TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sábado, 13 de dezembro de 2025

 


EMBANANARAM O "BANANINHA" - José Nílton Mariano Saraiva

Lá dos Estados Unidos, para onde fugiu pra não ser preso, com a arrogância e soberba que é peculiar aos integrantes da sua família, Eduardo “bananinha” Bolsonaro cansou de afirmar e reafirmar  que as sanções impostas pelo presidente americano Donald Trump, ao Brasil e algumas das suas autoridades, seriam resultado das informações que ele  diligentemente fornecera ao governo americano (traindo o país); e que a situação só seria revertida, se e somente se, o governo brasileiro se dirigisse, a ele, “bananinha”, a fim que formalmente ele mantivesse o contato final com o governo americano (teríamos, então, na sua concepção, um autêntico “salvador da pátria”)

Eis que, numa reunião da ONU, órgão que abriga dezenas e dezenas de países, houve um encontro “casual/acidental” entre o presidente brasileiro Lula da Silva, e o presidente americano Donald Trump (Lula terminara sua fala e Trump se dirigia para fazer a sua, quando se encontraram no corredor de acesso): e aí, depois dos cumprimentos de praxe e troca de algumas breves palavras, o próprio Trump afirmou, posteriormente, que “rolou uma química entre nós” (ipsis litteris) e que deveriam se encontrar em breve.

Pra desespero de Eduardo “bananinha” Bolsonaro, a tal da “química” funcionou de forma efetiva, de forma que, durante o encontro e após as convincentes explicações de Lula da Silva, Trump chegou à conclusão que as notícias do bolsonarista repassadas ao governo americano eram falsas e que, em razão disso, as sanções impostas ao Brasil e às suas autoridades seriam de pronto revistas.

É fato que faltam alguns poucos produtos serem inclusos em tal lista, mas a realidade incontestável é que embananaram o “bananinha” com gosto de gás, desmoralizando-o publicamente e colocando-o em seu devido lugar.

Falta, entretanto, que a Câmara dos Deputados “casse” de imediato o mandato de Deputado Federal Eduardo “bananinha” Bolsonaro (exigindo a devolução do que lhe foi pago indevidamente) e que o Supremo Tribunal Federal condene-o pelo fato de ter traído a pátria e, consequentemente, peça sua extradição para que aqui possa cumprir a pena que lhe será imposta.

domingo, 30 de novembro de 2025

LEMBRANÇA “IMORREDOURA” E AGRADABILÍSSIMA – José Nílton Mariano Saraiva

 

Um dos grandes sucessos do cantor-brega Odair José é, ainda hoje, a antiga canção "EU VOU TIRAR VOCÊ DESSE LUGAR", ainda hoje teimosamente presente nos mais diversos ambientes, onde grandes amores são lembrados.

  

E, como "recordar é viver", à época colocamos no papel o que foi o nosso encontro com uma dessas “mulheres da vida” numa das "zonas/puteiros/cabarés" da vida, e pela qual "arriamos" os quatro pneus, literalmente.

 

A lamentar, não termos tido a oportunidade de cumprir o que a ela prometemos com toda a sinceridade e convicção: "EU VOU TIRAR VOCÊ DESSE LUGAR" (chegamos mesmo a pensar em assumi-la, para o bem ou para o mal).

 

Ficou a saudade imorredoura (ou seria a famosa "dor de corno" ???) que, surpreendentemente, o Facebook vem de nos lembrar, agora.

