TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

NA COPA DO QATAR OS “CHORÕES” NÃO TIVERAM VEZ – José Nílton Mariano Saraiva 

Na partida final da Copa do Mundo de Futebol realizada no Qatar, Argentina e França empataram no tempo normal (2x2) e também na prorrogação (1x1), levando a decisão para os pênaltis. E aí, os dois principais jogadores das duas seleções (Messi e Mbappe) se prontificaram e foram escalados para iniciar as cobranças respectivas, até mesmo para que os que lhes sucedessem fossem mais tranquilos nas suas cobranças. Foram, não tremeram, não choraram, deram de conta do recado. E os “hermanos” se sagraram campeões, merecidamente.

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Já a seleção brasileira de futebol, após passar com extrema dificuldade e sofreguidão por adversários horrorosamente limitados (Sérvia, 2x0 e Suíça, 1x0), e mesmo perdendo pela primeira vez na vida para a inexistente Camarões (0x1), ainda assim chegou às oitavas de final, quando, por capricho do destino, foi sorteada para bater de frente com os amadores e inofensivos jogadores da Coréia do Sul; não deu outra: goleada facílima e sem maior esforço por 4 x 1.

Foi o bastante para que a corrupta mídia esportiva brasileira saísse alardeando que o Brasil já estava na final do torneio, mesmo tendo antes que passar pelas quartas de final e semifinais.

E aí, como acontecera na Copa do Mundo passada (na Rússia) tal pensamento se solidificou quando se soube que os temidos europeus com os quais  iríamos nos defrontar nas quartas de finais seria apenas a razoável equipe da Croácia.

Posudos, arrogantes, boçais e já se achando a última bolacha do pacote, penosamente nossos jogadores conseguiram segurar o empate no jogo normal e na prorrogação, levando a decisão para os pênaltis; e aí voltou o velho complexo de vira-latas, a tremedeira se fez presente e o maior dos erros foi cometido: equivocadamente tido como o “líder” da seleção, o jogador Neimar (vulgarmente conhecido por Zé-Cai-Cai), ao contrário de Messi e Mbappe foi escalado para ser o último cobrador, naturalmente na perspectiva que aquele seria o lance decisivo, fatal e, portanto, Zé-Cai-Cai sairia como o herói da classificação.

Não chegamos a isso porque dois dos nossos falharam na cobrança (por tremerem), nosso goleiro não viu a cor da bola, enquanto os croatas não erraram nenhum; como resultado, ao Zé-Cai-Cai só restou fazer o que mais sabe: irmanar-se aos colegas e chorar a desclassificação.

Na volta ao Brasil, patrocinou bacanais movidos a álcool e mulher, aos quais alguns colegas do fracasso do Qatar se fizeram presentes, e viram pela TV Messi e Mbappe mostrarem porque são os melhores do mundo, condição que ele jamais alcançará.

A nós, mortais comuns, restou uma certeza: NA COPA DO QATAR OS “CHORÕES” NÃO TIVERAM VEZ.

 

  

sábado, 10 de dezembro de 2022

DEU NO QUE DEU - José Nílton Mariano Saraiva

Exatos seis meses e quinze dias atrás (em 24.05.22) numa nossa postagem sobre futebol, já alertávamos sobre o iminente fracasso da seleção brasileira na Copa do Mundo do Qatar, tendo em vista o comando jurássico de um perdedor (Tite), de par com uma “panelinha” de jogadores reconhecidamente “amarelões”.

Premonição, simples palpite ou conhecimento de causa ???

Confira abaixo: 

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(terça-feira, 24.05.2022)

JÁ VAI TARDE – José Nílton Mariano Saraiva 

A corrupta e venal imprensa esportiva brasileira não cansa de tecer elogios à Seleção Brasileira de Futebol em razão de ser a única que nunca deixou de participar de uma Copa do Mundo, patrocinada pela FIFA. 

Se, entretanto, usasse de uma nesga de honestidade e seriedade, seria fácil expor algo cristalino e inquestionável: na América do Sul, em termos futebolísticos, apenas Brasil e Argentina (mesmo que nos piores momentos) são os que têm algo a mostrar no tocante; o resto é tudo japonês (ou seja, são iguais e... não jogam nada). 

E, como são reservadas cinco vagas para a América do Sul no citado torneio, sendo dez os disputantes, não há como nossa seleção não abiscoitar uma delas, secundada pelos “hermanos” (que ficaram de fora nas Copas de 1950 e 1954, por questões políticas da associação de futebol local – AFA - e em 1970, quando foi eliminada dentro de casa pela seleção peruana, numa “zebra” sem precedentes). 

Mas, e isso é inquestionável, se participássemos de eliminatórias iguais às europeias, onde, em cada grupo times de qualidade e terrivelmente competitivos participam, a história certamente seria bem diferente e, consequentemente, não haveria espaço para tanto oba-oba ou rasgação de seda. 

Como, na Copa do Mundo de 2014, realizada aqui mesmo no Brasil, fracassamos retumbantemente, quando levamos inacreditáveis 7 x 1 da Alemanha (que mais à frente iria sagrar-se campeã vencendo os “hermanos” na final), a troca de treinador foi imediata, saindo o ultrapassado Felipão e entrando o Tite, um defensivista ao extremo, conservador em atos e atitudes, adepto do futebol jogado para os lados ou para trás, além de devotar uma fidelidade canina a um mesmo grupo de jogadores, conhecidos “amarelões” em jogos decisivos. 

Assim, na Copa do Mundo da Rússia, em 2018, sob seu comando, mesmo enfrentando seleções inexpressivas e sem qualquer tradição, jogando um futebol horroroso entramos solenemente pelo cano no momento que que tivemos que enfrentar uma seleção europeia apenas razoável (Bélgica). 

