A mercê da horda de pecados que me perseguem.
Peco, com o ar triunfal de uma vitória hercúlea,
Peco, com o olhar sedutor no tango,
Eu manjo que peco quando a carta paira na manga.
Ao sabor do olhar sob o véu,
Das mãos sedentas de corpos nus.
Sou o vodu, das nuvens vagabundas no céu,
Sou o réu confesso que detesto este céu azul.
Estou de asas abertas no meio da noite densa,
E ai de quem pensa que os lupanares me possuem.
Estou perdidamente sob controle, e não há quem me vença,
Não há quem vença esta corja de vícios que me constroem.
2 comentários:
E ai de quem pensa que os lupanares lhe possuem...!
Você já estar possuído
De vida
De verso
De Tudo
Obrigado CArlos. Seus comentários são sempre motivantes para quem sofre de alguns fastios poéticos como eu. Sumo mas estou vivo e de vez em quando apareço.
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