 

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EU VOU TIRAR VOCE DESSE LUGAR (Odair José)

 

Olha, a primeira vez que eu estive aqui

Foi só pra me distrair

Eu vim em busca do amor

 

Olha, foi então que eu lhe conheci

Naquela noite fria, em seus braços

Meus problemas esqueci

 

Olha, a segunda vez que eu estive aqui

Já não foi pra distrair

Eu senti saudades de você

 

Olha, eu precisei do seu carinho

Pois eu me sentia tão sozinho

E já não podia mais lhe esquecer

 

Eu vou tirar você desse lugar

Eu vou levar você pra ficar comigo

E não me interessa o que os outros vão pensar

 

Eu sei que você tem medo de não dar certo

Pensa que o passado vai estar sempre perto

E que um dia eu posso me arrepender

 

Eu quero que você não pense em nada triste

Pois quando o amor existe

Não existe tempo pra sofrer

 

Eu vou tirar você desse lugar

Eu vou levar você pra ficar comigo

E não me interessa o que os outros vão pensar

 

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"ONDE ANDA VOCÊ, MARIA DE FÁTIMA ??? - José Nilton Mariano Saraiva 

Em Fortaleza, num desses ambientes onde se reúnem mulheres a serem cortejadas, ela era unanimidade e, compreensivelmente, para ela convergiam os olhares, as fantasias e os apressados corações daqueles alegres e falantes marmanjos, todos já “encharcados” de álcool até o gogó. 

 

Assim, presumindo que com o nosso estilo discreto e reflexivo dificilmente conseguiríamos algo ante tantas feras de porte atlético privilegiado e verborragia (teoricamente) envolvente, preferimos ficar na nossa, observando o ambiente, curtindo o som e “deglutindo” uma geladinha. 

De repente, às nossas costas, aquele toque suave e quase imperceptível no ombro; e, ao virarmos pra conferir, deparamo-nos com o mais belo (embora discreto) sorriso que alguém possa imaginar, seguido da sussurrada, calorosa e inolvidável indagação: “E você, não quer ficar comigo ???”. 

Foi assim que conhecemos a meiga Maria de Fátima.


Altura mediana, clara, cabelos castanhos, olhos discretamente ao estilo japonês, nariz perfeito, dentes impecavelmente alvos, lábios carnudos e... “cheinha” (ao contrário das magrelas ossudas, de hoje).

Já no quarto, ao desnudar-se, uma arrebatadora e deslumbrante visão, digna de ser retratada por um desses pintores clássicos e posta num pedestal pra ser admirada por gregos e troianos: seios medianos e rijos, cintura fina, bunda belíssima, coxas firmes e pra lá de torneadas. Enfim, tudo no lugar. Uma deusa da perfeição. Carinhosa, fala mansa e envolvente, conversa aprumada, de pronto bateu aquela sinergia entre nós. A ponto de, ainda na cama, lhe indagarmos (com sinceridade d’alma) a “razão” ou o “por que” de uma mulher tão bela e educada frequentar um local daqueles; de onde ela era; de qual família e por aí vai. Surpresa, ela afirmou que era a primeira vez que alguém fazia tais tipos de perguntas pra ela, que nunca alguém procurara saber da sua intimidade, que, enfim, encontrara alguém “diferente” (e a prova disso é que não aceitou receber nada, ao final, como era praxe naqueles idos tempos).  

 

Pra encurtar a conversa: na segunda vez que a procuramos ela simplesmente largou tudo, sob protestos da cafetina, e fomos curtir a vida em pleno dia, terminando por encontrar abrigo em nosso apartamento de solteiro (onde ela aprendeu, a partir de então e durante meses, a dormir “empacotada” em nossas camisas de seda, de mangas longas, que achava... ”gostosas”). 

Em represália, fomos proibidos pela "alcoviteira" de adentrar o tal ambiente, já que os “seguranças” tinham ordem expressa de “baixar a cacete”, se se tornasse necessário; então, conjuntamente, arquitetamos que bastariam dois toques na buzina pra que ela “se mandasse” dali. E assim foi feito, a partir de então.


Foram meses de felicidade plena, durante os quais frequentávamos, de mãos dadas e sorriso no rosto, qualquer lugar que “desse na telha”, sem nenhum constrangimento de encontrar algum desses barões que com ela houvesse se relacionado naquele ambiente ("seleto" e frequentado por “barões”, homens de realce da sociedade).
 

