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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

'Máquina do Fim do Mundo' entra em funcionamento10/09/2008 02:01

'Máquina do Fim do Mundo' entra em funcionamento10/09/2008 02:01

Depois de 14 anos de muito trabalho e custando quase US$ 10 bilhões, o maior acelerador de partículas entrou em funcionamento. E o primeiro experimento já está sendo realizado.
O Large Hadron Collider (LHC), localizado em Genebra, na Suíça, teve a participação de mais de 10 mil colaboradores de 111 países, incluindo mais de mil cientistas americanos.


O principal experimento do LHC é bastante simples: através do seu túnel de 27 km localizado a 90 metros abaixo da superfície, serão enviados prótons à velocidade da luz, que colidirão em uma explosão espetacular, criando uma situação muito semelhante à existente após o Big Bang (considerado o "nascimento" do Universo).

Obviamente tudo isso é microscópico - exceto a energia envolvida nessa experiência: a explosão gerará 14 trilhões de volts, e o experimento consumirá 120 megawatts, suficiente para iluminar 40 mil casas.



Essa micro-explosão cinematográfica criará um buraco negro microscópico e instável, que desaparecerá alguns segundos depois. Entre as novidades que podem ser descobertas com esse experimento, estão a matéria negra, outras dimensões, a "partícula de Deus", entre outras.




Além disso ser algo "maravilhoso" para os cientistas, esse experimento também poderá trazer benefícios reais: nas telecomunicações e informática, poderá haver uma revolução na maneira de se transmitir e armazenar dados, pois haverá uma melhor compreensão do mundo sub-atômico.
Na medicina, novas tecnologias poderão ser criadas, ajudando no tratamento do câncer e melhor entendimento do corpo humano, e a humanidade também poderá se beneficiar com a criação de novas fontes de energia, como a fusão atômica controlada.

Mas o LHC também tem seus críticos: muitos acham que o experimento criará um buraco negro que engolirá o nosso planeta, matando a todos, e por causa disso, alguns cientistas receberam ameaças de morte.
Além dos cientistas envolvidos no desenvolvimento e construção do LHC afirmarem que isso não é possível, o diretor responsável pelo projeto informou que, se algo sair errado, é possível desligar todo o acelerador de partículas em menos de um segundo.
Qua, 10 Set, 05h15
O esperado choque entre partículas no LHC - sigla para Grande Colisor de Hádrons, o acelerador de partículas criado pelo Laboratório Europeu para a Física Nuclear (Cern) para reproduzir as condições que teriam surgido frações de segundo após o Big Bang -, deve acontecer nos próximos dias, segundo relato de Andre Rabelo dos Anjos, físico brasileiro filiado à Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, que acompanha de perto o experimento na Suíça. Em entrevista ao Portal Estadão, ele disse que não há uma data fechada para colocar as partículas em rota de colisão e é possível que, caso o experimento continue no bom ritmo atual, o choque aconteça em breve.
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Rabelo dos Anjos explicou que os cientistas estão animados com os experimentos feitos no LHC hoje. "Agora eles começam a introduzir o feixe no segundo sentido", relata Rabelo dos Anjos. No começo da manhã, um primeiro feixe foi colocado no LHC e, após as partículas completarem uma volta na máquina, que tem 27 km, um segundo feixe foi introduzido no sentido oposto.
"Os brasileiros têm participação em vários experimentos", diz. Rabelo dos Anjos explica que o objetivo do LHC "é desvendar os últimos mistérios da física de partículas". Segundo ele, os resultados não têm impacto direto na vida das pessoas. No entanto, toda a tecnologia produzida ao redor do experimento terá um impacto grande.
Para ilustrar, o físico comenta a ida do homem à Lua. "Ir à Lua não afeta sua vida diretamente. Mas para o homem ir à Lua foi preciso inventar o cristal liquido e ele sim foi importante para a vida das pessoas". A tecnologia criada para o experimento pode ser usada para outras áreas.
Piada
Em relação ao medo de algumas pessoas de que o mundo poderia acabar com o início das operações do LHC, o físico afirma que tudo não passa de especulações de quem não conhece detalhes da operação. "A possibilidade disso acontecer é zero. É possível comparar com a probabilidade de você correndo atravessar um muro". Além disso, ele afirma que os físicos envolvidos no projeto tratam tal especulação como "uma grande piada".
http://www.baboo.com.br/msn08/content.asp?z=300&id=32897





2 comentários:

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Grande Bernardo: como fim e começo tende a ser tudo a mesma coisa no modelo do universo entendi o título da matéria como o medo medieval de um buraco negro. Mas o povo quer mesmo é saber do começo. Como foi o começo, ou o fim, de tudo. Afinal não deixa de ser uma coisa fantástica esta tendência milenar da humanidade para unicidade. Viaja-se na multiplicidade universal e tudo se volta para a unicidade por último.

Marcos Vinícius Leonel disse...

Bernardo, meu caro, tenho lido e acompanhado os experimentos com a física quântica há muito tempo, embora não tenha interesse nenhum em cálculos ou coisas do gênero. Existem outros aceleradores em funcionamento e muitos experimentos já foram feitos. Mas eu creio que o grande lance até agora, foi a confirmação de muitos conceitos exotéricos contidos nos vedas terem sido confirmados pela ciência, após milênios. De acordo com os escritos sagrados védicos, a realidade não passa de uma grande ilusão e que tudo depende do observador. Para cada observador, uma realidade sugerida. Esse axioma sempre colocou em questão a certeza científica da matéria. No entanto, um grupo de cientistas, diante da experiência do aceleramento, descobriram que algumas partículas como quantons, neutrinos e quazars, são visíveis a partir do ponto de vista de quem testemunha o fenômeno. Eles relutaram bastante para aceitar essa possibilidade de in-solidez da matéria, até que um grupo liderado por Heisenberg, resolveu pesquisar a fundo, chegando eles a realizarem em laboratório o teletransporte de partículas, em duplo etéreo.

Vale ressaltar que esse mesmo princípio da incerteza,. de3monstrado por Heisenberg através da constante de Planck, fez com que Einstein proferisse a sua famosa frase: "Deus não joga dados". No entanto, para os físicos quânticos atuais, realmente a explicação é Deus, mas não necessariamente o Deus produzido socialmente, embalado e pronto para as necessidades de catequese da fé cega e da faca amolada.

abraços