E quando se pensava que na volta o Tite perderia o emprego, eis que, inexplicavelmente apoiado pela mídia, o “PERDEDOR” transmutou-se em “VENCEDOR”, já que não só renovou o contrato, mas teve substancial aumento (ou seja, PERDEU, mas... GANHOU). 

Agora, às vésperas da Copa do Mundo a ser disputada no Catar, no final do ano, sem coragem de mudar, e por consequência já sabedor do rotundo fracasso do time por ele dirigido, preventivamente o técnico Tite já anunciou que irá “se mandar” após o torneio, independentemente do resultado (depois de “mamar” por anos nas tetas da CBF). 

O grupo já está formado e terá por base o time que fracassou na Rússia e, assim, vamos ter que suportar Gabriel Jesus (que não fez um mísero gol naquele torneio), Philipe Coutinho (que se encontra “bichado” faz é tempo, tanto que reserva no time inglês onde joga) e outras mediocridades, além da recorrente “brincadeira de mau gosto” de se nomear o Zé Cai-Cai (Neimar) o grande “líder” do grupo, claramente por imposição do patrocinador (enquanto isso um jogador como o Huck fica de fora). 

Como os adversários da primeira fase são “garapa-com-açúcar” (Suíça, Sérvia e Camarões) claro que “mesmo não querendo” vamos passar de fase, quando então seremos mandados de volta, sem choro nem vela, no primeiro ou segundo jogos seguintes (repeteco da Copa da Rússia).

A pergunta é: com a saída do Tite, após um segundo fracasso em Copa do Mundo, o seu “agregado” (filho Matheus) perderá a boquinha de “auxiliar técnico” (possivelmente uns 80 a 100 mil por mês), uma exigência aética do próprio Tite quando assinou contrato ??? 

Aliás, mereceria um estudo mais detalhado ou minucioso o fato de, no meio futebolístico brasileiro (e só por aqui mesmo) técnicos, narradores e comentaristas sempre imporem como condição “sine qua non” (locução adjetiva, do latim, que significa “sem a qual, não”) à assinatura de um contrato, que o rebento querido seja incluso no “pacote”, mesmo que não tenha o que fazer (mas, apenas, receber a grana ao final do mês).

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

 AUSENTES, MAS... PRESENTES – José Nílton Mariano Saraiva

O Deputado Federal pelo Rio de Janeiro Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, também conhecido por Doutor Luizinho, filiado ao PP, é um dos inúmeros parlamentares brasileiros que, ao vivo, se fazem presentes à Copa do Mundo, no Qatar. Em sua companhia, um filho e dois sobrinhos.

Estão hospedados no luxuoso Hilton The Pearl, um cinco estrelas encravado numa das áreas mais concorridas e caras da cidade, cuja diária individual é de pouco mais de dez mil reais.

O estranho em tudo isso é que, estando fora do Brasil desde o dia 03.12.22, Doutor Luizinho misteriosamente REGISTROU PRESENÇA (LÁ DO QATAR) NO SISTEMA ELETRÕNICO DA CÃMARA DOS DEPUTADOS, NO DIA 05.12.22, data em que a seleção brasileira de futebol enfrentou a Coréia do Sul pelas oitavas de final, jogo presenciado ao vivo pelo Deputado Luizinho e parentes.

Como ninguém é de ferro, após o jogo Doutor Luizinho e sua troupe se mandaram para Dubai, no vizinho Emirados Árabes Unidos (a cerca de 600 quilômetros) para uma “esticadinha básica”, sem que antes haja garantido que estará presente nos próximos jogos do Brasil.

Convém lembrar que o Deputado Luizinho é vice-líder do PP, um dos pilares do Centrão e da base do governo Jair Bolsonaro e que, em 2021, chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Saúde, em substituição ao notório general Eduardo Pazuello.

Questionado sobre o “fantasma” que registrou sua presença no plenário da Câmara, enquanto estava a 12.000 quilômetros de distância assistindo ao jogo do Brasil, Doutor Luizinho foi sarcástico: “Como deram pra gente a possibilidade de trabalhar à distância às segundas e sextas-feiras, EU TRABALHEI Á DISTÂNCIA”.

E, contundentemente, cravou: FEZ O REGISTRO “A PEDIDO DA PRESIDÊNCIA DA CÃMARA”.

Post Scriptum:

Justiça seja feita. Não é só o parlamentar Deputado Luizinho que se acha no Qatar assistindo a Copa do Mundo. Por lá foram vistos também Eduardo Bolsonaro, Ciro Nogueira, José Rocha, Paulo Azi, Antônio Rueda, Arthur Lira e outros (todos, evidentemente, acompanhados das respectivas).  

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

 OS MILITARES E A FARRA COM O DINHEIRO PÚBLICO – José Nílton Mariano Saraiva


Faltando ainda intermináveis 45 dias para o Bozo terminar o seu (des)governo, já começam a “pipocar” alguns “probleminhas” no tocante ao desperdício do dinheiro público e, mais importante, fato denunciado pelo próprio Tribunal de Contas da União (TCU).

É que, em relatório entregue nesta data (16.11.22) ao vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin, o presidente daquela corte, Bruno Dantas, aponta cabeludas irregularidades no pagamento do tal Auxílio Brasil, sugerindo ao mesmo tempo que se providencie uma espécie de “pente-fino” naquele programa, de modo a garantir sua eficiência social e fiscal.

Segundo aquela Corte de Contas, o governo Bolsonaro passou a distribuir dinheiro para aqueles que não são e não deveriam ser o
público-alvo do programa, a partir de um certo momento.