Mas...


De repente, a meiga Maria de Fátima sumiu, evaporou-se, tomou Doril, escafedeu-se, literalmente deixando-nos na mais completa, sofrida e dolorosa orfandade (deve ter havido algo de sério e grave, que jamais saberemos).

 

Hoje, apesar de casado (em processo de separação) e com dois belos filhos já adultos, tal qual os William Bonner da vida não cansamos de (mentalmente) perguntar: onde anda você, Maria de Fátima ???


Quantas saudades...

domingo, 23 de novembro de 2025

 “SÚCIA” DE MAFIOSOS – José Nílton Mariano Saraiva

Bolsonaros, tai um exemplo perfeito e acabado de “família unida”.

Tanto que, com o pai já condenado e usando tornozeleira eletrônica em razão das tenebrosas atrocidades cometidas quando no exercício da Presidência da República (e atualmente em prisão domiciliar enquanto não saí o decreto de prisão definitiva), agora, naturalmente que de comum acordo, resolveram num primeiro momento “violar/quebrar/destruir” a tal tornozeleira eletrônica, objetivando uma fuga na calada da noite (tal operação se deu exatamente logo após a virada da madrugada, ou aos 08 minutos após a meia noite; de sexta feira para o sábado).

Para tanto, um dos filhos, Flávio “rachadinha” Bolsonaro (por incrível que pareça um Senador da República), organizaria uma fajuta vigília dos apoiadores do pai, em frente ao condomínio onde mora, para que, durante a algazarra, de alguma forma o pai escapulisse (quem sabe, até vestido de mulher, ou metido no porta-malas de algum carro, de alguém já previamente escalado para tal mister).

Mas aí, a “inteligência” da Polícia Federal foi mais expedita e frustrou a tentativa, decretando sua prisão preventiva e transferindo-o de imediato da prisão domiciliar para as dependências da própria PF (aqui, o interessante é que o próprio Bolsonaro, em conversa gravada pela Polícia Federal, a posteriori, assentiu que realmente tentara tal ação, o que agrava sobremaneira sua situação).

Claro que tal plano contou com a participação efetiva do “filho fujão” e traidor da pátria, que se encontra nos Estados Unidos, Eduardo “bananinha” Bolsonaro (por incrível que pareça um Deputado Federal eleito por São Paulo, embora com domicílio no Rio de Janeiro) que a essa hora deve tá lambendo as feridas após o presidente americano Donald Trump desmoralizá-lo publicamente (e para todo o mundo), ao “zerar” as draconianas taxas que impusera ao governo brasileiro e que, segundo o “bananinha”, foram impostas devido a informações por ele fornecidas ao governo americano.

Convencido que teria mesmo influência para tanto, garantiu que só haveria reversão das tarifas se o Poder Judiciário brasileiro concedesse uma anistia ampla, geral e irrestrita ao pai e demais participantes da tentativa de Golpe de Estado de 08 de janeiro e após ele, E SOMENTE ELE, informar ao governo americano sobre.

Coincidentemente, nesse mesmo dia vaza a notícia que o Deputado Federal e ex-presidente da ABIN do governo Bolsonaro, Alexandre Ramagem, foi visto e filmado  em Miami, Estados Unidos, passeando tranquilamente pelas ruas (muito embora condenado pela Justiça Brasileira e, consequentemente, proibido de ausentar-se do país); ou seja, tal qual Eduardo “bananinha” Bolsonaro, evadiu-se do país antes de ser preso (tudo indica que teria embarcado no distante e inóspito aeroporto de Roraima, onde a fiscalização é ineficiente).

Alfim, duas providências que carecem ser tomadas: 01) que a Interpol seja acionada pelo governo brasileiro, de pronto, tendo em vista que lugar de bandido é na cadeia. Sem maiores tergiversações; e 02) que a omissa Câmara dos Deputados suspenda os vencimentos dos respectivos, já que abandonaram o emprego.          

