TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Repentes - Amasso e descarto , antes da segunda leitura.




Sei fazer "rondelli"
e rigatoni ...
"Rondel"...
não é cordel ...

(Claude explica,
e a gente aplica !)


Meu caminho eu compus
iluminado de luz ...
Passeando nas calçadas
me adentro até nas matas
Procurando pirilampos...
me aposso de outros galhos
no rastreio dos teus passos ...
Nem sempre chego no céu
nem sempre tiro o meu véu
Adormeço nesse sonho
com vontade de outro engano...
Sobrevoar o mundo...
como anjo , como fada,
como bruxa ...
por que não ?
Eu preciso da razão ?


No azeite quente ,
batata do dia a dia...
E a nossa gente ,
quando a vida se entedia ?
Sem precisar esconder
mas desejando aprender
curto a alma feminina
desde o tempo de menina :
Lingerie , brincos
pequenos vícios ...
Poison , coisas de Paris
Hoje tem arroz com pequis...
Que os distantes sintam o cheiro ...
Enriquecido com queijo
e com respingos de chuva.
O meu canto de viúva
garante que é feliz ...
E prova sempre o que diz !

3 comentários:

Claude Bloc disse...

Socorro,

Quem sabe Dihelson
que tanto gosta de rima, ritmo e sincronia...
possa "musicar" este teu poema que é pura alegria...
e que retrata teu dia-a dia.-
Eita! rimou!

Abraço,

Claude

socorro moreira disse...

Tu já chegastes no pedaço , criatura ?
(rindo muito)

Eu fiz por brincadeira ... Bem-vinda a alegria !



Beijo

Domingos Barroso disse...

Socorro, a pura sutileza dos teus versos exaltam de mais belo em tua alma: a liberdade. Tua rima é fascinante por ser repentina e sem pensar e sem pesar.
Lindo.
Abraços.