Um dos focos da fiscalização do TCU foi o PAGAMENTO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL A MILITARES. Tanto que, ainda em 2020, o tribunal determinou que o governo federal devolvesse aos cofres públicos os valores pagos aos integrantes das Forças Armadas.

NAQUELE MOMENTO, O TCU IDENTIFICOU QUE O AUXÍLIO EMERGENCIAL DE R$ 600,00 FOI PAGO IRREGULARMENTE A 73.242 (SETENTA E TRÊS MIL, DUZENTOS E QUARENTA E DOIS) MILITARES, cujos CPFs constam da base de dados do Ministério da Defesa. Eles foram contemplados com o benefício sem que se respeitassem os critérios legais.

AO TODO, ELES RECEBERAM R$ 43.900.000,00 (QUARENTA E TRÊS MILHÕES E NOVECENTOS MIL REAIS) DA PRIMEIRA PARCELA. Tal montante consta em relatórios produzidos pela Controladoria-Geral da União (CGU) para monitorar o pagamento do benefício.

No documento entregue pelo ministro Bruno Dantas a Alckmin, o TCU diz ter encontrado “deficiências na gestão dos principais benefícios assistenciais custeados com recursos federais”.

Procurados, o Palácio do Planalto e o Ministério da Cidadania, órgão responsável pelo pagamento do benefício social, não se manifestaram.

 No momento em que a Covid 19 ameaça voltar, aqui no Brasil, eis que o Facebook nos premia com a (re)publicação de um nosso texto sobre, postado meses atrás. Confiram abaixo.

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A “CAPITÃ CLOROQUINA” - José Nilton Mariano Saraiva
Depois de fracassar na sua tentativa de chegar ao Senado Federal, mesmo com o apoio do então poderoso padrinho Tasso Jereissati (ainda assim obteve 882.019 mil votos, entre os quais 8.747 no Crato), a médica pediatra cearense Mayra Pinheiro arranjou uma “boquinha” em Brasília e foi nomeada pelo então ministro Luiz Mandetta para um cargo comissionado no Ministério da Saúde (possivelmente por indicação do “gabinete do ódio”), já que bolsonarista de primeira hora.
Conhecida por sua intransigente defesa da cloroquina no combate ao uso da Covic 19, do tratamento precoce, da tese da imunização do rebanho, e por não ligar nem um pouco para o distanciamento social (bandeiras do “chefe”), logo foi apelidada de “capitã cloroquina”.
Inimiga de primeira hora do PT, de Lula da Silva e Dilma Rousseff e seus seguidores, há diversas gravações e documentos onde a “capitã cloroquina” promove o “kit covid” e uma em que ataca os próprios colegas e acusa a Fiocruz de ser um QG de esquerdismo e de “políticas LGBTI” na Saúde; de ter “um pênis” em sua entrada e de financiar a ida de médicos e pesquisadores a Brasília para “andarem nus e fazerem cocô em crucifixos”.
Também participou de deseducadas e barulhentas manifestações contra os médicos cubanos que, contratados pelo Governo Federal para irem servir em áreas remotas do Brasil, não aceitas pelos médicos brasileiros (cerca de 800 localidades), se prestavam a isso.
Chamada a depor como testemunha na CPI da Covid, “amarelou” vergonhosamente ao apelar ao Supremo Tribunal Federal para que lhe concedesse uma habeas corpus desobrigando-a de ser responder às muitas perguntas que decerto lhe seriam feitas; não só conseguiu, assim como teve o direito de se fazer acompanhar por um advogado (o também cearense Djalma Pinto).
Como se previa, enrolou, gaguejou, embromou e só respondeu às perguntas que lhe eram convenientes, fugindo do essencial, além de negar a informação dada pelo próprio ministro de que fora ela responsável por um certo aplicativo, de resultados direcionados e únicos (tanto que quando descoberta a fraude logo foi retirado do ar).
Em 2008, ao participar do processo seletivo para professora de Neonatologia da Universidade de Fortaleza (Unifor), foi desclassificada ainda na primeira fase, por incluir no seu “Currículo Lattes”, como se fosse de sua autoria, um artigo de uma colega médica (covardemente, culpou um seu servidor, que teria cometido um banal e simplório... “erro de digitação”).
É bom recordar tudo isso, no momento em que a médica Luana Araújo, que assumira uma secretaria no mesmo Ministério da Saúde e teve seu nome vetado pelo tal “gabinete do ódio”, ao ser “convidada” pela CPI da Covid para dissertar sobre, nos mostrou com conhecimento, competência, segurança e simplicidade ímpares, “diferenças abissais” entre ela e a “capitã cloroquina”, a saber:
01) “A nossa vida seria mais fácil e feliz se isso (cloroquina) funcionasse; infelizmente, não tem (eficácia)" (sobre eficácia do tratamento precoce);
02) “É como se estivéssemos discutindo de que borda da Terra plana vamos pular; não tem lógica" (sobre o tratamento precoce);
03) "Imunidade de rebanho natural, dentro do Sars-CoV-2 e da doença covid-19, é impossível de ser atingida, não é uma estratégia inteligente" (sobre a tese de imunidade após contaminação em massa);
04) "Pleiteei autonomia, não insubordinação" (sobre possível entrada na Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à covid-19 do Ministério da Saúde).
05) "O ministro me chamou e disse que lamentavelmente meu nome não foi aprovado" (sobre sua dispensa após dez dias de trabalho);
06) "Não temos opinião, mas evidências, e elas são claríssimas, transparentes. Somos a favor de uma terapia precoce que exista. Quando ela não existe, não pode se tornar uma política de saúde pública" (sobre a eficácia do tratamento precoce);
07) "Quando disse, há um ano atrás, que estávamos na vanguarda da estupidez mundial, eu, infelizmente, ainda mantenho isso em vários aspectos" (sobre insistência no debate do tratamento precoce);
08) "Não é porque se mata coronavírus no micro-ondas que vamos pedir para paciente entrar no forno" (sobre eficácia do tratamento precoce);
09) "Deve estar faltando informação de qualidade, porque quando se tem a informação, não é um comportamento que a gente espera que aconteça. A mim, me dói" (sobre comportamento do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia);
10) "É assim (com a vacinação) que a gente atinge uma imunidade de rebanho. Não posso imputar sofrimento e morte a uma população com uma imunidade de rebanho" (ainda sobre a tese de imunidade por contaminação);
11) "(Copa América no Brasil) é um risco desnecessário para se assumir neste momento" (sobre decisão do governo federal de sediar a competição);
12) "Autonomia médica faz parte da nossa prática, mas não é licença para experimentação" (sobre a defesa de autonomia médica para prescrição de medicamentos, ainda que estes não tenham comprovação de eficácia);
13) "Ciência não tem lado. Ou ela é bem feita ou mal feita".
Como se vê, uma aula de ciência.

