TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

RECADO PARA O DIHELSON

A torcida do Nilton Saraiva pelo Crato redundou nos monstros sagrados. Muitos não gostaram e o entusiasmo do nosso querido coterrâneo terminou sendo apedrejado. Como senti um certo perigo desde os primeiros comentários, inclusive pelos telegramas em busca de apoio, logo tratei, no que se refere aos monstros e aos sagrados, me posicionar. O Zé Flávio fez o mesmo desde o princípio. Como vi pode não ter sido suficiente.

De qualquer modo concordo que ao se publicar se expõe. Mas não deixa de ser verdade que publicar não é só falar o que vem no sentimento do primeiro momento. Uma boa reflexão não faz nenhum mal. O estilo é de cada um, mas não deixa de revelar o método com o qual trata. Principalmente quando se publicam idéias, poesias, contos, crônicas, a idéia é valorizar o contéudo mesmo. Se formos em busca do personagem que escreve, reduzimos o esforço da postagem.

Por isso acho uma boa regra não ficarmos controlando o comportamento pessoal de ninguém. Por exemplo, sempre tenho a disciplina de ler os textos postados nos dois blogs e não é incomum que comente o que leio. Não todos os textos, até em razão da boa criatividade e grande número de colaboradores nos dois blogs. É impossível comentar tudo e principalmente quando nos sentimos contemplados pelo que os outros já comentaram.

Então estou pedindo a você que não levante a questão da minha contabilidade de comenários. Acho que o conteúdo dos comentários, isso sim. Quanto a Zé Flávio estou muito satisfeito pelo que ele diz quando comenta o que escrevo. Mais satisfeito fico o comentar o que ele escreve, como o que você escreve, por exemplo.

2 comentários:

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Atenção Dihelson: não teria dado este recado se concomitante em que o escrevia tivesse tido tempo de ler o que o Zé Flávio disse na postagem que o originou.

Dihelson Mendonça disse...

Meu Caro Amigo José do Vale,

Cabe a cada um a liberdade de avaliar a real necessidade de se postar ou não um comentário sobre qualquer matéria em qualquer Blog ou espaço físico. A responsabilidade é sempre de quem posta.

Minha pergunta tão somente se baseou numa curiosidade pela admiração ante aquela obra tão grandiosa, mas que já me foi respondida há algumas horas pelo próprio Dr. José Flávio Vieira, e que de há muito eu gostaria de ter perguntado aos dois.

Acho que a postagem de "Monstros Sagrados" do José Nilton Mariano até que foi muito positiva, no sentido da valorização de muitos, senão de todos os "blogueiros" que escrevem, que passam dias e noites a escrever aqui nesses espaços.

A propósito da palavra Blogueiro e Escritor, lembro-me agora, que hoje recebi um comentário no mínimo engraçado sobre essa palavra, que dizia mais ou menos assim em tom de ironia: "Como é bom ser Blogueiro!" ficou impublicado, pois era anônimo, mas bem que merecia uma resposta do tipo:

"Que bom ser Jornalista!"
"Que bom ser Radialista"
"Que difícil dar a última gota de sangue para salvar o que ainda resta da cultura do cariri e que poucos reconhecem!"

Pois muita gente quer colher os frutos sem os plantar. Através da lente da inveja, vê apenas as confraternizações que fazemos, os elogios, e a ajuda de alguns. Não vê por exemplo, que todos nós estamos de fato, trabalhando, construindo e fazendo parte da História da nossa era.

Alguns pensam que as pessoas aqui são tipo uns desocupados que passam o dia a escrever poemas e contos. Nada mais longe da realidade. Todos nós temos trabalhos, muitos se sacrificam, alguns são médicos, outros artistas profissionais, ganhando com o duro suor do rosto alguns trocados para a própria sobrevivência.

Eu creio que com a expansão dos Blogs, e websites do Cariri, a tendência é de estes serem atacados cada vez mais pelos invejosos, e pela concorrência desleal de alguns que sempre desejaram nos passar a perna a todo custo. Aproveito essa postagem em que se fala aqui da liberdade de comentários acerca dos Blogs para externar minha opinião sobre esse episódio também.

Mas voltando ao início, Zé do Vale, como eu falei, era apenas uma mera curiosidade que poderia ter passado despercebida, mas já foi respondida bem antes da sua postagem aqui.

Abraços,

Dihelson Mendonça