrema (suicídio) em razão da avalanche de acusações contra seu governo (quem dera tivesse ele a grandeza e hombridade de um estadista, como Getúlio Vargas, pelo menos pra isso).

E por uma razão simples: à sua retaguarda encontram-se os “filhos-numerais-milicianos” (01, 02 e 03) tão arrogantes e prepotentes como presunçosos (aprenderam bem a lição), com forte ascendência sobre o pai analfabeto; e, no seu entorno, babaquaras generais de pijama que nunca imaginaram chegar ao poder depois de semi-dementes e, agora que o conseguiram, não entregarão facilmente o butim (nem que para tanto tenham que mentir e trapacear, como o fizeram agora em recente depoimento).

A reflexão vem a propósito da verdadeira “epopeia” em que se transformou a banal divulgação de um exame de sangue por parte do Bozo, a fim de detectar se fora ou não infectado pelo coronavírus.

Pois bem, depois de quase três angustiantes meses de um puxa-encolhe sem fim (procrastinação visando dar tempo ao tempo a fim de traçar alguma estratégia ???), quando o próprio chegou a afirmar que se fosse feita a divulgação correria o risco de sofrer “impeachment”, eis que três (03) exames foram divulgados e com o resultado “negativo” (o detalhe é que todos foram feitos sem a identificação real do paciente, embora em dois (02) constasse a numeração da identidade e do CPF do Bozo; o outro, nem isso tinha).

De pronto, todos recordaram do “impeachment” do então Presidente Collor de Melo (quase 30 anos atrás) quando, a fim de justificar gastos não condizentes com os rendimentos e padrão de vida, foi montada a farsa que ficou conhecida mundialmente como a “Operação Uruguai”.

Na versão oficial, um empréstimo de valor significativo, feito no vizinho Uruguai por um dos assessores do então presidente (Cláudio Vieira) pra justificar as mirabolantes despesas, disponibilizando inclusive a papelada respectiva, mas que, a posteriori, comprovado restou, tratar-se de uma grotesca fraude (Collor de Mello acabou sofrendo “impeachment”).

As dúvidas, agora, são: por qual razão, depois de meses de uma campanha acirrada e cara (ninguém sabe quem pagou) será que não valeria a pena “GASTAR O TROCO” no convencimento de pessoas sem escrúpulos (como o são também os filhos do “coiso”, um dos quais especialista em informática) visando “adequar” o resultado de um simplório e banal exame, já que em jogo está a Presidência da República ??? Valeria a pena uma perícia técnica no HD do laboratório ??? Por qual razão um dos exames não traz absolutamente nenhuma identificação do paciente (CPF, RG e nome) e se afirma peremptoriamente ser do Bozo ??? Quem é o paciente do último exame realizado ???

Isso não constituiria “falsidade ideológica” e, pois, passível de punição ???

quinta-feira, 14 de maio de 2020

O NOSSO "GUETO DE VARSÓVIA" - José Nilton Mariano Saraiva


E se, de repente, logo ali à frente (já que ninguém consegue detê-lo e o tal Supremo Tribunal Federal abdicou de vez de  “guardar” a Constituição Federal) o Exército do Bozo chegar em sua casa e conduzir coercitivamente seu pai e sua mãe (e algum outro idoso lá residente) a fim de “ENCLAUSULÁ-LOS” (por tempo indeterminado e sob proteção policial permanente) em um certo “HOTEL” periférico, onde já encontrem outros integrantes do tal “grupo de risco”, sob o hipócrita argumento  de que, em assim procedendo, os mais jovens poderão, enfim, encarar olho no olho, cara a cara, frente a frente, a tal “gripezinha” ???

SURREAL ???

Pois saiba que, segundo matéria da Folha de São Paulo, (de hoje, 14.05.20) esta é uma proposta (é vero, Senhores, podem crer) em análise na Casa Civil do Governo Federal (general Braga Neto), encaminhada pelo Ministério da Economia (Paulo Guedes, o economistazinho de quinta categoria) com o objetivo de “retomada da economia” (ele, definitivamente, é refém de uma cartilha de conceitos anacrônicos e superados, cujo mote é um só: dizimar com a pobreza, porquanto excluindo o “social”).

A dúvida é se, a exemplo dos nazistas de Auschwitz e do Gueto de Varsóvia, muros serão compulsoriamente erguidos para se evitar que os “puros” (ou arianos, de fora do muro) sejam infectados pelos “impuros” (ou inúteis “velhos”, de dentro do muro).