domingo, 13 de novembro de 2022

 CEARÁ REBAIXADO (final) – José Nílton Mariano Saraiva

Chocha, vazia, superficial e usando de palavras que grande parte da massa ignara (maioria da torcida do Ceará) certamente terá extrema dificuldade de entender (“resiliência” e “oportunizará”, por exemplo) ainda por cima o texto da tal “Carta Aberta à Nação Alvinegra” (vide abaixo) dirigida evidentemente à torcida do Ceará, não nomina quem são os integrantes da tal “Diretoria Executiva”.

Assim, da forma como foi divulgada a impressão que fica é que “a emenda saiu pior que o soneto”, porquanto a única figura que a torcida lembra e conhece é o atual presidente da instituição, senhor Robinson de Castro (que efetivamente, por usar a caneta, foi um dos principais culpados). Mas, e os demais integrantes, quantos são, quem são, quais as funções que ocupam na Diretoria Executiva ???

E o Departamento Médico do clube pode ser responsabilizado por aprovar a contratação de jogadores “bichados” (Dentinho e Matheus Peixoto, por exemplo) que assim que desembarcaram oriundos da longínqua Ucrânia foram direto para esse mesmo Departamento Médico, onde permaneceram por semanas ???

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Carta aberta à Nação Alvinegra.

Sabemos e sentimos a dor e o sofrimento dos mais de 3 milhões de alvinegros espalhados ao redor do mundo. É um momento dificílimo também para todos nós que fazemos diretamente o Ceará Sporting Club. A temporada 2022 se encerra para o Ceará de uma forma que absolutamente nenhum de nós desejava. Tivemos erros, temos consciência e não iremos fugir disso.

Precisamos entender onde estas falhas aconteceram e diagnosticá-las com precisão, para que possamos resolvê-las nessa reestruturação que o clube necessita no cenário atual. O Ceará é grande e soberano e tem uma história pautada na força da sua torcida e luta dentro de campo.

Ao longo dos 108 anos da nossa história, esse é um dos momentos em que mais precisamos de resiliência e união para fazer um Ceará forte para enfrentar os desafios em 2023. Um ano que se apresenta desafiador, mas que oportunizará a retomada da trajetória das conquistas.

Pedimos desculpas à Nação Alvinegra, que sempre esteve ao nosso lado em qualquer lugar e nos apoiou em busca dos nossos objetivos.

Com a união da força de nossa torcida com trabalho árduo para além das quatro linhas, recomeçaremos e tornaremos o Ceará ainda maior.

Diretoria Executiva

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

 CEARÁ REBAIXADO (III) – José Nílton Mariano Saraiva

Ao irresponsavelmente “bancar” a contratação milionária de um neófito (o argentino Lucho González) para comandar o Ceará Sporting Club (uma equipe de massa, com milhões de torcedores) a Diretoria dessa instituição literalmente “pisou na bola” já que, em dez partidas sob seu comando, o “hermano” conseguiu apenas uma sofrível vitória, foi derrotado em cinco oportunidades e emplacou quatro empates (um aproveitamento de minguados 23,3%).

E o pior: quando se deu conta da “mancada homérica” perpetrada, e com a competição já marchando para o seu final (agora, faltando apenas quatro jogos) essa mesma Diretoria o demitiu e entregou o comando a um interino, o funcionário e auxiliar técnico, Juca Antonello, que antes já houvera assumido o posto e conseguira apenas dois empates.

Substituindo o argentino, Juca Antonello amargou três derrotas consecutivas (Fluminense 1 x 0; Corinthians 1 x 0 e Avaí 2 x 0), restando, com o time já rebaixado, enfrentar o “fona” da competição, o inexistente Juventude, dos pampas.

Mas foi nesse último jogo, contra o Avaí, que a torcida alfim tomou conhecimento que o Ceará na realidade era um barco à deriva, sem qualquer comando técnico e abandonado pela Diretoria; é que, em pleno decorrer do jogo, o capitão da equipe, Luiz Otávio, se deslocou até a lateral do campo, onde se encontrava o Juca Antonello e lhe pediu: “para de ficar cantando o jogo, assim atrapalha” (relato indesmentível de um repórter da Premiere que estava à beira do gramado).

Ou seja, a Diretoria do clube delegou atabalhoadamente a um “entregador de camisas” (os jogadores não ligam para o que ele diz) a tarefa de salvar o Ceará do rebaixamento, com total conhecimento que não daria certo (por qual razão não se valeu do jurássico e ultrapassado Paulo Cesar Gusmão, que o Ceará houvera ressuscitado dias atrás, ao recambiá-lo a peso de ouro, do Rio de Janeiro ??? Pra fazer mesmo o quê ???)

