TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

terça-feira, 17 de julho de 2007

En(tarde)ser

Retratos do tempo mofados pelas lembranças
Uma Luz que penumbra a vida quer escapar de nós


Profundo silêncio moldura a imensa tristeza




E a solidão
Que ora abraça o meu coração
No entardecer desse dia tão cansado
Ai! Minha alma devota
Reza e pranteia a tua ausência
Desencanto no cristal dos meus olhos refletido


Suspiros de tempo
Tempo não há! Tudo é: tarde ser!




(poema já musicado)

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