E já que a coisa degringolou de vez, sugere-se que pelo menos uma “tabuleta” seja fincada na fronteira entre as duas raças (puros/impuros), reproduzindo o fúnebre e tenebroso slogan nazista de Auschwitz “ARBEIT MACHT FREI” (o trabalho liberta).

Mas, que governozinho repleto de canalhas, não ???

terça-feira, 12 de maio de 2020

UM PRESIDENTE "PATETA" E "DESMORALIZADO" - José Nilton Mariano Saraiva


Se alguma dúvida existe, basta se recorrer aos manuais atinentes, consolidados ao longo do processo histórico, para se saber que, numa federação, o legal e recomendável é que o Presidente da República procure agir com respeito, firmeza e humildade junto aos governadores dos entes federados (estados), objetivando a, conjuntamente, lutarem pelo bem-estar do seu povo e o progresso da “república federativa” como um todo.

Só que, no Brasil do “coiso” a “coisa” não funciona assim.

De temperamento arrogante, ditatorial e desrespeitoso para com todos (certamente que herdado da caserna, de onde foi expulso por excessos), o “traste” que está Presidente da República (por um aborto da natureza), parece entender que a “república” restringe-se ao Chefe do Executivo e, portanto, não tem nenhuma satisfação a dar a quem quer que seja, já que todos lhe devem cega obediência (“EU SOU A CONSTITUIÇÃO”, chegou a declarar recentemente).

O retrato emblemático para tal reflexão se nos apresenta agora mesmo, quando enfrentamos um quadro pandêmico por demais grave e, portanto, merecedor da “união” de todos no seu enfrentamento, e o que vemos é o “aloprado” se indispor não só com a comunidade científica internacional, mas, principalmente, com aqueles que poderiam lhe dar um mínimo de sustentação interna, os “gerentes” dos órgãos federados (estados).

O “confronto”, aberto e provocado pelo “coiso”, se dá em razão da sua “burrice siderúrgica” em promulgar decretos inúteis e inviáveis e idiotamente expressar-se na contramão do bom senso que o momento exige, como quando diz que o “isolamento social” não é a medida mais adequada ao enfrentamento do coronavírus (ou seja, todos os países do mundo estão errados e o Brasil “dele” é o único a acertar).

No entanto, o cúmulo da idiotice acaba de vir a público: por pura implicância para com os desafetos governadores dos estados, o “coiso” resolve PATETICAMENTE considerar como atividades essenciais salão de beleza, barbearias e academias” (como ???, essenciais ??? de verdade ???). Para os menos avisados, os inclusos como integrantes de “atividades essenciais” não serão obrigados a se “isolarem socialmente” ou seja, estarão liberados a trafegarem para onde e quando quiserem e, assim, engrossarem o contingente fúnebre de candidatos à morte trágica e inglória, a posteriori (alguma dúvida sobre ???).

O resultado é que muitos governadores, usando de clarividência e lucidez, já declararam abertamente que não obedecerão ao decreto presidencial e que nos respectivos estados vigorará o decreto estadual, que proíbe o que lá está posto.

O que se pode deduzir de tudo isso é que temos, no Planalto, um Presidente

“PATETA” E “DESMORALIZADO”.


PALAVRAS SÃO PALAVRAS ??? - José Nilton Mariano Saraiva

Palavras (e por extensão o próprio conceito sobre) do

 "COMPETENTÍSSIMO" Ministro da Educação do Bozo

ABRAHAM WEINTRAUB, ao referir-se aos componentes do 

Supremo Tribunal Federal, em reunião ministerial do mês passado 

e que está sendo objeto de perícia do próprio Supremo Tribunal 

Federal (ipsis litteris):



"são 11 filhos-da-puta


E agora, José ???
Calar-se-ão ???
Ficará por isso mesmo ???
***********************

A propósito, OAB diz que Bolsonaro cometeu crimes e que impeachment não precisa esperar STF


Um dos críticos mais severos das atitudes antidemocráticas de Jair Bolsonaro, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, acha que os indícios de que o ocupante do Planalto cometeu crimes são suficientes para instruir um processo de impeachment.  

A OAB pode propor ao Congresso Nacional o impeachment de Jair Bolsonaro antes mesmo do fim do inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal que apura se o ocupante do Palácio do Planalto tentou interferir na Polícia Federal. Esta é a opinião do presidente da entidade , Felipe Santa Cruz. 

Os jornalistas Julia Chaib e Leandro Colon informam em reportagem na Folha de São Paulo que na avaliação de Santa Cruz há indícios de que Bolsonaro praticou "advocacia administrativa". Isto ocorre quando alguém na posição de funcionário público age em prol de interesses pessoais, entre outros crimes.