Fato é que, sob a batuta de uma Diretoria irresponsável, foram cinco os “comandantes” da esquadra alvinegra no corrente ano: Guto Ferreira, Tiago Nunes, Dorival Júnior, Marquinhos Santos e Lucho González; e como em panela que muitos mexem a comida tende a se estragar, o glorioso Ceará Sporting Club disputará a segunda divisão do brasileiro de futebol, em 2023 (com um brutal corte em sua arrecadação).

Com essa mesma Diretoria e jogadores ???

 CEARÁ REBAIXADO (I) - José Nílton Mariano Saraiva

Vamos deixar de babaquices e falar sério.
O Ceará, foi rebaixado porque a Diretoria incompetente, comandada pelo Robinson de Castro, em nenhum momento preocupou-se com o destino da instituição Ceará.
É inadmissível contratar jogadores já aposentados ou em fim de carreira (Jô, Jael e o tal Dentinho), jogadores sem a mínima condição de vestir a camisa gloriosa do Ceará (Erick, Matheus Peixoto e Zé Roberto) e, principalmente, manter um jogador com salário europeu e que no campo passeava sem se preocupar de jogar bola (o incompetente Vina, especialista em fingir que chorava ao final de cada partida, depois de omitir-se na hora da verdade).
Ressalte-se a atitude covarde de parte da mídia esportiva cearense, que em nenhum momento teve coragem de denunciar a catástrofe que se anunciava (por medo, conivência e covardia).
O resultado taí.: série B e a consequente diminuição dos patrocínios, a debandada de pobres torcedores que a muito custo pagavam suas mensalidades e, enfim, o caos generalizado.
E mais, voltar à série A não é tão fácil como se supõe.
  • Só um adendo: 

  • Como a Diretoria do Ceará pode explicar que, faltando 3/4 partidas para o final do campeonato brasileiro, se contrate a peso de ouro um técnico aposentado há bastante tempo (PC Gusmão) ???

 

CEARÁ REBAIXADO (II) – José Nílton Mariano Saraiva

O “silêncio sepulcral” da mídia esportiva cearense sobre as “cabeludérrimas” irregularidades cometidas pela atual Diretoria do Ceará Sporting Club, que findaram por levar aquela secular agremiação a ser rebaixada para a série B do Campeonato Brasileiro de Futebol, de certa forma denota uma conivência inapropriada e deletéria dessa mesma mídia com os dirigentes da agremiação, que não poderia existir em razão de tratar-se de uma instituição com milhões de torcedores e que deveriam ser informados honestamente.

Como entender, por exemplo, que o Departamento Médico do clube chancele e aprove a contratação de jogadores comprovadamente “bichados” (Dentinho e Matheus Peixoto, oriundos da Ucrânia), tanto que, tão logo aqui desembarcaram, foram direto se tratar nesse mesmo Departamento Médico, onde passaram meses e meses, enquanto recebiam seus milionários salários religiosamente em dia, sem nada produzirem ???

Como compreender a contratação de um jogador experiente e calejado, mas já velho, cansado e sem a condição física exigida para a função, que fora dispensado pelo antigo clube (o Corinthians) em razão das recorrentes “baladas noturnas” atrapalharem sua vida profissional (conforme divulgado com estardalhaço pela mídia sulista) ???

Alfim, como admitir que, já flertando perigosamente com a zona de rebaixamento (que, findou por se concretizar, agora), a Diretoria do clube resolva colocar no comando técnico da equipe alguém que  nunca antes houvera tido nenhuma experiência sobre, nem em equipes de base (o argentino Lucho González era apenas um ex-jogador de futebol com pretensões de tornar-se treinador, conforme o próprio afirmara); e o resultado não poderia ser outro: derrotas e mais derrotas, equipe sem nenhum padrão técnico definido e já nos trilhos em desabalada correria rumo ao caos.

Dispensado o argentino e sua comissão técnica, por não apresentar resultados (foram imprescindíveis pontos perdidos dentro do campo e dentro de casa), eis que essa mesma Diretoria, faltando 04 a 05 jogos para o término da competição, nos “premia” (seus torcedores) com a contratação para a função de Coordenador Técnico (a peso de ouro), de um ex-treinador do clube, mas já aposentado há muito tempo por ninguém se interessar por seu concurso, o senhor Paulo Cesar Gusmão, que aqui chegou, deitou falação na TV sobre sua nova função, mas nunca contribuiu em nada para evitar o desastre.

Enquanto isso, Guto Ferreira, que houvera sido dispensado sem maiores justificativas pelo Ceará, assume o comando do time do Coritiba e finda por conseguir classifica-lo, no lugar do ... Ceará.

Enfim e sem tergiversações, todos os “créditos” pelo rebaixamento do Ceará Sporting Club para a série B devem ser dirigidos ao atual Presidente da instituição e seus Diretores.

E de uma coisa tenhamos certeza: a volta à série A não será nada fácil, até porque a situação financeira do clube certamente sofrerá retumbante e forte abalo em razão da fuga dos patrocinadores.

Alguém duvida ???

 

 

 

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

 O FUTURO PRESIDIÁRIO (Ruy Castro)

O ex-imbrochável está com medo. É o que se deduz da “afinada” de Bolsonaro junto aos caminhoneiros, de sua “acoelhada” visita ao STF e das consultas desesperadas a advogados. Ele busca uma fórmula que o salve de, despojado de suas imunidades como presidente, ver seus processos caírem na primeira instância, onde serão julgados como os de um criminoso comum – como ele o é. Se não conseguir, seus seguidores terão de acrescentar ao epíteto de ex-presidiário, que conferiram a Lula, um novo epíteto, a aplicar a ele: o de futuro presidiário.

