Havia o substantivo. Que não era substantivo posto que sem gênero, número ou grau. Não tinha tempo e nem espaço. Por isso os judeus o diziam o inominável. Foi uma trabalheira sem igual para encontrá-lo. Não o encontrei e nem ele a mim. Nos falamos sem cordas vocais, audição, tato, sabor ou olhar. Apenas conseguimos a entrevista. Até agora não sei como. Mas foi.
- O que achas (não podia dizer senhor ou senhora, ou usar os termos respeitosos substantivados) da afirmação do Stephen Hawking que não existes?
- Ela é a expressão da verdade. Toda a sua conclusão é verdadeira.
???????????
- Não existe o que não existe.
Como não existes se estou aqui a entrevistá-lo?
- Não por mim. Pela necessidade da entrevista. A entrevista é o que existe.
???????????
- Teu semblante interrogado expressa a verdade que buscas. E como a buscas a encontrará.
Mas aí eu não estaria encontrando a totalidade de todas as coisas. A unicidade de toda a verdade. Apenas escorregaria na minha própria e particular busca.
- É a isso que chamas Deus. Não consegues enxergar a “totalidade” e nem a “unicidade” que não seja no vórtice do teu próprio umbigo!
Mas esta era é a fé dos meus antepassados... é a fé dos presentes... a fé dos desesperados... a fé dos que têm fome... a fé dos que temem o fim e a fé dos que estarão na morada eterna.
- Como dizes: a maçaneta no ônibus fabricado por vós, para transportá-los aos destinos que tracejai como regra de vossas próprias convicções.
Então queres dizer que és o dom da dúvida? A incerteza além da aurora e das vésperas do dia? Queres dizer da dúvida dos sonhos e das incertezas da fé?
- Por aí meu filho. Ande por aí. Ande além desta minha afirmação, não procures verdades além de tua própria carne. Não busques recipientes vazios para preencheres de fábulas sobre o eterno. Não me encontres quando na verdade chegastes aos pés das tuas próprias negações. Não te acovardes na paternidade quando proteção jamais foi a lei do mundo. A lei do mundo é ser plenamente mundo sem os desejos e fábulas de tua ganância por ser melhor, maior e mais próximo a mim quando de mim mais te afastas.
Só uma última pergunta: e o Hawking é um aleijado com a mente degenerada?
- Regenerada? Queres dizer: regenerada! No sentido que destes ao homem, tomavas a mão das sentenças aviltadas.
- O que achas (não podia dizer senhor ou senhora, ou usar os termos respeitosos substantivados) da afirmação do Stephen Hawking que não existes?
- Ela é a expressão da verdade. Toda a sua conclusão é verdadeira.
???????????
- Não existe o que não existe.
Como não existes se estou aqui a entrevistá-lo?
- Não por mim. Pela necessidade da entrevista. A entrevista é o que existe.
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- Teu semblante interrogado expressa a verdade que buscas. E como a buscas a encontrará.
Mas aí eu não estaria encontrando a totalidade de todas as coisas. A unicidade de toda a verdade. Apenas escorregaria na minha própria e particular busca.
- É a isso que chamas Deus. Não consegues enxergar a “totalidade” e nem a “unicidade” que não seja no vórtice do teu próprio umbigo!
Mas esta era é a fé dos meus antepassados... é a fé dos presentes... a fé dos desesperados... a fé dos que têm fome... a fé dos que temem o fim e a fé dos que estarão na morada eterna.
- Como dizes: a maçaneta no ônibus fabricado por vós, para transportá-los aos destinos que tracejai como regra de vossas próprias convicções.
Então queres dizer que és o dom da dúvida? A incerteza além da aurora e das vésperas do dia? Queres dizer da dúvida dos sonhos e das incertezas da fé?
- Por aí meu filho. Ande por aí. Ande além desta minha afirmação, não procures verdades além de tua própria carne. Não busques recipientes vazios para preencheres de fábulas sobre o eterno. Não me encontres quando na verdade chegastes aos pés das tuas próprias negações. Não te acovardes na paternidade quando proteção jamais foi a lei do mundo. A lei do mundo é ser plenamente mundo sem os desejos e fábulas de tua ganância por ser melhor, maior e mais próximo a mim quando de mim mais te afastas.
Só uma última pergunta: e o Hawking é um aleijado com a mente degenerada?
- Regenerada? Queres dizer: regenerada! No sentido que destes ao homem, tomavas a mão das sentenças aviltadas.
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