Ao longo da minha vida tenho conhecido pessoas que se tornaram alvos de minha estima e admiração. São tantas! Uma delas é Policarpo Rodrigues Filho, advogado, Diácono Permanente e Chanceler da Diocese de Crato.
A primeira vez que ouvi falar em Policarpo foi através de uma nota da coluna “Cariri”, publicada aos domingos no jornal “O Povo”, de Fortaleza, de responsabilidade do jornalista Tarso Araújo. O ano era 2005 e a nota dizia:
“GENTLEMAN
O professor Policarpo Rodrigues Filho, um dos assessores do reitor da Urca André Herzog, vem recebendo elogios pela educação e lhaneza no trato com as pessoas. Um gentleman, sem nenhuma dúvida. A propósito, o professor Policarpo é sobrinho-neto do primeiro bispo do Crato, dom Quintino Rodrigues, e é, também, diácono permanente da Igreja Católica.”
Naquele mesmo ano comecei a prestar serviços na URCA, na área de comunicação. E pude comprovar o quão acertadamente o colunista do jornal “O Povo” classificara Policarpo Rodrigues Filho. Nascido em Pacatuba, próximo a Fortaleza, filho do ex-prefeito daquela cidade, Poly (assim o tratamos na intimidade) é uma pessoa simples. Nunca o vi perder a calma nem a serenidade mesmo em momentos difíceis.
Na minha curta passagem pela URCA, ficou a certeza de ter convivido com um homem bom, digno, extremamente honesto, leal, intelectualmente bem preparado (Policarpo ocupa a cadeira do seu tio-avô, Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, no Instituto Cultural do Cariri), mas, sobretudo uma pessoa de atitudes equilibradas e um cristão autêntico.
Seminarista por longos anos – sua formação veio do carisma de Dom Bosco, ou seja, dos Salesianos – Poly deixou o seminário antes da ordenação, optando por constituir uma família. Morando em Teresina, o então arcebispo – hoje Cardeal–emérito de Brasília, Dom José Freire Falcão – enxergando em Policarpo qualidades de bom cristão ordenou-o como Diácono Permanente.
(Para quem não sabe: diáconos permanentes são homens casados ou celibatários que, chamados para seguir Jesus Cristo Servidor, recebem o Sacramento da Ordem do Diaconato através da imposição das mãos do Bispo para exercer o tríplice ministério: da Caridade, da Palavra, da Liturgia).
Dias atrás, minha filha caçula casou na Igreja Católica. Para presidir a cerimônia religiosa convidei o Diácono Policarpo. Poucas vezes, na minha vida, ouvi uma prédica tão bem feita, elegante e concatenada. Sai com a sensação de que não poderia ter escolhido melhor celebrante...
E já que iniciei citando uma nota da coluna “Cariri”, de Tarso Araújo, termino citando outra, esta mais recente, publicada também no jornal “O Povo”:
“CORAÇÃO NOVO
O coração andou fazendo susto a duas personalidades da sociedade cratense. O professor da Urca, Jurandy Temóteo, e o chanceler da diocese de Crato, Policarpo Rodrigues Filho, estão se restabelecendo do pós-operatório para implantação de pontes de safena.”
Poly:
Que o Cristo Jesus – a quem você serve com tanta dedicação – permita que seu coração bata por muitos e muitos anos, para você dar continuidade ao bom trabalho prestado à comunidade cratense, especialmente aos pobres e necessitados.
Um abraço,
Armando
A primeira vez que ouvi falar em Policarpo foi através de uma nota da coluna “Cariri”, publicada aos domingos no jornal “O Povo”, de Fortaleza, de responsabilidade do jornalista Tarso Araújo. O ano era 2005 e a nota dizia:
“GENTLEMAN
O professor Policarpo Rodrigues Filho, um dos assessores do reitor da Urca André Herzog, vem recebendo elogios pela educação e lhaneza no trato com as pessoas. Um gentleman, sem nenhuma dúvida. A propósito, o professor Policarpo é sobrinho-neto do primeiro bispo do Crato, dom Quintino Rodrigues, e é, também, diácono permanente da Igreja Católica.”
Naquele mesmo ano comecei a prestar serviços na URCA, na área de comunicação. E pude comprovar o quão acertadamente o colunista do jornal “O Povo” classificara Policarpo Rodrigues Filho. Nascido em Pacatuba, próximo a Fortaleza, filho do ex-prefeito daquela cidade, Poly (assim o tratamos na intimidade) é uma pessoa simples. Nunca o vi perder a calma nem a serenidade mesmo em momentos difíceis.
