PARA AMIGO, MEU ABRAÇO;
PARA INIMIGO, O LAÇO
Sou de temperamento pacífico. Os meus desejos se resumem numa modesta vivenda, de teto mesmo de palha; boa comida, boa cama, leite e manteiga frescos, flores na janela e árvores em frente a casa. E se Deus quiser completar a minha felicidade, que me conceda a alegria de ver seis ou sete de meus inimigos pendurados nessas árvores. Depois da morte deles, eu, do fundo do coração, lhes perdoarei o mal que me fizeram. Deve-se perdoar os inimigos - mas só depois de enforcados.
(h. heine)
Um comentário:
E genial o desenlace do texto de forma sutil, branda, até a mais fina ironia sombria e verdadeira.
Valeu, Lupin.
Um forte abraço.
Postar um comentário