 

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Quebra-queixo, caldo de cana e ipê

 




Alexandre Lucas

Atreparam-se para colher sementes de ipê-rosa. Suas vagens caíram, as sementes se espalharam, cataram uma por uma. Os ipês são árvores de encanto: os rosas guardam uma beleza calma, já os amarelos parecem que estão com os dentes para fora sem parar de rir.

Sementes de ipê guardadas em sacos de papel, prontas para o plantio. Plantar e colher exige delicadeza e dedicação.

Teve naquele dia ipês no meio do caminho. Nem só de pedras se compõem as estradas. Quebra-queixo, caldo de cana, sol para cada um, beijos sem quatro paredes e olhos de margarina na quentura do meio-dia pareciam afagos com algodão e nuvens.

Atrepados na ponta da língua e dos sonhos, o ipê floresce. Poderia falar de todas as pedras do caminho e do desespero do poeta, mas contenho-me por um instante no quebra-queixo, no caldo de cana e nas doces flores que se espalham sobre o horizonte.

Escritor

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

A florzinha de acerola



Alexandre Lucas


Manhã, café para fazer. O Chupa-Manga visitava a varanda; pequenino, se escondia entre as folhas. A poeta das plantas colhia acerolas. Chegou orgulhosa da sua colheita: maduras, doces e vermelhas brilhantes. Foi logo fotografar, experimentou composições e provou cada fruto delicadamente.


Café da manhã pronto. Há dias atípicos, em que o relógio é esquecido, porque o único compromisso está posto à mesa e no desejo de celebrar a delicadeza. Melancia, morango, suco de acerola, uvas, café, cuscuz, ovos e queijo. Do lado esquerdo estava a poeta das plantas, comendo e dividindo conversas. Lembrava que uma hora demorou quase um dia; promessa difícil é passar pouco tempo. A gente não faz contabilidade das horas, quando vai ver: já é outro dia.


Antes do meio-dia, a poeta das flores oferta uma pequenina flor de acerola do tamanho do mundo. O mundo tem o tamanho das nossas vontades. A flor, segurada na ponta dos dedos, trazia a poesia da aurora e a pronúncia do “eu te amo”, cantada pelos lábios da poeta.


A poeta se despediu, deixando a flor de acerola florindo a casa da varanda e dois jarrinhos nos olhos, andando pelo mundo.


Escritor

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Agricultores de Estrela

 


Alexandre Lucas

Vontade de pichar os céus só para dizer o quanto sinto. Nossos manifestos de amor são escritos sobre os olhos, arados na terra, debaixo dos lençóis, pelas manhãs com café e cafuné, na simplicidade de lavar a louça, na rega das plantas, na oferta da batata doce, na pimenta e no chocolate. Falta respiração; a velocidade dos acontecimentos nos faz dançar. São versos costurados no mistério e no segredo. Cabe o céu e a terra no poema sonhar.

Hoje fiquei na dúvida, na verdade sem respostas. Não sabia direito o que escrever ou oferecer. Teria um trabalho imenso para enumerar a intensidade, as trocas, o sorriso fácil, os olhos brilhantes, a comida dividida entre o verde e a varanda. O sanhaço  se equilibrando no fio, bicando banana logo cedo. Não saberia por onde começar, se por um chá ou pelas entregas de ofícios. Afinal, não existe uma linha reta que borde uma poesia.

Escreveria todas as cartas de amor de novo e te reenviaria, porque hoje é primavera. Ontem ainda era, e amanhã talvez não possa ser. Um dia elas acabam, mas hoje quero viver, mesmo sabendo que a liberdade e o sonho têm seus limites. É quase um ponto final, porque nada se acaba; a vida é sempre uma reviravolta.