Bolsonaro disse um dia que só três alternativas o tirariam do Planalto: ser preso, ser morto ou perder a eleição. “A primeira alternativa não existe”, arrotou, frase que eu gostaria de vê-lo repetir agora. A terceira já se confirmou. E ninguém lhe deseja a segunda. A contrário, todos o querem vivo para pagar por seu legado. Pena Bolsonaro não ter tempo de vida para cumprir todas as sentenças que receber, devido ao número de quesitos em que a lei pode enquadrá-lo.

Eis alguns: homofobia, xenofobia, racismo, desvio de verba pública (rachadinhas), formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato, estelionato, corrupção passiva, crime hediondo (suas atitudes na pandemia), charlatanismo (como garoto propaganda da cloroquina), prevaricação, vazamento de dados sigilosos, uso de milícias digitais, propagação de fake news, ofensas e ameaças ao STF, abuso de poder, incitação à baderna, tentativa de golpe de Estado e, não por último, crimes contra a humanidade.

Até 1º de janeiro, Bolsonaro deverá sua liberdade a dois presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e Arthur Lira, cujos traseiros sufocaram centenas de pedidos de impeachment, e ao PGR Augusto Aras, que protagonizará os alívios cômicos nas futuras biografias da Bolsonaro.

Se, depois de tudo, ele escapar da grade, será para que esta que deveriam se destinar os que o absorveram.


quarta-feira, 2 de novembro de 2022

NORDESTE: “RAÇA DE BRAVOS, POVO DE FORTES” – José Nílton Mariano Saraiva


A frase acima se acha alceada, em letras garrafais, no prédio onde funciona o Comando Geral da Polícia Militar do Ceará, na Avenida Aguanambi, Bairro de Fátima, aqui em Fortaleza, podendo ser lida até de uma distância razoável.

Como sempre passamos por lá durante nossas diárias caminhadas matinais, vínhamos tentando decifrar o seu real significado, até que finalmente conseguimos graças à eleição presidencial recém finda.

É que o NORDESTE foi a única região do país onde Lula da Silva venceu no segundo turno da disputa presidencial e por uma diferença de votos tão grande que garantiu ao petista, alfim, a emocionante e apertada vitória nacional.

Foram nada menos que 22.532.271 votos pro Lula da Silva contra 9.961.805 votos pro Bozo, resultando em 12.570.466 votos a mais sobre o psicopata (só no Nordeste).

Como, na soma dos votos das quatro demais regiões do país, o Bozo só conseguiu uma maioria de 10.440.469 (vide abaixo), a diferença final pró Lula da Silva foi de expressivos 2.139.645 votos (juntando-se a maioria de votos pro Lula da Silva obtida no exterior).

Alfim, uma curiosidade: aqui no nosso Ceará, Lula da Silva conseguiu uma maioria de 2.173,414 votos (3.807.891 - 1.634.477) o que representa uma diferença superior à diferença final da eleição presidencial, em termos do Brasil como um todo (2.139.645 votos); ou seja, só a diferença pro Lula, no Ceará, elegeria Lula da Silva.

Em suma, nós, NORDESTINOS, rotulados pelo Bozo de “analfabetos políticos” e “burros”, mostramos pra ele que por aqui reside, respira e pulsa uma “RAÇA DE BRAVOS, POVO DE FORTES” absolutamente consciente do que queremos e almejamos (no caso específico, colocá-lo pra fora de onde nunca deveria ter chegado).

E disso, todos os NORDESTINOS devem se orgulhar.

Bye Bye, Bozo.

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Post Scriptum

O resultado final, por Região foi o seguinte:
-Nordeste - Lula: 22 22.532.271 – Bozo: 9.961.805
-Sudeste – Bozo: 27.043.635 – Lula: 22.793.545
-Sul – Bozo: 10.940.158 – Lula: 6.750.374
-Norte – Bozo: 4.781.575 – Lula: 4.588.945
-Centro Oeste – Bozo: 5.331.708 – Lula: 3.523.743

Com relação aos votantes brasileiros pelo mundo afora, Lula da Silva obteve 152.905 votos, enquanto que o Bozo conseguiu amealhar 145.264 votos.  

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

 O MAU CARATISMO DO BOZO – José Nílton Mariano Saraiva

Envolvido em escândalos de toda ordem (sexual, financeiro, moral, religioso e por aí vai, dos quais não consegue se desvencilhar de forma alguma), nas recentes entrevistas concedidas às TVs o atual Presidente da República e candidato à reeleição (o Bozo) tem insistido e persistido em atribuir às administrações petistas a responsabilidade pelo Déficit Atuarial dos “fundos de pensão” das empresas estatais, aos quais desonesta e equivocadamente denomina de “roubo do PT”.

E, dúvidas não tenham, será este o primeiro tema a ser por ele abordado quando do debate a ser realizado na Globo, numa última tentativa de desviar os holofotes das recorrentes e gravíssimas falcatruas do seu governo (vide o tal “Orçamento Secreto”, por exemplo).

Se lhe restasse uma nesga sequer de honestidade (política, moral e intelectual) e se se desse ao trabalho de ler retrospectivamente sobre “fundos de pensão”, facilmente constataria que desde os tempos do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) os ditos “fundos de pensão” já apresentavam tais déficits, principalmente em razão dos cálculos atuariais (novidades por aqui) não terem sido usados na ocasião oportuna pela rede bancária estatal.

Tanto é verdade, que foi instituído à época o programa econômico PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), implementado em novembro de 1995que tinha como principal objetivo tentar “sanear” os bancos públicos e, consequentemente os déficits das caixas de previdência ou “fundos de pensão” das estatais (Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica, BNB, BASA e por aí vai).

