TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Outono

Minha escrivaninha foi desarmada,
desparafusada, encaixotada, jogada
debaixo da cama.
Resta-me a máquina de escrever
Olivetti 45.
Um tanto empoeirada,
mas com uma alma imensa.

5 comentários:

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Poeta: você, o Mino Carta e a olivetti entre os dois. Deste conjunto um universo tão vasto que nem a divindade consegue alcançar.

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Poeta: você, o Mino Carta e a olivetti entre os dois. Deste conjunto um universo tão vasto que nem a divindade consegue alcançar.

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Poeta: você, o Mino Carta e a olivetti entre os dois. Deste conjunto um universo tão vasto que nem a divindade consegue alcançar.

Ina disse...

Numa das últimas apresentações de Sivuca praticamente sem voz ele disse "Nessa altura da vida a voz já acabou, mas a alma continua"...a alma resiste a tudo! Até quando a vida é desparafusada.

socorro moreira disse...

A alma da minha Olivetti, nunca subiu aos céus...Ficou por aqui, pregada na ponta dos meus dedos!
Barroso, Barroso...viajo na tua poesia!