Pichei na epiderme da alma, onde só nós podemos enxergar o tamanho do abrigo e o gosto do beijo escancarado de doçura. O amor, de vez em quando, é um quartinho cheio do mundo, que não dá vontade de sair.

Hoje poderia ser feriado para nos embrulharmos de nós. Faria café encorpado, dividiria morangos, uvas e as flores dos olhos, e te convidaria para construir uma torre de sorrisos, uma fábrica de nuvens e fazer a aquisição de um triturador de pesos, já que o mundo é pesado.

Escritor

domingo, 5 de outubro de 2025

 ETANOL x METANOL: QUANDO O “M” MATA José Nílton Mariano Saraiva

Muito embora a maioria da população brasileira apresente sintomas evidentes de memória curta, não há como olvidar que, durante o período pandêmico da Covid 19, essa mesma população foi surpreendida com a séria denúncia do então Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, segundo a qual o então INESCRUPULOSO Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, IRRESPONSAVELMENTE tencionou, sim, modificar, NA MARRA, a bula do medicamento Cloroquina, a fim que lá fosse incluída a recomendação de que seria apropriada para o uso contra o coronavírus (pura balela, como restou comprovado depois).

A grotesca farsa chegou a um nível tal de descaso para com a população, que a “MUTRETA” apresentada a “MANDETTA” seria operacionalizada após a emissão de um DECRETO PRESIDENCIAL, sem que sequer a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA fosse consultada sobre.

A posteriori, quando da instalação de uma CPI pra esclarecer a questão, o próprio Presidente daquela autarquia federal, Barra Torres, confirmou ter realmente havido um movimento nesse sentido, (provavelmente gestada no tal “GABINETE DO ÓDIO”) que de pronto foi obstado por aquela agência, porquanto “não teria cabimento”, já que indo de encontro a recomendações técnicas.

A reflexão acima tem muito a ver com o delicado momento atual, no Brasil, quando empresários INESCRUPULOSOS e BANDIDOS, possivelmente espelhando-se no seu ”MITO”, repetem o crime (que deveria ser considerado hediondo), só que com um requinte de crueldade e sordidez macabras: ao acrescentaram a consoante “M” a uma certa palavra, mudaram também a substância-objeto e, assim, o ETANOL, já proibido pra consumo humano, de repente cedeu lugar a um produto horrorosamente letal pra esse mesmo ser humano, o METANOL. E como seu uso privilegia as bebidas destiladas, de uso preferencialmente nos bares, bodegas e biroscas da vida, haja mortes, cegueiras e o escambau (será que chegará aos requintados salões sociais ???)

E depois ainda reclamam quando clamamos:

A BOLA É TUA, XANDÃO. RESOLVE ISSO PRA GENTE, ANTES QUE SE TRANSFORME NUMA CARNIFICINA.    

sábado, 13 de setembro de 2025

 INTERESSES INCONFESSOS – José Nílton Mariano Saraiva

A priori: ciente que o evento seria transmitido ao vivo e a cores por diversos canais televisivos para todo o Mundo, o prepotente, calculista, arrogante e vaidoso ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, não poderia jamais deixar de aproveitar a rara oportunidade; assim, antecipadamente informou aos demais colegas do Supremo Tribunal Federal, que não permitiria apartes, que não aceitaria qualquer arguição, que não consentiria ser interrompido sob nenhuma hipótese durante sua fala, quando lhe seria dada a oportunidade de proferir o seu voto defensivista sobre a tentativa de Golpe de Estado, perpetrado por Jair Bolsonaro e sua quadrilha.

E aí, em nome da Democracia, tivemos que suportar ele ditando falação em nauseantes e incríveis 14 horas de blábláblá inconsequente, contidos em sua peça de 429 páginas (sem dúvida, um dos mais longos discursos proferidos naquela Corte).

Se fosse algo realmente sério, consistente e digno de ser considerado, talvez sequer percebêssemos o passar do tempo, o esvair-se das horas, o tedioso tic-tac do relógio, o infindável e preguiçoso monólogo.

