TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sábado, 19 de janeiro de 2008

Neblina

Um sábado morto nos sonhos,

que não consigo lembrar

Céu gris...suavemente claro

A manhã deseja neblinar...

Seus líquidos,seus sonhos

Uma chuvarada de açúcar e sal!


Vontade de remexer em tudo

Mudar as coisas, que foram coladas

inquieta-me, a vida cristalizada

Parece montanha a espera de um lago!


Soltar meus passos...

Andar por aí, até cansar!

A pauta do dia foi rascunhada...

No fim do dia será rasurada!


Anoitece...

O sono vive no caminho

lua, na fase escondida

amanhã o escuro será claro

Bem vindo o dia!


As horas não apressam os sinos

quero entrar na caixa do presente

desfazer as fitas da ilusão

Mas só tenho nas mãos... papel de pão!


Não sou Hera, nem Vera...

Athenas e Afrodite,

se afastam de mim...

O amor está no mito,

ou no dito do destino?

2 comentários:

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

O amor é ser como um cosmo,
É o modo de estar na vida,
portanto não lhe cabem ilusões,
desilusões são regras sociais,
o amor não, é a própria pessoa,
ela e suas circunstãncias,
e assim sem limites e sem fim.

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

O amor é ser como um cosmo,
É o modo de estar na vida,
portanto não lhe cabem ilusões,
desilusões são regras sociais,
o amor não, é a própria pessoa,
ela e suas circunstãncias,
e assim sem limites e sem fim.