A sirene da petulância ecoou
Correram todos sem olhar pra trás
Deixaram as sandálias
Esqueceram de pegar nas mãos até dos pequenos, parafernália
Tanta gente ainda a fugir do apito, só um alarme
Às vezes as comportas nem abrem
E ainda hoje eu vi o rio
Mesmo volume, ameaça nenhuma,
Uma travessura, não sabotagem
Dedo de criança danada no botão da usina
E pííí...pííí...pííí...
E rapidinho na cidade evacuadas as avenidas
Por um instante pensei que ao invés do apito
Um tambor ecoando batuques
E as pessoas correriam dançando, pelo menos
Quando o susto é pequeno
Menos enfartes
4 comentários:
Marta F.
achei seu texto instigante. você parece que não é das que correm esbaforidas quando ouve a sirene. o batuque seria ótimo mas "batuque na cozinha sinhá não quer".
Uma curiosidade: você não tem uma prima alemã chamada Cristiane?
Mauício, desculpe, vejo agora que comentaste, bom encontrá-lo...sou eu a sinhá? No credo, no, nem gosto de cozinha, prefiro as mesas postas, não ias me confundir com uma sinhá, certo?
Bem, faz tempo que encontrei a prima, na adolescência, me ensinou umas coisas numa sessão de cinema e sumiu.
E fique à vontade para dar ao F. o nome que lhe aprouver, conto com a sua criatividade.
Abraços bem-vindos.
ok. pensei que você tinha se irritado com a minha pergunta. as pessoas do blog são tão sem senso de humor que tudo vira intolerância. quanto a sinhá foi uma referência indireta aos apelos às boas maneiras feitos por uma moça? senhora? tudo mensagem cifrada. decifra=me ou te ...
abraços
KKKKK...devore-me, querido. Eu deixo.
Postar um comentário