Na época da ditadura um certo general que me esqueci quem era disse algo assim: se me falar de cultura eu puxo a pistola. Poderia ser de política, de social, de ética, estética, poderia ser filosofia, que ele tinha uma bala na agulha da pistola.
O quê tinha o general de tão audaz. Não gostava de se contrariar, ouvir esbulhos de mentes degeneradas, conviver com os trastes que pelas ruas andavam, menos ainda de saber a origem de tudo isso. O general só via a ordem, sua ordenança, aquela que em si se implantara para jamais mudar.
Para jamais mudar. Nem de argumentos e nem de questionamentos? Com ele era na metralha. Ouso opor-lhe a visão de mundo, uma saraivada de balas viria. Não adiantava a ponderação, um lembrete para perceber que não fora bem aquilo que se disse. Tudo era no pau mesmo. E no tranco e fim de papo.
O quê tinha o general de tão audaz. Não gostava de se contrariar, ouvir esbulhos de mentes degeneradas, conviver com os trastes que pelas ruas andavam, menos ainda de saber a origem de tudo isso. O general só via a ordem, sua ordenança, aquela que em si se implantara para jamais mudar.
Para jamais mudar. Nem de argumentos e nem de questionamentos? Com ele era na metralha. Ouso opor-lhe a visão de mundo, uma saraivada de balas viria. Não adiantava a ponderação, um lembrete para perceber que não fora bem aquilo que se disse. Tudo era no pau mesmo. E no tranco e fim de papo.
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