Falar mal dos pais, dos namoradores e parceiros é tão fácil quanto falar mal dos governos. Como já disse Caetano Velloso: “de perto ninguém é normal.” De perto vivemos tantos detalhes em que tudo é possível, especialmente as fraquezas morais e de estilo.
Ora toda vez que um agente de Comunicação Social levanta algo sobre familiares, colegas em sentido genérico, autoridades, líderes e famosos, a tendência é se acreditar naquilo como verdade. O pior de tudo que não se trata apenas da verdade: é aquela de araque, baseada em conceitos morais impraticáveis na maior parte das vezes pela grande maioria das pessoas. Busca-se nestas referências a “culpa” pelo não acontecer de algo improvável.
São mitos condenatórios numa civilização que se sente culpada, é cristã, a religião das pessoas que mataram o seu próprio Deus quando em estado humano. Talvez agora mesmo já estejamos em superação disso, mas levará muitos anos e diversas gerações para que o provável e o improvável passem por outras considerações que não apenas moral.
Quando vejo aquele discurso ético de setores da política brasileira quase canto com o Nervos de Aço: “me dá um desejo de morte ou de dor.” Todos tentando colar nos outros o irrealizável com a finalidade de se colocar em alternativa na miudeza da mediocridade realizável. Agora mesmo foi aquela coisa entre uma ex-Secretária da Receita e uma Ministra com possibilidade de ser presidente da República.
Os jornais foram no mito acima descrito. Sustentaram a versão da ex-Secretária como verdadeira e da Ministra como mentirosa e tome gente a tornar verdade irremovível o que eram duas versões. Depois a Secretária declara que ocorreu o encontro: não sabe quando e nem precisar o horário, apenas o conteúdo. E qual é mesmo o conteúdo.
Um conteúdo que não existe. Alguém aí imagina que uma Ministra não se interessaria pelas práticas do Estado, especialmente com uma agente de governo e com um tema de repercussão política? Por outro lado, alguém duvida que a Secretária execute qualquer improbidade apenas por que uma Ministra quer? Se este alguém imagina já se encontra no cinismo deste pastel de vento.
Agora mesmo corre a boca pequena que a data do encontro foi no dia 19 de dezembro do ano passado segundo a ex-Secretária. Acontece que naquele dia a Ministra estava fora de Brasília e a Ex-Secretária também. Ambas são personagens pública e facilmente controláveis.
Aliás, você nunca saberá o que um grande banqueiro, algum Executivo de grande empresa, ou em acertos de milhões de reais; dizem quando se encontram. Não sabem que decisões tomarão na hora de cortar salários, mandar gente para o olho da rua, aplicar milhões em investimentos especulativos.
Ora toda vez que um agente de Comunicação Social levanta algo sobre familiares, colegas em sentido genérico, autoridades, líderes e famosos, a tendência é se acreditar naquilo como verdade. O pior de tudo que não se trata apenas da verdade: é aquela de araque, baseada em conceitos morais impraticáveis na maior parte das vezes pela grande maioria das pessoas. Busca-se nestas referências a “culpa” pelo não acontecer de algo improvável.
São mitos condenatórios numa civilização que se sente culpada, é cristã, a religião das pessoas que mataram o seu próprio Deus quando em estado humano. Talvez agora mesmo já estejamos em superação disso, mas levará muitos anos e diversas gerações para que o provável e o improvável passem por outras considerações que não apenas moral.
Quando vejo aquele discurso ético de setores da política brasileira quase canto com o Nervos de Aço: “me dá um desejo de morte ou de dor.” Todos tentando colar nos outros o irrealizável com a finalidade de se colocar em alternativa na miudeza da mediocridade realizável. Agora mesmo foi aquela coisa entre uma ex-Secretária da Receita e uma Ministra com possibilidade de ser presidente da República.
Os jornais foram no mito acima descrito. Sustentaram a versão da ex-Secretária como verdadeira e da Ministra como mentirosa e tome gente a tornar verdade irremovível o que eram duas versões. Depois a Secretária declara que ocorreu o encontro: não sabe quando e nem precisar o horário, apenas o conteúdo. E qual é mesmo o conteúdo.
Um conteúdo que não existe. Alguém aí imagina que uma Ministra não se interessaria pelas práticas do Estado, especialmente com uma agente de governo e com um tema de repercussão política? Por outro lado, alguém duvida que a Secretária execute qualquer improbidade apenas por que uma Ministra quer? Se este alguém imagina já se encontra no cinismo deste pastel de vento.
Agora mesmo corre a boca pequena que a data do encontro foi no dia 19 de dezembro do ano passado segundo a ex-Secretária. Acontece que naquele dia a Ministra estava fora de Brasília e a Ex-Secretária também. Ambas são personagens pública e facilmente controláveis.
Aliás, você nunca saberá o que um grande banqueiro, algum Executivo de grande empresa, ou em acertos de milhões de reais; dizem quando se encontram. Não sabem que decisões tomarão na hora de cortar salários, mandar gente para o olho da rua, aplicar milhões em investimentos especulativos.
4 comentários:
Sinto o mesmo.
Dilma é uma péssima escolha de Lula. Arrogante , autoritária e com várias histórias mal contadas no caminho.
Pedro,
Esta é uma análise possível. Eleições são escolhas, confrontos de idéias e de visões de mundo. Apenas pediria que não interpretasse meu texto como mera defesa da Dilma, mas como análise de setores da mídia nacional.
Desde que li, ficou em negrito o 3° parágrafo a fim de um destaque da opinião mais clara das que li sobre o caso do disse-não-disse dessas mulheres- aliás, a ultima mancada da imprensa dominante- e você coloca as duas no lugar exato.
(Ah, Pedro, contam histórias mal contadas, acredite...e seria ideal ser competente e ainda carismática para as eleições, concordo.)
Grande TEXTO, José do Crato. Um abraço.
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