Governar é abrir escolas ou construir estradas ?

Pedro Esmeraldo

Dizia Washington Luiz, ex-presidente da República, deposto na Revolução de 1930: “Governar é abrir estradas”, mas há quem diga o contrário; governar é abrir escolas. Para nós, ambas as frases satisfazem o pensamento progressista do povo.
Estradas abrem caminhos, favorecem a comunicação dos povos, ampliam o desenvolvimento econômico e trazem a união de todos os cidadãos. Escolas iluminam, aperfeiçoam, aprimoram o crescimento intelectual e científico da humanidade.
Torcemos para que haja luz em proporções de forças iguais para que surja o equilíbrio social que se dista igualmente com intuito de adquirir maior grau de perfeição de serviço.
O povo sem escola equivale a um povo sem formação determinada, embrutece a alma, não entende como se devem aplicar as relações sociais entre si, já a estrada comunica as relações entre cidade, eleva os sentimentos progressistas desenvolvendo num horizonte de alegria e bem-estar e perfeição no trabalho.
Embora estejamos em épocas avançadas, ainda não atingimos o nosso objetivo que é o desenvolvimento equilibrado num comportamento ético e político.
Em tempos atuais, ficamos perplexos quando observamos procedências fracas de alguns políticos. Não vemos esforços. A maior parte deles permanece fria, quieto e não se mobiliza em defesa do Crato. Não trabalha com perfeição, não enfrenta o desafio com intuito de tirar o Crato das trilhas dos poderosos, que só pensam em levar o bom dessa cidade. Deixam o povo estarrecido e desequilibrado mentalmente. Fomos devastados, arrastando todo o patrimônio público, conquistado há décadas, por pessoas que se diziam interessadas em ver o Crato crescer. Hoje, estamos no anonimato, desprezados, isso causado pela frieza dessa velharia arcaica e dominante do poder. Engana o povo com palavras inócuas, dizendo que está tudo bem e que tem prestação de serviço. Convém notar que os seus serviços só beneficiam a eles mesmos, já que moralmente vivemos abatidos, desanimados, empurrado para o mau caminho de impedimento.
Notem que perdemos a trilha do desenvolvimento, devido às pífias administrações passadas, de pessoas inacessíveis ao bom desempenho do Poder Executivo. Não sonham e não trabalham com afinco a perder na poeira dos tempos. Causam dissabores e empobrecem o município, visto que o povo desenganado cai no esquecimento, sem saber orientar-se com tenacidade no seu trabalho.
Esses políticos, em vez de valorizarem a terra, não dão prioridade aos seus habitantes, preferem dar vez a pessoas de fora, alheias ao Crato, e nada favorável ao povo.
Essas referidas pessoas causam aborrecimentos, distanciam os cidadãos da administração local.
Esperamos por sua vez que o povo reconheça e saiba escolher, afastando dos quadros do poder administrativo, essas pessoas de pensamento destrutível, colocando outras de maior capacidade que venham igualar-se com o bom proveito em obras que satisfaçam ao desejo do povo com o pensamento positivo.

Crato CE, 11/04/2008.