"Não (precisa esperar). Temos absoluta independência e em, ao chegarmos à conclusão (de que cabe um pedido de impeachment), faz-se o parecer, ele vai ao conselho, que tem 81 conselheiros, três por estado" disse ao participar de evento virtual na Folha de São Paulo. 
Santa Cruz diz que é "absolutamente razoável" avaliar que "não há mais contraditório em relação à busca do presidente interferir no processo (de troca na PF) e apontar concretamente que  casos precisava haver ou protegidos ou atacados", 







segunda-feira, 11 de maio de 2020

O "MENTOR INTELECTUAL" - José Nilton Mariano Saraiva


Metade do mundo e a outra banda sabem que o “debiloide” que por um capricho do destino ascendeu à Presidência da República não sabe de nada, não manja de coisa nenhuma, é incapaz de dialogar com consistência sobre qualquer assunto, não consegue se articular minimamente e, em suma, é um “zero à esquerda”.

A única coisa que poderíamos destacar em sua personalidade seria o seu viés troglodita e odiento, refletida na sua falta de respeito para com os demais, na sua ojeriza a mulheres pensantes, na sua predileção por assassinos e torturadores (vide Ronald Lessa, Queiroz e Brilhante Ustra e outros), e no seu menosprezo pelos menos favorecidos.

Por essa razão, quando surpreendentemente foi guindado à Presidência da República numa eleição fajuta e ainda hoje suspeita, teve dificuldades, sim, em “escalar seu time”, e passou a depender de informações e indicações de outros.

O sofrível e medíocre Paulo Guedes (cuja referência única teria sido a participação ativa no plano econômico da ditadura chilena de Augusto Pinochet, que até hoje espraia seus males sobre os aposentados do país) foi uma dessas indicações. Economistazinho de quinta categoria, com formação na ultraconservadora Universidade de Chicago (o berço do neoliberalismo), onde se graduou há 200 anos e nunca se reciclou, foi indicação do “filho-numeral 02” Eduardo Bolsonaro, que houvera se impressionado com o seu papo fácil e mentiroso.

E aí, com o papo envolvente de qualquer mentiroso que se preze (além de detentor de um certo carisma), não foi difícil ao Paulo Guedes convencer um jejuno, idiota e completo analfabeto em Economia (o Bozo) em entregar-lhe o comando não apenas de um, mas de três ministérios (Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio), Da junção surgiu o todo poderoso Ministério da Economia, que é quem manda no país hoje.

Como, à época, uma bem bolada propaganda televisiva fazia menção sobre um tal Posto Ypiranga, que teria teoricamente solução para todo e qualquer problema dos mortais comuns, o “traste” passou a denominar seu futuro ministro de “Posto Ypiranga”, que a partir daí passou a ser o “mentor intelectual” da atual e suicida política econômica em vigor.

O resto todo mundo já sabe: no Posto Ypiranga do Bozo, o combustível é adulterado, o óleo misturado, os aditivos falsificados, as mercadorias com prazo de validade vencidos e até o calibrador de pneus não funciona como deveria. Um desastre completo, total e absoluto.

O resultado é que o dólar daqui a pouco ultrapassará os seis reais (lembremo-nos que o próprio Paulo Guedes disse dias atrás que se chegasse a cinco reais seria em razão de alguma besteira cometida por sua equipe), o desemprego aumenta dia a dia, estamos a perder o nosso principal e poderoso parceiro comercial e que nos permite ter saldo na balança comercial (a China, que é paparicada pelo mundo todo), nosso PIB será negativo e as nossas exuberantes reservas de 380 bilhões de dólares (deixadas por Lula da Silva) se esvaem dia a dia e rapidamente.

Instado a se pronunciar sobre o retumbante fracasso da sua política econômica suicida, o “Posto Ypiranga” do Bozo escolheu um único e preferencial inimigo: assim, ao FUNCIONALISMO PÚBLICO deverá ser atribuída a culpa do descalabro atual na Economia (simplesmente porque têm estabilidade no emprego, por via concursal, imaginem) e que se nos próximos dois anos não lhes for concedido nenhum mísero reajuste a situação se resolverá de vez, porquanto serão R$ 130.000.000.000,00 (cento e trinta bilhões) a menos.

Como não houve contestação nenhuma ou algum pedido de explicação de como se chegou a esse superlativo valor (que ele jamais terá condição de detalhar, porque mentiroso), Paulo Guedes vai continuar como ”mentor intelectual” das idiotices verbalizadas e praticadas irresponsavelmente pelo “traste” (como dois náufragos, vão morrer abraçados).