Com a palavra, Huxley : Quando atingi a maturidade intelectual e comecei a me perguntar se era ateísta, teísta ou panteísta; um materialista ou um idealista; um cristão ou uma pessoa com opiniões próprias, descobri que quanto mais aprendia e meditava, menos conseguia uma resposta pronta; até que enfim, cheguei a conclusão de que não criei nem ajudei a criar nenhuma dessas definições, a não ser a última. A única coisa em que a maioria dessas boas pessoas concordava era a única que me tornava diferente delas.Estavam bastante certas de que ligar-se a uma determinada "gnose" resolveria mais ou menos o problema da existência; embora tivesse bastante certeza de que eu não havia resolvido, e tinha uma convicção muito sólida de que esse problema era insolúvel.Assim, tomei cuidado, e inventei o que imaginava ser o título adequado de "agnóstico". Isso veio à minha mente como uma antítese sugestiva ao "gnóstico" da história da igreja, que aparentava saber muito justamente sobre coisas que eu desconhecia.
Um agnóstico, afirma Collins em seu livro, diria que o conhecimento sobre a existência de Deus simplesmente não pode ser alcançado.No mesmo livro, há uma passagem que narra um encontro de Darwin com dois ateístas, aos quais teria perguntado por que se chamavam ateístas, e disse preferir o termo agnóstico, de Huxley. Um deles, respondeu-lhe que o agnóstico era um ateísta claramente respeitável, e o ateísta, apenas um agnóstico explicitamente agressivo.
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