Geraldo Mérkur
Regente japonês, guardião do Japão. Saúde para o ocidente sorrir. Singelo. Festagrafável pelo oriente. E viva o charme do siamês telepático. Torquathermeto cabralclaro. Pequim dourada. Formosanjo Erda. Terra Virgem Constelaçante ou Constelação de Virgem. Brasil, agora! Arara polar e pingüim tropical. Samambaia e mambo e samba e rumba. E reze uma Ave-Maria ardente para Janis Joplin em novembro. As seis da tarde na hora do Ângelo. Na quinta ou na sexta. Ou na segunda. Sucesso Imortal do Espírito.
Nota: Texto de Geraldo Urano que, na época, meados de 1983, assinava Mérkur. Publicado na página 6 do primeiro número do Jornal Folha de Piqui. Ilustrado por Edelson Diniz.
2 comentários:
Meu irmão, Geraldo não existe! É um poeta seminal como Ezra Pound.
Ave Urano!
Qualquer texto do Geraldo (Urano, Ghandi, Merkur e outros planetas) traz a marca da sua genialidade. Espero, Rafael, que você seja este "GHOST WRITER" DE Geraldo. Precisamos mantê-lo vivo nos nossos corações.
Um abraço
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