Vox Clamantis in Deserto
Armando Lopes Rafael
Armando Lopes Rafael
Há anos, o escritor e poeta Edvan Pires mantém na Rádio Progresso de Juazeiro do Norte o programa “Bom dia Esperança”, irradiado todos os domingos, às 8 horas da manhã. Nele, Edvan Pires compartilha com os ouvintes mensagens amenas e otimistas, incentivando a solidariedade e o culto das virtudes cívicas e morais. Tudo permeado com belas e selecionadas músicas, que nos transportam a uma atmosfera bem diferente do cotidiano árduo e complicado dos dias atuais.
Admirável como nos difíceis tempos de hoje, quando a violência campeia; quando os meios de comunicação vomitam licenciosidade; quando a credibilidade da maior parte das nossas lideranças desceu ao fundo do poço; quando o desamor predomina nas diversas camadas da sociedade, ainda existem pessoas como Edvan, remando contra a maré, contrapondo ao mal o bem; ao feio, a pulcritude; à mentira, a verdade...
A perseverança de Edvan Pires, propagando sadias esperanças, lembra-me – guardadas as proporções – o trabalho de João Batista, bradando e esperando – contra toda a esperança – a vinda do Messias e de dias melhores, há dois mil anos: “Vox Clamantis in Deserto” (Voz do que clama no deserto): preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.”(Mt, 3,3)
E, efetivamente, tempos depois, o Divino Mestre diria, no Sermão da Montanha: “Felizes os que agem em prol da paz; eles serão chamados filhos de Deus” (Mt, 5,9). Dir-se-ia que, para enfrentar as dificuldades dos tempos atuais, Edvan Pires arrima-se num provérbio chinês: “Não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o sol”.
Que Edvan continue a clamar neste ocaso de civilização! Suas mensagens, seu otimismo, sua poesia não foram em vão. Muitos dos seus ouvintes, no anonimato de suas vidas e longe dos holofotes da mídia – que, via de regra, só propaga a futilidade – com ele aprenderam: mais vale acender uma vela do que maldizer a escuridão...
Admirável como nos difíceis tempos de hoje, quando a violência campeia; quando os meios de comunicação vomitam licenciosidade; quando a credibilidade da maior parte das nossas lideranças desceu ao fundo do poço; quando o desamor predomina nas diversas camadas da sociedade, ainda existem pessoas como Edvan, remando contra a maré, contrapondo ao mal o bem; ao feio, a pulcritude; à mentira, a verdade...
A perseverança de Edvan Pires, propagando sadias esperanças, lembra-me – guardadas as proporções – o trabalho de João Batista, bradando e esperando – contra toda a esperança – a vinda do Messias e de dias melhores, há dois mil anos: “Vox Clamantis in Deserto” (Voz do que clama no deserto): preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.”(Mt, 3,3)
E, efetivamente, tempos depois, o Divino Mestre diria, no Sermão da Montanha: “Felizes os que agem em prol da paz; eles serão chamados filhos de Deus” (Mt, 5,9). Dir-se-ia que, para enfrentar as dificuldades dos tempos atuais, Edvan Pires arrima-se num provérbio chinês: “Não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o sol”.
Que Edvan continue a clamar neste ocaso de civilização! Suas mensagens, seu otimismo, sua poesia não foram em vão. Muitos dos seus ouvintes, no anonimato de suas vidas e longe dos holofotes da mídia – que, via de regra, só propaga a futilidade – com ele aprenderam: mais vale acender uma vela do que maldizer a escuridão...
Um comentário:
Edvan Pires é uma pessoa afável.
Bela e merecida homenagem a este que pode ser considerado um ser em extinção: homem de bem!
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