Mas, ao contrário, indo de encontro aos fatos e atos sobejamente conhecidos por metade do mundo e a outra banda (as atrocidades cometidas por Bolsonaro e demais meliantes, durante os quatro anos de (des)governo e, principalmente, quando das eleições presidenciais de 2022), Fux perdeu o senso do ridículo, enveredou por caminhos sem volta, navegou criminosamente na contramão do bom senso e da decência, ao usar e abusar de mentir, de tergiversar, de contrariar falas e vídeos criminosos, de conhecimento amplo, geral de irrestrito.

Para, alfim, a pérola brilhante e reluzente, a sagração e suprassumo da hediondez: no dizer de Fux, Jair Messias Bolsonaro e seus quadrilheiros não tinham culpa de absolutamente nada, não cometeram qualquer irregularidade, qualquer deslize, qualquer indecência, uma falha sequer digna de registro. Assim, eram todos inocentes (os áudios e vídeos sobre, não deveriam ser considerados).

A posteriori, a pergunta que se impõe, é: que INTERESSES INCONFESSOS estariam por trás do despir-se moralmente (de Fux), da sua decisão de sujeitar-se ao ridículo ante a contundência da verdade, do exercitar sua porção cínica sem qualquer constrangimento, já que publicamente ???

Poderíamos entender como um ato isolado visando uma polpuda “monetização” subjacente ??? Ou Fux, por falta de escrúpulos, estaria simplesmente garantindo a manutenção do seu visto de entrada para os Estados Unidos (já que o visto do Ministro Alexandre de Moraes foi revogado exatamente em razão deste não aceitar ingerências americanas no processo envolvendo Bolsonaro) ??? Ou, ainda: será que Fux ter-se-ia aliado ao traidor da pátria, Eduardo “Bananinha” Bolsonaro, objetivando salvar da prisão o chefe da Organização Criminosa que intentou contra a nossa soberania ???      

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

 

O "RELATÓRIO DEMOLIDOR" DA POLÍCIA FEDERAL


O relatório da Polícia Federal é devastador: Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo foram indiciados, e as entranhas da trama golpista vieram à luz. Conversas deletadas, planos de fuga, chantagem ao STF, pedido de asilo a Milei, articulações com Trump para trocar tarifaço por anistia, conspiração para assassinar Lula, Alckmin e Moraes. Tudo guardado no celular do “mito”.

O que emerge não é apenas crime: é uma organização criminosa transnacional, com tentáculos em Washington e Buenos Aires, tentando dobrar a democracia brasileira. 

E tem mais: Silas Malafaia, o “homem de Deus” que aconselhava pai e filho sobre como enfraquecer o STF, foi pego no Galeão com o celular apreendido. Não é milagre, é obstrução de justiça. 

Há indícios robustos de coação no curso do processo, obstrução de investigação e conspiração contra o Estado democrático de direito.

Regimes autoritários não nascem do nada; eles florescem quando líderes sem escrúpulos corroem as instituições de dentro para fora. 

O “capitão” guardava no celular uma minuta de asilo a Milei (presidente da Argentina) e um plano de assassinato de autoridades. Isso não é patriotismo, é traição. E agora, que venha o choro - porque a máscara caiu, e a farsa está documentada, timbrada e assinada pelo próprio. 

E você, ainda vai chamar isso de perseguição política ou já entendeu que o bolsonarismo é uma ameaça existencial à democracia?

 CONCLUSÃO ÓBVIA: 


PRISÃO PREVENTIVA PARA O MELIANTE BOLSONARO, JÁ. OU SÓ VÃO PENSAR EM TOMAR ALGUMA PROVIDÊNCIA DEPOIS QUE ELE “SE MANDAR” ??? CADEIA PRA ELE, PARA O FILHO E PARA O FARSANTE SILAS MALAFAIA É O QUE SE IMPÕE.

