Para Dihelson Mendonça
Por favor, ponha o saco no chão.
Não invada com ruídos a alma do artista.
E prosseguiam os mágicos dedos pelas teclas do piano eletrônico.
Chopin e Hermeto silenciosos.
Hermeto os olhos fechados.
Chopin cantarolando blues.
Nuvens coloridas descortinadas.
Por favor, retire-se e leve consigo seu saco junto.
Não atropele a alma do maestro com ruídos.
E prosseguiam os dedos atordoados de tanta mágica.
Um comentário:
Olá, meu querido Domingos,
Finalmente tenho acesso à internet novamente. Estou ainda em Fortaleza. Mas agora vai ser mais fácil...
ADOREI essa sua lembrança e esse registro poético. Realmente aquele saco barulhento estava me tirando do sério...
E à noite o mesmo dito cujo ainda perguntou depois de um tremendo Blues Chopiniano:
"Você "beirou" a dissonância e colocou elementos do Jazz em Chopin"
Ao que eu sorri e por dentro dizia:
"Beirando,...o Cacê... eu atravessei a nado a dissonância e o Jazz tá rolando desde a primeira música. Com tem ainda gente que consegue nos interromper no meio do show para tentar arrotar conhecimento... rs rs rs
Mas foi lindo, cara! Estou realizado. Foi meus melhores concertos e à noite foi melhor ainda. As palavras de alguns variavam de "extraodinário" a "a encarnação de Chopin"
Ainda houve uma entrevista para TV. Eu não poderia estar mais feliz, e principalmente porque fui prestigiado pela presença de todos vocês, amigos e colegas da internet que conseguimos realizar essa "façanha" de nos encontrar in vivo.
Um grannnnnnde Abraço!
Dihelson Mendonça
Estarei aqui até o dia 26, irei a Guaramiranga.
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