Em maio, apenas duas das 16 capitais onde o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram queda no preço dos gêneros alimentícios essenciais: Goiânia (-1,19%) e Salvador (-0,35%). Rio de Janeiro (0,31%) e Belo Horizonte (0,98%) apresentaram aumentos modestos; mas localidades como Recife (14,19%), Natal (8,91%) e Florianópolis (7,61%) registraram elevações expressivas.
No Cariri, o custo da Cesta Básica aumentou 8,6% no mês maio. Em abril, custava R$ 163,76 e em maio passou para R$ 177,81. Os maiores aumentos foram registrados nos seguintes produtos: banana (36,5%); arroz (23,7%); tomate (22,7%); e farinha de mandioca (12,6%). Alguns produtos apresentaram reduções de preço: óleo (-8,5%); manteiga (-2,9%); café (-1,9%). No mês de maio, o custo da Cesta Básica foi um pouco maior na cidade de Juazeiro do Norte (R$ 179,78), em relação a cidade de Crato (R$ 175,83). Observa-se, ainda, que no Cariri o custo da Cesta Cásica (R$177,81) é menor que em Fortaleza (R$ 196,79). Entre abril e maio, a variação no custo da Cesta Básica foi muito mais elevada no Cariri (8,6%) do que em Fortaleza (4,2%).
Segundo, o DIEESE, o grande aumento da Cesta Básica implicou a necessidade de realização de maior jornada média para aquisição dos produtos essenciais. Em termos nacionais, em maio, o trabalhador remunerado pelo salário mínimo precisou cumprir uma jornada de 111 horas e 08 minutos para adquirir a Cesta Básica. No Cariri, este mesmo trabalhador precisou cumprir uma jornada de 94 horas e 26 minutos, enquanto em Fortaleza a jornada de trabalho foi de 104 horas e 19 minutos.
O Salário mínimo necessário, de acordo com o preceito constitucional, é o salário mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. A família considerada é de dois adultos e duas crianças, sendo que estas consomem o equivalente a um adulto. Em termos nacionais no mês de maio esse salário foi de R$ 1.987,51, e no Cariri de R$ 1.493,74, respectivamente, 4,79 e 3,60 vezes o mínimo essencial (R$ 415,00).
Por fim, é importante registrar que vem ocorrendo, entre janeiro e maio, variações acumuladas bastante elevadas para quase todas as cidades. Os maiores aumentos ocorreram em capitais do Nordeste: Recife (26,52%), Fortaleza (24,28%), Natal (21,87%) e João Pessoa (20,71%). As menores elevações foram verificadas em Goiânia (1,08%), Aracaju (7,15%), Belém (8,63%) e São Paulo (8,99%). A pesquisa é coordenada pelo Prof. Micaelson Lacerda do Departamento de Economia da URCA e realizada pelos estudantes: Renato de Alencar Ferreira; Renato Xenofonte Sampaio; Soraia Madeira; Jaqueline Gonçalves; Cicelândia Tavares; e Amayanne Campos.
No Cariri, o custo da Cesta Básica aumentou 8,6% no mês maio. Em abril, custava R$ 163,76 e em maio passou para R$ 177,81. Os maiores aumentos foram registrados nos seguintes produtos: banana (36,5%); arroz (23,7%); tomate (22,7%); e farinha de mandioca (12,6%). Alguns produtos apresentaram reduções de preço: óleo (-8,5%); manteiga (-2,9%); café (-1,9%). No mês de maio, o custo da Cesta Básica foi um pouco maior na cidade de Juazeiro do Norte (R$ 179,78), em relação a cidade de Crato (R$ 175,83). Observa-se, ainda, que no Cariri o custo da Cesta Cásica (R$177,81) é menor que em Fortaleza (R$ 196,79). Entre abril e maio, a variação no custo da Cesta Básica foi muito mais elevada no Cariri (8,6%) do que em Fortaleza (4,2%).
Segundo, o DIEESE, o grande aumento da Cesta Básica implicou a necessidade de realização de maior jornada média para aquisição dos produtos essenciais. Em termos nacionais, em maio, o trabalhador remunerado pelo salário mínimo precisou cumprir uma jornada de 111 horas e 08 minutos para adquirir a Cesta Básica. No Cariri, este mesmo trabalhador precisou cumprir uma jornada de 94 horas e 26 minutos, enquanto em Fortaleza a jornada de trabalho foi de 104 horas e 19 minutos.
O Salário mínimo necessário, de acordo com o preceito constitucional, é o salário mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. A família considerada é de dois adultos e duas crianças, sendo que estas consomem o equivalente a um adulto. Em termos nacionais no mês de maio esse salário foi de R$ 1.987,51, e no Cariri de R$ 1.493,74, respectivamente, 4,79 e 3,60 vezes o mínimo essencial (R$ 415,00).
Por fim, é importante registrar que vem ocorrendo, entre janeiro e maio, variações acumuladas bastante elevadas para quase todas as cidades. Os maiores aumentos ocorreram em capitais do Nordeste: Recife (26,52%), Fortaleza (24,28%), Natal (21,87%) e João Pessoa (20,71%). As menores elevações foram verificadas em Goiânia (1,08%), Aracaju (7,15%), Belém (8,63%) e São Paulo (8,99%). A pesquisa é coordenada pelo Prof. Micaelson Lacerda do Departamento de Economia da URCA e realizada pelos estudantes: Renato de Alencar Ferreira; Renato Xenofonte Sampaio; Soraia Madeira; Jaqueline Gonçalves; Cicelândia Tavares; e Amayanne Campos.
2 comentários:
Caro Micaelson,
sugiro que coloque essas informações no Blog do Crato e no Cariri Agora. Assim, mais gente poderá ter acesso a essa excelente análise. Infelizmente, a notícia não foi boa, mas vamos torcer para que as coisas não desandem...
Abçs
Valeu Océlio obrigado pelo comentário e pela sugestão.
Abs
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