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

 QUEM AVISA...AMIGO É – José Nílton Mariano Saraiva

Muito embora saibamos que a tornozeleira eletrônica identifica que o seu portador é um bandido potencial, também temos convicção que ela não impede que esse mesmo bandido, de uma hora pra outra, se mande ou desapareça dos radares da justiça. 

A única conclusão que se pode chegar, então, é que, com criminosos potenciais não se deve facilitar, sob pena de, mais tarde, se ficar reclamando que “fomos pegos de surpresa”, com a evasão do facínora. 

A reflexão é só pra lembrar que Bolsonaro, mesmo antes de portá-la, já disse e repetiu “N” vezes que não será preso; e, no entanto, nenhuma medida preventiva foi tomada até aqui para impedi-lo. 

Por qual razão, então, não o prender preventivamente porquanto o “risco de fuga” é iminente ??? 

A propósito, dias atrás elaboramos um texto sobre, que tomamos a iniciativa de (re)postá-lo, abaixo: 

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PRISÃO “PREVENTIVA” PARA O BOLSONARO, JÁ – José Nílton Mariano Saraiva

Só um cego não vê que esse disse-me-disse tratando sobre Bolsonaro não passa de jogo de cena, de enganação pura, de enrolação completa, de ganhar tempo para preparar sua fuga do país, antes que seja posta em julgamento sua possível condenação por parte da Procuradoria Geral da República. 

Essa conversa mole de Trump tecendo loas a Bolsonaro, de ficar garantindo ser ele uma pessoa honesta, trabalhadora e que luta pelo seu povo, e que ele, Trump, pode até intervir num país soberano e democrático como o Brasil (pagaríamos pra ver) só nos mostra uma coisa: que os mafiosos se entendem, que bandidos da mesma linhagem são solidários em momentos de aperreio, que um tem que ajudar o outro quando encrencados. 

E como os dois são comprovadamente antidemocráticos, como os dois mentem aos borbotões, como os dois foram os cabeças e incentivadores de golpes contra as próprias instituições e, consequentemente contra o povo, não se pode postergar a condenação do Bolsonaro, ou ficar nessa de divulgar que seu julgamento está sendo ultimado, que a tendência é pela condenação e tal (é dar muita bandeira, no dizer popular). 

Deixar que os filhos (mentirosos, ou da mesma estirpe do pai), fiquem deitando falação sobre a possibilidade de Trump acabar com a taxação de 50% sobre os produtos brasileiros caso o Supremo Tribunal Federal desista do processo e proceda uma anistia ampla, geral e irrestrita aos participantes do golpe de 08.01 é, no mínimo, uma tremenda babaquice, a fim de descaracterizar o perigo iminente (ou terrorismo puro). 

A essa hora (alguém duvida ???), Bolsonaro já deve ter obtido do Trump a garantia oficiosa de que a Embaixada americana do Brasil estará à sua disposição, a qualquer hora do dia ou da noite, para uma possível estadia por lá, por tempo indeterminado, ou até conseguirem embarcá-lo às escondidas, na calada da noite. 

Como o próprio Bolsonaro já disse viver imaginando que a Polícia Federal o visitará numa manhã qualquer a fim de leva-lo à cadeia, por qual razão não atende-lo agora, prendendo-o preventivamente, enquanto a sentença definitiva não sai ??? 

Portanto, tornozeleira eletrônica nele, complementada por detenção “provisória-preventiva” em regime fechado e monitoramento de todos os seus movimentos, é o que se impõe (nada de colher de chá). 

Não nos esqueçamos da máxima proferida por aquele velho filósofo, anos atrás, mas que continua tão válida nos dias atuais: 

“AOS INIMIGOS NÃO SE MANDAM FLORES, MAS, SIM, BANANAS... DE DINAMITE, PREFERENCIALMENTE DETONADAS Á DISTÂNCIA”.