TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Serenata


A voz do violão acabou me despertando.
Eu estava sonhando , e o violão também !
Crato dos santos boêmios...
Uma leva de violões calados ,
presente, nas luas de outros tempos.

Troco minhas noites ,pelas madrugadas .
Zelo no silêncio , o sono dos meninos . ..
Fome de umas coisas ,
outras, saciadas ...
Eu as vezes penso ,
noutras , eu me sinto !
Nunca te recebo ,
para meu alívio...
Casa bagunçada,
sentimento aflito
Coloquei teus versos ,
em paredes minhas ...
Te pedi licença...
Que foi consentida !

3 comentários:

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Existe expressão mais perfeita do sentimento que a representa? Nunca te recebo,para meu alívio....Casa bagunçada, sentimento aflito...Quem se sente bagunçada é que a visita que lhe chega nas noites sem amarras lhe é muito importante. Qual visitante não sente tanto este zelo além de tudo feminino, sobretudo nordestino.

socorro moreira disse...

Fui bem entendida , até nas entrelinhas !


Posso te agradecer ?

Pachelly Jamacaru disse...

Socorro, por mais esta vez e pelo que sei, agradeço aqui em nome dos Jamacarus a homenagem inspirada na figura do Seresteiro Abidoral Jamacaru (pai)
Abraços, a você e ao Zé do Vale, filho do insequecível Professor José do Vale, de quem fui aluno!