Na minha curta passagem pela URCA, ficou a certeza de ter convivido com um homem bom, digno, extremamente honesto, leal, intelectualmente bem preparado (Policarpo ocupa a cadeira do seu tio-avô, Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, no Instituto Cultural do Cariri), mas, sobretudo uma pessoa de atitudes equilibradas e um cristão autêntico.
Seminarista por longos anos – sua formação veio do carisma de Dom Bosco, ou seja, dos Salesianos – Poly deixou o seminário antes da ordenação, optando por constituir uma família. Morando em Teresina, o então arcebispo – hoje Cardeal–emérito de Brasília, Dom José Freire Falcão – enxergando em Policarpo qualidades de bom cristão ordenou-o como Diácono Permanente.
(Para quem não sabe: diáconos permanentes são homens casados ou celibatários que, chamados para seguir Jesus Cristo Servidor, recebem o Sacramento da Ordem do Diaconato através da imposição das mãos do Bispo para exercer o tríplice ministério: da Caridade, da Palavra, da Liturgia).
Dias atrás, minha filha caçula casou na Igreja Católica. Para presidir a cerimônia religiosa convidei o Diácono Policarpo. Poucas vezes, na minha vida, ouvi uma prédica tão bem feita, elegante e concatenada. Sai com a sensação de que não poderia ter escolhido melhor celebrante...
E já que iniciei citando uma nota da coluna “Cariri”, de Tarso Araújo, termino citando outra, esta mais recente, publicada também no jornal “O Povo”:
“CORAÇÃO NOVO
O coração andou fazendo susto a duas personalidades da sociedade cratense. O professor da Urca, Jurandy Temóteo, e o chanceler da diocese de Crato, Policarpo Rodrigues Filho, estão se restabelecendo do pós-operatório para implantação de pontes de safena.”
Poly:
Que o Cristo Jesus – a quem você serve com tanta dedicação – permita que seu coração bata por muitos e muitos anos, para você dar continuidade ao bom trabalho prestado à comunidade cratense, especialmente aos pobres e necessitados.
Um abraço,
Armando
Um comentário:
Caro Poly,
Li, com indizível alegria, seu e-mail, com sua declaração de fidelidade ao Santo Padre, o Papa.
Não poderia ser diferente a sua postura, já que você é um católico coerente e conhecedor da doutrina católica.
Com efeito, ao instituir a Igreja, a partir do Colégio dos Doze Apóstolos, Jesus o quis como um grupo estável e escolheu Pedro(Cefas= pedra, rocha) para chefiá-lo. É fácil compreender essa iniciativa de Jesus. Todo grupo humano precisa ter uma cabeça visível para manter a sua ordem e integridade.
Nenhuma instituição humana sobrevive sem observar esta lei. Jesus Cristo disse: “(...)e sobre esta pedra (ou rocha) edificarei a minha igreja” (...) Mateus 16.
Sobre o Papa, existem duas posições opostas e contraditórias entre os católicos de hoje. Poucos acreditam seriamente na infalibilidade – que é um dogma da Igreja e como tal deve obrigatoriamente ser acatado – mas, ao mesmo tempo, esses católicos mal formados, que mal crêem na palavra do Papa, mesmo quando ele se pronuncia “ex cathedra”, acreditam em tudo que se escreve contra ele.
Por outro lado, os verdadeiros católicos alimentam no coração uma filial devoção ao Santo Padre o Papa, “o doce Cristo na terra”, na expressão de Santa Catarina de Sena.
De modo especial, com relação ao Santo Padre, o Papa, devemos nos conduzir sempre por um grande espírito de Fé, vendo nele sempre o Vigário de Jesus Cristo na terra e ouvir suas palavras como sendo as do Divino Mestre: “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza” (Lc 10,16).
E esta nossa submissão e mesmo devoção ao Santo Padre, o Papa, na teoria e na prática, são necessárias para evitarmos todo o perigo de cisma. Santo Tomás de Aquino nos ensina: "São chamados cismáticos aqueles que se recusam a se submeter ao Sumo Pontífice e aqueles que se recusam a viver em comunhão com os membros da Igreja, a ele sujeitos".
Já o célebre teólogo espanhol Francisco Suarez ensina que há vários modos de se tornar cismático: "sem negar que o Papa é o chefe da Igreja, o que já seria heresia, age-se como se ele não o fosse: é o modo mais freqüente..."
Este, infelizmente, o quadro destes tempos confusos e caóticos...
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