Composição: Vinícius de Moraes / Gerson Conrad
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
5 comentários:
Luiz: você nos remete para caminhos justapostos. O 11 de setembro como parte da bomba de hiroshima. Uma na cabeça dos japoneses e a outra na cabeça de quem as jogou. Mas pode ser exatamente o contrário. A mesma estupidez, em que as torres se igualam em repulsa à bomba de hiroshima. Apenas que os japoneses são simples em suas homenagens e os americanos as usa como particípio da vitória eleitoral. Ou seja para que tudo siga adiante, em busca de outras bombas, outras cabeças. Mas enfim, tudo é deste poeta da vida, apenas uma mensagem da paz. Paz por estas bombas.
No dia "6 de agosto de 1945", os EUA lançaram a primeira bomba atômica sobre Hiroshima, provocando a morte de 100 mil pessoas.
Esse foi, com certeza, um dos maiores atentados terroristas da História. Não há como esconder, muito menos negar.
Mas, o verdadeiro e único 11 de setembro, assim como o 6 de agosto, mostra que a guerra, o ódio, a ganância, a falta de solidariedade, ou a falta de uma maior sacação do que é a vida em si, são defeitos, mazelas, vergonhas que ainda nos rodeiam voraz e assutadoramente.
Sabemos fazer can�es!
Aqui, colhe-se o que é plantado!
USA e ABUSA
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