Não. Esta foto mostra o Rio Grangeiro, cortando a cidade de Crato, na década 30 do século passado. O local da foto é mais ou menos onde hoje fica a confluência da Rua Santos Dumont com Rua Almirante Alexandrino, nas proximidades do Posto Antônio Almino de Lima.
A destruição feita pelos homens transformou a bela paisagem acima num esgoto fétido a céu aberto (o atual canal do Grangeiro). Até onde vai a insanidade humana...
Abaixo uma poesia de José Alves de Figueiredo sobre o Rio Grangeiro, quando existia o Rio Grangeiro...
Este Rio que passa aqui gemendo
E vem da serra envolto a mil cipós,
Anda a gemer desde que me entendo,
Desde que se entenderam os meus avós.
É um rio de amor que vem trazendo
O cristal que regala a todos nós,
Seu gemido, é segredo que eu desvendo,
Pois nele fala o Crato em terna voz.
Cantem outros o encanto de outros rios,
Como fez com o Tejo vate luso,
Que eu cantarei em doces murmurios.
Do Grangeiro esta voz que eu sempre acuso
Como um lamento, um canto de amavios,
Uma harmonia de deuses que eu traduzo!
J. Alves de Figueiredo
(publicado no jornal "Folha da Semana" 17.10.1953)
BOA NOTÍCIA
O deputado Ely Aguiar comunicando que o busto de Manoel Siqueira Campos– existente na praça do mesmo nome, no centro de Crato– será mantido após a pequena reforma que está sendo feita no logradouro. Segundo o deputado, o busto foi para Fortaleza apenas para ser recuperado. E acrescenta: o busto terá novo pedestal de granito, substituindo o feio suporte de ferro de antes.
O deputado Ely Aguiar comunicando que o busto de Manoel Siqueira Campos– existente na praça do mesmo nome, no centro de Crato– será mantido após a pequena reforma que está sendo feita no logradouro. Segundo o deputado, o busto foi para Fortaleza apenas para ser recuperado. E acrescenta: o busto terá novo pedestal de granito, substituindo o feio suporte de ferro de antes.
CANGAÇO
E já que o cangaço desperta tanto interesse transcreveo abaixo nota escrita por Renato Casimiro:
E já que o cangaço desperta tanto interesse transcreveo abaixo nota escrita por Renato Casimiro:
"O jornalista Lira Neto deu pequena trégua na sua tarefa presente de reescrever a história do Padre Cícero para atender a uma encomenda de um artigo inserido na última edição da revista Aventuras da História (Editora Abril, julho-2008). Em bem cuidada matéria de dez páginas ("O dragão da maldade"), Lira se houve muito bem, não se verificando, até o momento, nenhuma contestação e pedido de reparo, como costuma acontecer nestas aventuras.
O texto está bem atualizado pela leitura que hoje determinados segmentos de estudos do cangaço, revisando a posição anterior que consideravam Lampião e seu bando, e bem assim os demais grupos de cangaceiros verdadeiros "Robin Hoods" do sertão, gente vítima da violência rural e das graves questões sociais pelo interior do Nordeste. De quebra, lá está Juazeiro e seu Padrinho, pelo viés das estórias do Batalhão Patriótico e de Benjamin Abraão".
MERA COINCIDÊNCIA?
Há 130 anos – em 15 de setembro de 1878 - quando o nosso Estado formava uma única diocese – o 1º bispo do Ceará, Dom Luiz Antônio dos Santos, junto com as autoridades civis e o povo de Fortaleza, fez a consagração do Ceará ao Sagrado Coração de Jesus. Bem que o nosso querido bispo diocesano, Dom Fernando Panico (ele mesmo um missionário do Sagrado Coração de Jesus), enviado pela Providência para pastorear o Sul do Ceará poderia tomar a iniciativa de renovar essa consagração, quando da instalação oficial da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, de Juazeiro do Norte, que ocorrerá (seria mera coincidência?) no próximo dia 15 de setembro, exatamente na data que completa 130 anos da consagração feita por Dom Luiz em 1878...
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