TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Vulto

Minha mente exaurida
pede penico.
Joga a toalha.
Clemência.
Mas doutor um comprimido resolve.

Minha mente sorrateira
engana até o pôr do sol
que ultrajado me ataca atrás da nuca.

Quisera no meu quintal tivesse árvores frutíferas.
Uma jaca enorme
a despencar do alto no meu espinhaço.

2 comentários:

Carlos Rafael Dias disse...

Que essa jaca enorme
não seja dura nem macia
Seja gostosa
Como as rimas da poesia
Desse poeta jocoso

Antonio Sávio disse...

Concordo com o Rafael. Versos suculentos.