Para efetivação de tais medidas, foram alocados vultosos recursos em todos os “fundos de pensão” estatais e, a posteriori, o governo tomou a decisão (desonesta) de ratear entre os funcionários dessas estatais o tal déficit (que vigora até hoje).

Portanto, hoje os aposentados de tais estatais imerecidamente pagam por algo que não provocaram (a má gestão dos Bancos Estatais) e a culpa não pode ser atribuída às gestões petistas, como o quer o traste que está Presidente da República. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

 KENNEDY ALENCAR

OPINIÃO

Jefferson executa estratégia golpista de Bolsonaro; é hora de votar em Lula (Kennedy Alencar)

Ao reagir a uma ordem de prisão com balas e explosão, o ex-deputado federal Roberto Jefferson coloca em prática a estratégia do presidente Jair Bolsonaro de contestar o resultado da eleição e dar um golpe de estado no Brasil.

Da reação de Jefferson à fala criminosa do presidente sobre o episódio no qual dois policiais federais foram feridos, a cartilha bolsonarista segue à risca o roteiro trumpista que resultou na invasão do Congresso americano no início de 2021.

Não devemos nos iludir e tratar o ato terrorista de Jefferson como algo menor. Em sintonia com Bolsonaro, Jefferson quer criar uma atmosfera de caos que permita ao presidente da República acionar as Forças Armadas e polícias estaduais para "restaurar a ordem".

Típico ditador de república de bananas, Bolsonaro tem estimulado com decretos e palavras o armamento da população. Mente e usa a máquina do estado criminosamente, cometendo estelionato eleitoral e desrespeitando a legislação eleitoral e fiscal. Durante todo o seu mandato, com especial destaque na pandemia, Bolsonaro agiu ilegalmente diante de instituições que se mostraram fracas para investigar e punir seus atos.

Entre essas instituições, inclua-se a imprensa, que normaliza Bolsonaro com o "doisladismo" irresponsável que contribuiu para jogar o Brasil no abismo.

Hoje, a imprensa noticiou que Bolsonaro repudiou o ato terrorista de Jefferson bem como o ataque sórdido à ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia. Teve até gente que foi mais covarde e tentou dissociar Bolsonaro de Jefferson, repetindo mais uma vez que o presidente não pode ser responsabilizado pelas barbaridades que estimula todos os dias em seus discursos de ódio.

Vamos às palavras de Bolsonaro: "Repudio as falas do sr. Roberto Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP [Ministério Público]".

Bolsonaro não repudiou nada.

Fez falsa equivalência entre dois crimes e duas decisões da mais alta corte de Justiça do país. Quando menciona "a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP", ele passa pano para o ato terrorista de Jefferson, como se o ex-deputado estivesse reagindo a uma ilegalidade do Estado contra ele.

Isso é falso.

Os inquéritos que tramitam no âmbito do STF tiveram o respaldo do plenário do tribunal. Investigam atos antidemocráticos e fake news de Bolsonaro e seus aliados, entre os quais Jefferson. Numa democracia, a última palavra é do Judiciário. 

A imprensa erra e ajuda Bolsonaro, como fez no "pedido de desculpas" de araque às meninas venezuelanas, ao noticiar que o presidente rejeitou a ação criminosa de Jefferson contra policiais federais que cumpriam uma ordem de prisão. Bolsonaro tentou apenas vitimizar um criminoso e atacar uma investigação que pode colocá-lo, junto com os filhos, atrás das grades. 

Corretamente, o ministro Alexandre de Moraes determinou o fim da detenção domiciliar de Jefferson diante das informações de que ele preparava ação armada na reta final da eleição, possuía arsenal irregular em casa e cometera crime contra a ministra Carmén Lúcia.

Há uma semana da eleição, a imprensa brasileira já deveria ter entendido que Bolsonaro não é um candidato do campo democrático e não pode ser normalizado. Ele é o chefete de tipos como Roberto Jefferson. É candidato a ditador do Brasil.

Bolsonaro já deixou claro que pretende acabar com a nossa democracia. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) representa hoje as forças democráticas que podem fazer frente ao obscurantismo. A tarefa de Lula não será fácil, mas somente a eleição do ex-presidente pode permitir uma resistência ao fracasso do Brasil como nação democrática e civilizada. 

Democratas de esquerda, centro-esquerda, centro e centro-direita já entenderam isso. Muitos hipotecaram apoio público a Lula. É preciso que os democratas da imprensa se mostrem à altura do que está em jogo.

Não há escolha difícil em 2022, como não havia em 2018, é hora de votar em Lula para salvar a democracia. Não são normais as atitudes de Bolsonaro e Jefferson. É preciso devolver esses criminosos de extrema direita à lata de lixo da História, de onde nunca deveriam ter saído. Essa é a tarefa civilizatória de 30 de outubro.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

 A HORA É AGORA – José Nílton Mariano Saraiva


No resultado final da eleição presidencial no primeiro turno, Lula da Silva obteve 57.259.504 votos (ou 48,4% dos votos válidos), enquanto o “psicopata” (Bozo) chegou a 51.072.345 votos (ou 43,2% dos votos válidos). Portanto, uma diferença entre os dois de exatos 6.187.159 (ou 5,2% em termos percentuais).

No caso, a média de cada ponto percentual na votação de Lula da Silva foi de 1.183.047 votos, enquanto que na votação do Bozo foi de 1.182.230 (juntando-se as duas médias e, após, dividindo-as por 2, teríamos a média de cada ponto percentual em 1.182.638).

