TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Sem começo, sem fim

Amor até quando?
Amor desde quando?
Amor que devolve não guarda
não sabe o lugar do canto
fica encantado num pássaro
mas não voa do seu pranto!

Distâncias que não transponho
pontes quebradas pelas tempestades
pássaros feridos
vôos cancelados...
Estou na lista de espera
estou sempre na janela
de asas cortadas!

Relógio gira lento
nada pra esquecer ou fazer
tudo varrido, sem teias...
baratas se escondem em buracos...
Eu me escondo no quarto
daquele sol que me queima!

Céu rosado,
vento trancado...
lágrimas soltas,
escorrem caudalosas,
no leito solitário!

Fico onde estás
letra do teu livro
pétala seca
som de um mosquito
livre em mim
Solta em ti!

Tem um poste de luz que incomoda
tem silêncio que não ilumina
tem ausência que geme na distância
tem vôos sem destino
Ponto de saudade
que não sai do canto!

Tarde
envelheço de saudade...
quando finda,
esperança nasce
Noite...
Traga-me versos!

6 comentários:

Domingos Barroso disse...

Eternamente versos...
Um abraço.

socorro moreira disse...

Sou ousadamente abestada! risos.Mas tem alma pra tudo.E essa é a minha linguagem!

Abraços, Domingos!

Pachelly Jamacaru disse...

Se abestalhe mais, para o nosso deleite, tá?
Abraço

Anônimo disse...

Concordo com Pachelly jamacaru, embora não o conheça.
Um cheiro Socorro

socorro moreira disse...

Rejane!
Te encontrar, reduz a palavra...Abraços!

Esse povo tá pensando que água é cachaça!


Saudades de ti, mulher!
Você é minha amiga...é suspeita!


Quando vens? Tem festa das artes, a partir do dia 10...

LUIZ CARLOS SALATIEL disse...

Rejane, se vier prá festa da Ponta da Serra, vamos nos encontrar!