Dos Objetos
E logo cedo
Foram distribuídas as senhas
As montanhas permaneceram ao longe
E a distância conservou-se cavalgando
No ar o cheiro de carne enlatada
Revelava os dias em campana
A inteligência prática das
Máquinas de refrigerantes e a necessidade
De transformar das esferográficas
Ufanaram afagos agoniados
Em todos os objetos sensibilizados
Pelos estranhos desejos
As carpas decoravam
Os aviões suspendiam
Os caixas condecoravam as dores
Os terminais anoiteciam o amanhã
E aquelas três crianças superavam
Povoavam o vácuo com vestígios nus
5 comentários:
Qualé, mermão?
De onde captas essas imagens?
E essas palavras?
Bem sei: lá do recôndito de um poeta milenar e militante.
Valeu, abraços!
P.S.: Vamos apressar a organização da coletânea, pois ainda temos que desdobrar a segunda etapa: elaborar o projeto para captar o arame. Já diziam os antigos (e estes sempre são sábios e estão certos): quando mais cedo se começa, mais cedo se termina.
Cara, esse final de semana eu mando pra você todo material que eu já recolhi, depois a gente marca aí um encontro prafazer um balanço geral do que falta e distribuir tarefas. Os únicos que estão emperrando são os meus mesmos, que ainda tenho que digitar.
vlw
Cara esse computador do colégio tá tirando onda comigo.
Ana Cristina é o caralho!
Vai sair de novo nessa postagem, mas fique claro
é o caralho!
Marcos, uma dica: antes de postar um comentário veja o aviso "escolher uma identidade" (logo abaixo de letras laranjas. Às vezes, pode acontecer de outro usuário ter feito o loguim e não ter saído. Então quem vai postar em seguida, se não observar esse detalhe, posta com a identidade de outra pessoa.
Entendeu?
Abraço.
P.S.: Tô aguardando os seus poemas. Acho que até o final deste mês de setembro é um prazo razoável para fecharmos a coletânea. O que acha?
rando ainda os poemas de Cleílson, mas acho que ele mandará logo.
vlw
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