A grande
frustração de Sérgio Moro é que, mesmo dispondo de um aparato tecnológico de
fazer inveja à CIA e ao FBI, e após quatro anos revirando a vida de Lula para
cima e para baixo, ele e seus inúmeros auxiliares-procuradores não conseguiram
achar uma ínfima prova capaz de confirmar as convicções e achismos que
sustentaram durante todo o processo. Então, o jeito foi condená-lo por “ato de
ofício indeterminado” (“a culpabilidade do réu NÃO está escrita, NÃO é clara,
evidente ou aparente. Mas eu o condeno por atos de ofício indeterminados” - Juiz
Sergio Moro na sentença a Luiz Inácio da Silva).
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Aliás, não se
pode olvidar que a esculhambação jurídica hoje vigente no país se deve aos
prolixos, preguiçosos e pernósticos integrantes do Supremo Tribunal Federal, já
que deixaram Moro e seus procuradores pisotear a Constituição Federal ao seu
bel prazer, em “N” oportunidades, a fim de satisfazer seu desejo insano de não
só inviabilizar a candidatura vitoriosa de Lula da Silva, assim como encarcerá-lo
o mais rápido possível. Foi, sem dúvida, o tipo de “perseguição implacável”, ignorada
covardemente por uma mídia parcial e desonesta.
Cumprida a tarefa,
sem nenhum pudor o “pagamento” foi feito logo após a eleição de um medíocre
para a Presidência da República, que o nomeou Ministro de Estado. E como o chefe
(Presidente da República) não passa de um banana, não tenhamos dúvidas que Sérgio
Moro já há de tê-lo convencido a nomeá-lo para o Supremo Tribunal Federal, onde
ficará à vontade, já que, como um simples juiz de piso, conseguiu não só bater
de frente com os seus integrantes, assim como determinar a própria agenda
daquela Corte (outrora Maior do país). Ou até – por que não – concorrer à Presidente
da República.
Fato é que, se
alguém tinha alguma dúvida sobre a condição de “preso político” de Lula (perseguido
implacavelmente por Sérgio Moro), hoje isso ficou evidente, quando,
desrespeitando mais uma vez a Lei e exarando um ódio visceral pela
ex-Presidente, aquele juiz proibiu que o mesmo comparecesse ao enterro do
irmão.
Ou seja, além de
parcial e desonesto, Moro nos mostrou não ter um mínimo de “humanismo”,
condição “sine qua non” de um magistrado.
Em resumo,
tivéssemos uma Suprema Corte digna do nome, quem deveria se achar atrás das
grades hoje seria o juiz Sérgio Moro, pelas diversas atrocidades cometidas
durante a “perseguição implacável” ao maior presidente que o Brasil já teve, Lula
da Silva, a quem ele jamais igualar-se-á. Por uma simples razão: foi e é um
juiz que trafega à margem da lei (contando com o beneplácito do STF).