Paravanda Nelson Mandela. É o nome científico de uma orquídea
que existe em Singapura. A protéia, que é a flor nacional da África do Sul, tem
uma variedade de cor vermelha que leva o nome de Madiba. Astralopicus nelsonmandelai é o nome que se deu ao fóssil do mais
antigo pica-pau da África do Sul. A Singafrotypa
Mandela é o nome científico de uma aranha que vive em Cape Town. A “partícula
mandela” é uma partícula nuclear descoberta pelo Instituto de Física da
Inglaterra que homenageou Nelson Mandela que compõe as homenagens do dia de
hoje.
Guardemos a
data, dia 5 de dezembro de 2013, e quem tem Mandela no coração não pode ter
Margareth Thatcher no mesmo compartimento. Esta líder conservadora inglesa se
opôs a missões de caráter humanitário durante os anos mais sangrentos do regime
do Apartheid. Assessor de Thatcher, logo que Mandela teve direito de se
pronunciar, atacou o líder africano dizendo que o sofrimento não havia lhe ensinado
nada. Mas também não pode ter Ronald Reagan e nem Jacques Chirac ex-premier
francês que deu sobrevida ao regime segregacionista.
Quem tem
Mandela no coração e o homenageia hoje não pode deixar de esquecer que a
organização fundada e dirigida por Mandela, o CNA se encontrava na lista das
organizações terroristas ditadas pelos EUA e pelo Reino Unido. Estes não podem confundir
a alma da luta de Mandela em vida e agora na morte.
Quem tem a
sinceridade do significado de Mandela, aquele que soube perdoar, que deu
liberdade ao seu povo não pode acreditar na seiva corrompida pelas letras e
palavras do jornalismo do Sistema Globo, da Abril e da Folha de São Paulo que
sempre estiveram na trincheira ideológica que guardava a chave do cubículo 2 x
2,5 em que Mandela viveu 27 anos de sua vida.
Mandela não
é a saudade de uma pessoa. Mandela é como a orquídea que recebeu o seu nome.
Mandela é a expressão de que no campo todas as flores devem viver. Que todas as
flores têm a mesma importância independente da natureza dos carpelos, dos
estames, das sépalas ou das pétalas. A Mandela se diz povo e quem diz povo,
pronunciando Mandela, se levanta contra a opressão e a exploração das gentes
por ricos e poderosos.
A partir de
Mandela pode-se até repetir o Sermão da Montanha: “Olhai os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham e nem fiam;
e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu com um deles.”
Mandela. A orquídea da liberdade.
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