Como as pesquisas dos principais institutos de pesquisas referentes ao segundo turno apontam para uma diferença percentual quase que linear de 4,0% (52,0 x 48,0) em favor de Lula da Silva, teríamos uma diferença final de aproximadamente 4.730.552 votos de vantagem (1.182.638 x 4).

No entanto, como a variável “abstenção” é uma incógnita, é torcer para que as pessoas de conscientizem da importância de votarem, já que em jogo está o próprio futuro do país.

A hora é agora, sem tergiversar (virar as costas; usar de evasivas ou subterfúgios; esquivar-se; usar desculpas).

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Post Scriptum:
Só lembrando, em 2014 tivemos:
Dilma Rousseff - 54.501.118 (51,64%)
Aécio Neves - 51.041.155 (48,36%)
DIFERENÇA: 3.459.963 (3.28%)

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

 O MOTOQUEIRO “PEDÓFILO” - José Nílton Mariano Saraiva

E de repente a “moto”, normalmente usada como eficiente meio de transporte, passou a ser uma das mais poderosas armas usadas por bandidos de alta periculosidade visando não serem identificados, até porque, além da velocidade que consegue desenvolver, o acessório obrigado e exigido para pilotá-la, o ”capacete”, funciona como um eficaz escudo protetor.

Assim, por mais que se julguem preparados visando o combate à criminalidade, os agentes da lei sempre encontram imensa dificuldade para o enfrentamento de uma cada vez maior e ousada horda de “motoqueiros marginais”, devidamente paramentados. Poderia até ser dito que, a não ser que haja o “flagrante” (a chegada ao local na hora do crime), torna-se quase impossível ter sucesso na empreitada.

Como, entretanto, a “soberba” (comportamento excessivamente orgulhoso e arrogante) se faz presente entre os humanos de uma maneira geral, alguns desses “motoqueiros/bandidos/transgressores” findam por exibi-la na sua plenitude, permitindo serem identificados a posteriori (quando orgulhosamente narram a “proeza” cometida).

O caso mais recente deu-se em Brasília, a capital federal, quando um motoqueiro de mais de 65 anos, circulando em um dos bairros periféricos num sábado à tarde (comunidade São Sebastião), deu de cara com umas “menininhas, arrumadinhas e bonitinhas”, parecendo-lhe terem entre 13/14 anos, e que estavam “se arrumando para fazer programa”. Por essa razão “pintou um clima” e a pedofilia asquerosa emergiu na plenitude.

O resto todo mundo já sabe: deu uma volta no quarteirão, parou, desceu da moto, tirou o capacete e perguntou-lhes se poderia “entrar em sua casa” (dá pra imaginar com qual intenção ???), quando então constatou existirem outras adolescentes prontas pra entrar em ação (segundo o próprio, “venezuelanas”).

O nome do “motoqueiro-pedófilo”, sem pudor e sem vergonha: Jair Messias Bolsonaro, o obsceno e asqueroso atual presidente do Brasil.

Como alguém pode votar num “traste” desse ???

sábado, 8 de outubro de 2022

“REMINISCÊNCIAS” (*) - José Nílton Mariano Saraiva

No crepúsculo da tarde e consequente principiar da noite do dia 26.10.2014, a alta cúpula tucana e amigos mais próximos (convidados), começaram a chegar extasiados, risonhos e saltitantes ao apartamento do candidato do PSDB (Aécio Neves), em Belo Horizonte, para comemorar sua vitória no segundo turno da eleição presidencial daquele ano (na qual teve como oponente Dilma Rousseff) tendo em vista que a contagem dos votos se aproximava do final e ele continuava à frente.

Mas eis que, paulatinamente, com a abertura das urnas eletrônicas das Regiões Norte e Nordeste, exatamente às 19;32 hs a candidata Dilma Rousseff passou à frente para não mais retroceder, numa virada espetacular (ao final, conseguiu 54.501.118 ou 51,64%, enquanto que seu oponente somou 51.041.155 ou 48,36%). À exceção da frustração de Aécio Neves e seus convidados, o Brasil explodiu de alegria e contentamento.

O resto todo mundo já sabe: Aécio Neves (um poço até aqui de mágoas) cumpriu a promessa de não deixar que Dilma Rousseff governasse (barrando no Senado Federal, que presidia, todas as matérias por ela encaminhadas), enquanto na Câmara Federal o seu presidente, o marginal Eduardo Cunha, complementava o boicote. Deu no que deu (impeachment, mesmo sem crime de responsabilidade).

Sobre, duas são as reflexões a se considerar: 01) lembrar aos momentaneamente “desanimados” que, assim como Dilma Rousseff, lá atrás, Lula da Silva, agora, ganhou também no primeiro turno com uma margem razoável de 6.187.159 votos e já largou na frente nas pesquisas para o segundo turno; e, 02) na hora de votar no segundo turno, todos os eleitores dessa Região do país têm obrigação e devem lembrar que o psicopata que está no poder (o Bozo), inconformado com o resultado do primeiro turno, ainda ontem tachou os “nordestinos” como um povo analfabeto e despreparado, incapaz de ter consciência política para eleger um Presidente da República.

A palavra de ordem é, pois, responder com altivez a esse psicopata, lutando pra acrescer à votação do primeiro turno no mínimo mais uns 2.000.000 de votos, a fim de detoná-lo de vez rumo ao inferno.

Nós, NORDESTINOS, merecemos respeito.

POST SCRIPTUM:

(*) REMINISCÊNCIAS: lembrança de uma verdade que, contemplada pela alma no período de desencarnação (o entremeio que separa suas existências materiais), ao tornar à consciência se evidencia como o fundamento de todo o conhecimento humano; imagem lembrada do passado; o que se conserva na memória.