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sábado, 17 de abril de 2021

O DESESPERO DO "CORONÉ" - José Nilton Mariano Saraiva

 O DESESPERO DO “CORONÉ” – José Nilton Mariano Saraiva

Arrogante, prepotente e falastrão, definitivamente o “coroné” entrou em desespero.

“Ex” íntimo de Lula da Silva, que o tornou Ministro de Estado quando exerceu a Presidência da República, bem que o “coroné” poderia se achar em melhor situação nos dias atuais, se tivesse aceito o convite para figurar como vice na chapa encabeçada pelo próprio Lula da Silva, na última eleição presidencial.

Fincou pé, porque pra ele só servia a “cabeça de chapa”, daí o PT lançar Fernando Haddad. Que, face a previsível impossibilidade do titular em concorrer, acabou guindado a “cabeça de chapa” do partido e (apoiado por um Lula da Silva preso), quase chega lá (o tempo de campanha foi muito curto).

O “coroné”, como é de conhecimento público, de novo, outra vez, novamente ficou pelo meio do caminho (pela terceira vez) e, derrotado, preferiu ir lamber suas feridas em Paris, omitindo-se na hora decisiva do pleito e com isso colaborando sobremaneira pra que hoje tenhamos essa excrescência na cadeira presidencial. Sim, o Bozo lhe deve muito e, intimamente, lhe é grato.

Retomando o fio da meada.

Com a prisão irregular e arbitrária de Lula da Silva (antes da eleição), e já visando concorrer na eleição seguinte, o “coroné” tratou de detratá-lo, de ofendê-lo, de humilhá-lo, de gozar com o infortúnio dos seus simpatizantes e da cúpula do PT (“o Lula tá preso, otário”, não cansou de repetir), na perspectiva de criar uma imagem negativa do próprio ante os direitistas e desavisados e, pois, preencher o vácuo provocado pela sua ausência.

Assim, no arraiá do “coroné”, havia uma única e cristalina certeza: as suas chances, com Lula da Silva fora da disputa, seria passar até com certa facilidade para o segundo turno, onde, na condição de bom tribuno (mesmo que mentindo muito) “trucidaria” e faria “picadinho” do Bozo, em razão do seu despreparo e incompetência.

Mas, eis que o Supremo Tribunal Federal, revendo as decisões/condenações que haviam sido impostas a Lula da Silva pela quadrilha de Curitiba (sob o comando do juizeco de piso Sérgio Moro), houve por bem, ante as irregularidades constatadas, anular todas elas, tornando-o “elegível” e apto a concorrer à próxima eleição presidencial, em 2022.

E aí, o desespero do “coroné” emergiu em todo o sem esplendor, porquanto ciente que: a) não tem a mínima chance se Lula da Silva entrar no páreo, e b) de que, quem “está” Presidente tem como se garantir no segundo turno (face os 30.0% de votos cativos).

A partir daí, o alvo é Lula da Silva e o PT, e a artilharia vai ser pesada nesses quase dois anos que faltam para a próxima eleição (até porque Lula da Silva não lhe deu ouvidos quando, pateticamente, implorou que ele desistisse de candidatar-se em seu favor).

Temos, agora, um problema[U1]  sério: como o Brasil está sendo isolado do mundo em razão de ter-se tornado uma “bomba relógio” próxima a explodir e espalhar o vírus letal a torto e a direito (isso face o Bozo não ter tomado as providências devidas no combate à pandemia), o “coroné” talvez não consiga viajar mundo afora pra afogar suas mágoas.

A não ser que se mande pra Sobral, onde manda e desmanda, casa e batiza, faz e desfaz.  

 


 [U1]

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