Quando o desastre
ainda resvala
na fumaça do vazio
o rato aprender
a viver sóbrio
com a viva lembrança
do queijo estragado.
Ou a ratoeira tão singela encanta
ou a urina que cintila envenena.
De qualquer modo,
minhas unhas cinzas
meus ossos doravante encardidos.
3 comentários:
Poeta de vagas. Por ora vazia e logo a seguir cheia.
Poeta orgânico. Verseja com fluidos, humores e metabólitos.
Poeta de interiores. Domiciliar, intestino, introspecto.
Poeta enganador. Salta da introcraniana solidão às 17:29 e 13 minutos após se deleita com a amplidão dos sentimentos de Socorro Moreira.
Bem observado José.
Domingos, meus ossos encardidos doravante, é genial.
abraços
Você faz a catarse , deixa a alegria chegar !
Postar um comentário