Nas rodas desta engrenagem que mastiga meus sonhos
No solo deste palco, num ato interminável
Estou a rever a mesma cena burlesca e irascível
Onde me despertam os brados mais medonhos
Quem sou nesta imensa teia de reações bioquímico-sociais?
Sou a sombra misteriosa dentro da bruma
Sou o estalo das ondas sobre as rochas, sou a espuma
Sou os arlequins funestos dos carnavais
Sou o brilho ocre no dente do velho
Sou o escavelho fomento entre as carnes
Sou o todo, o meio, enfim, sou as partes
Que ardem no fogo de vida ou morte deste prélio
3 comentários:
É sempre chato esse negócio de ficar cumprimentando todo mundo pelos escritos de cada um:
"Parabéns pra você!"
"Não. Parabéns para você!
"Não. Parabéns pra você"
Fica parecendo Blog de comadres...
Mas eu nao posso deixar de mandar meu abraço para esse poeta lírico.
Um grande abração!!!
Dihelson Mendonça
Di tem razão... Mas fazer o que ? É dizer ... poema lindo !
O Dhielson tocou em um ponto chave. Seja o que for postado, deve ser lido e comentado quando necessário. Um forte abraço a todos.
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